O estado também registrou alívio de 57,5 entre julho e agosto.
Bombeiro – Foto: Secom-MT
O estado de Mato Grosso registrou em agosto o menor número de focos de calor dos últimos 15 anos, com 2. 626 focos de calor. A última vez que o mês registrou queda recorde foi em 2009, quando foram cadastradas 2. 326 famílias, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Entre agosto deste ano e do ano passado, o alívio foi de 65,8% nacionalmente.
“O alívio é resultado de um período proibitivo para o uso de incêndios severos e investimentos no governo de Mato Grosso que garantem que os bombeiros possam ter um melhor desempenho nesses meses que exigem mais atenção devido às condições climáticas. Somos muito mais apoiados pelo Estado do que em gestões passadas”, disse o comandante do Batalhão de Emergência Ambiental (BEA), tenente-coronel Marco Aires.
Desde 2019, foram investidos mais de R$ 105,9 milhões. Os recursos permitiram, por exemplo, inaugurar o BEA, onde está localizado o centro de rastreamento por satélite de alta tecnologia, com uma plataforma capaz de gerar dados mais precisos, o que se traduz em ações de combate mais efetivas.
Já para os meses de setembro e outubro, a corporação recebe ainda mais reforço com 174 brigadistas para atuar no combate aos incêndios florestais em 28 municípios de Mato Grosso. O resultado será publicado no Diário Oficial da próxima terça-feira (5).
“A contratação desses brigadistas será vital para que o Estado possa suportar de forma inteligente a era da proibição do uso normal do fogo. Eles são nossos maravilhosos aliados nesses meses críticos. Juntos vamos garantir a preservação da fauna e flora. de Mato Grosso”, disse o comandante do BEA.
menores de 13 anos
O conhecimento do Inpe também indica que julho também registrou registros inteligentes em relação a séries antigas. Em julho deste ano, foram registrados 1. 453 focos, o menor número desde 2011, quando foram registrados 1. 099.
Redução de 57,5%
Entre julho e agosto, que são os dois primeiros meses da era de proibição do uso normal do fogo, o estado reduziu em 57,5% o número de focos de calor no território mato-grossense. A comparação se refere ao mesmo período de 2022. de acordo com dados do INPE.
Neste ano, o estado registrou 4. 079 focos de calor em dois meses. Já em 2022, foram 9. 618 famílias no mesmo período.
Entre os biomas, a Amazônia registrou o maior relevo, com 64,3%. Foram 2. 540 focos de calor em 2023, contra 7. 124 focos de calor em 2022. In Cerrado, o relevo é de 39,8%, com 2. 453 focos no ano passado e 1. 498 focos quentes. Este ano. Por fim, no Pantanal, o número se manteve sólido com surtos ao longo dos dois anos.
Período de bloqueio
Desde 1º de julho, o uso de chaminés em espaços rurais está proibido, de acordo com o Decreto nº 259/2023. O documento declara emergência ambiental entre os meses de maio e novembro, o que permite mobilizar os esforços do governo para salvar o país e o combate aos incêndios florestais e os contratos e aquisições necessários para a época de maior risco de incêndios florestais.
Para combater incêndios florestais e desmatamento ilegal, o governo está investindo R$ 77,4 milhões neste ano, um crescimento de 29% em relação ao ano passado, quando investiu R$ 60 milhões.