Mato Grosso do Sul é o terceiro estado mais evangélico do Brasil, segundo estudo

Mato Grosso do Sul está entre os seis estados brasileiros com maior número de igrejas evangélicas, com 100 mil habitantes, segundo o cientista político Víctor Araújo, pesquisador associado do Centro de Estudos das Metrópoles (CEM), ligado à FAPESP.

O estado é o 3º com maior número de igrejas evangélicas, com um número de igrejas superior a 60 por cem mil habitantes. Seguem-se Rondônia, São Paulo, Distrito Federal e Minas Gerais, cuja presença coincide com uma população de cem mil igrejas evangélicas.

O estado brasileiro com maior número de evangélicos é o Espírito Santo, seguido pelo Rio de Janeiro. Nesses dois conjuntos da federação, o número de igrejas com 100 mil habitantes é superior a 80.

No outro extremo, dizem, estados nordestinos como Ceará, Maranhão, Piauí e Rio Grande do Norte têm menos de 20 igrejas por 100 mil habitantes.

O estudo registrou o estilo de vida de 109,5 mil igrejas evangélicas de outras denominações no país, ante cerca de 20 mil em 2015. Predominam os pentecostais (48. 781 igrejas). Uma das razões para isso é o enfraquecimento do catolicismo, que perdeu sua magnitude com a formação das periferias urbanas após o êxodo rural.

“Eram populações católicas, mas as paróquias estavam nesses locais e foram ocupadas temporariamente por evangélicos, que têm estruturas menos rígidas, às quais a cultura da orla externa se adaptou melhor”, diz Araújo. O Vaticano também não deixou espaço para a posição de liderança de mulheres em cargos de liderança, uma moção liderada por evangélicos.

A Lei 10. 825/2003 liberou a criação, organização e funcionamento de organizações, permitindo que os evangélicos abrissem mais templos com novas denominações. “A lei deu um impulso maravilhoso a um procedimento que já havia começado na década de 60”, diz o pesquisador, também ligado à Universidade de Zurique (Suíça).

A consolidação do protestantismo no Brasil, a partir da primeira igreja evangélica registrada, em 1922, foi lenta. Em 1960, oficialmente existiam apenas 18 igrejas de projeto evangélico no Brasil. Daquele ano até 1980, o total foi mais de 170 vezes maior, alcançando a marca 3. 087. (Com conteúdo do Estadão)

Com a redução da vacinação contra diversas doenças, Campo Grande será beneficiada com uma campanha de multivacinação que terá início e se estenderá até o dia 23. Chegada de uma nova subvariante da variante Ômicron da Covid-19 e baixa procura pela vacina bivalente contra a doença na capital.

Julio Croda, infectologista e pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), ressalta que as campanhas de vacinação são extremamente importantes, basicamente porque o estado tem baixa cobertura vacinal.

A queda na vacinação tem sido notada em todo o país, no entanto, em alguns estados e capitais brasileiras a retomada da política de vacinação já começou, o que ainda não é observado em MS.

No caso da vacina contra a Covid-19, por exemplo, apenas 30% da população elegível recebeu a dose bivalente, uma vacina moderna que se opõe a variantes da doença.

Croda também ressalta que a Covid-19 é como a gripe e que quer ser reforçada a cada ano em termos de vacinação. Além disso, há uma subnotificação de casos da doença, basicamente por 3 pontos conforme os testes. .

“Primeiro, a administração pública parou de testar. Em segundo lugar, outras pessoas passaram pelo serviço público para fazer o teste, especialmente com aqueles sintomas gripais leves, então esses casos leves não estão realmente sendo rastreados e notificados. O terceiro ponto é o autocontrole, que também não é comunicado ao poder público, por isso não sabemos o número real de casos”, alerta o infectologista.

Hoje, a vacina bivalente contra a Covid-19 está disponível em 51 Unidades Básicas de Saúde (UBS), em horário de expediente, no Corpo de Bombeiros Central e na Escola de Clínicas da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Na dúvida, a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) pede que as pessoas entrem em contato com a unidade mais próxima de sua residência.

Uma política baixa também pode levar ao reaparecimento de doenças que foram eliminadas por algum tempo, diz a diretora de vigilância física da Sesau, Veruska Lahdo, que lida principalmente com coqueluche; Desde 2021, nenhum caso foi registrado na capital. registrou uma queda notável na vacinação.

“É uma doença grave, principalmente em crianças pequenas e menores de 2 anos. Ela atinge o trato respiratório, então o usuário tem tosse seca, possivelmente teve febre e o contágio se deve ao contato com as secreções do paciente”, alerta o superintendente.

A Bolívia, país fronteiriço com Mato Grosso do Sul, sofre constantemente com um surto de coqueluche, doença que pode ser prevenida por meio da vacinação. Em 2022, a taxa de vacinação contra a coqueluche foi de 79% na capital, conforme informou o Ministério. da Saúde, ou seja, 95%. Neste ano, a política de vacinação contra a doença está em 35%.

Um homem conhecido como Ramão Caballero, de 44 anos, foi resgatado em estado grave após realizar um controle com uma motocicleta e bater em um poste na comunidade Vila Danúbio Azul, em Campo Grande (MS), na última sexta-feira (1). Ele morreu no domingo (3).

Ramão Caballero fez um test drive com a moto antes de comprá-la. No entanto, ele perdeu o controle do veículo e bateu de frente com o poste. Devido ao impacto do acidente, o capacete foi dispensado. Os dados são da Polícia Militar.

A esposa e o filho, uma criança de 1 ano e 6 meses, estavam no local no momento do acidente. A vítima foi socorrida inconsciente e em estado grave. Ele foi transferido para a Santa Casa de Campo Grande, onde foi diagnosticado traumatismo craniano.

No domingo (3), Cabellero morreu em decorrência de uma parada cardiorrespiratória, segundo nota enviada pela academia.

Segundo as autoridades, o homem não tinha carteira de habilitação CNH (Permissão Nacional para Dirigir). Não se sabe se ele estava dirigindo a toda velocidade.

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