O secretário de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), Marcelo Werner, afirmou nesta terça-feira (5) que a onda de violência que assola o estado é resultado de uma guerra entre movimentos. Ele afirmou isso durante coletiva de imprensa realizada para fazer um balanço das movimentações feitas nos bairros Alto das Pombas e Calabar, em Salvador, onde outras 17 pessoas foram feitas reféns e 7 suspeitos morreram apenas nesta segunda-feira (4).
Inicialmente, o primeiro-ministro relatou apenas cinco mortes em confrontos com policiais militares. O fator foi atualizar a reunião entre o governo e a imprensa, para explicar a situação. Os bairros continuam com um dispositivo de segurança reforçado nesta terça-feira e várias instalações. Desde o dia do tiroteio, ainda há preocupações, como segurança e saúde. As condições começaram na tarde de sexta-feira (1), mas se intensificaram no fim de semana.
“A guerra de facções é a principal culpada do crime e da violência em nosso estado e, por isso, temos realizado movimentos cirúrgicos e expressos, fortalecendo a polícia, a inteligência e os meios para salvá-los cada vez mais movimentos como esse, que é a política terrorista. que precisam ser implementadas em nosso estado”, disse Werner.
De acordo com o Ministério da Segurança Pública, 6 fuzis, 8 pistolas e 3 granadas foram apreendidos somente nesta segunda-feira. da operação”, disse Werner.
Segundo o secretário, os ataques foram realizados por meio de “uma facção (que) mostrou exército e praticou o terror, não só para desafiar as forças de segurança, mas também para galvanizar o pânico, a violência e o terror entre a população que vive nesta região. “”. No entanto, o apelo da organização não é divulgado para não inspirar atividades criminosas.
Ainda na conferência de imprensa, o comandante-geral do primeiro-ministro, coronel Paulo Coutinho, informou que houve vários confrontos entre polícias e suspeitos e que, na fuga dos homens, a população foi feita refém. No primeiro confronto que ocorreu, logo houve uma tomada de reféns, onde libertamos 10 reféns. Infelizmente, tivemos sucessivos confrontos em que 7 combatentes da resistência foram levados, mas também prendemos 8 americanos relacionados ao crime. “
Assustados com a insegurança, muitos outros deixaram as casas onde moravam. O coronel lamentou o fato e explicou que essas atitudes são “efeito colateral de qualquer ação dessa natureza (violência)”. “Em primeiro lugar, nos solidarizamos com esses aspectos. E o estabelecimento está lá. As forças de segurança estão presentes e vamos continuar! A Polícia Militar existe para servir e, acima de tudo, resguardar a vida dos cidadãos”, disse.
Intervenção federal
No domingo (3), a janela de um apartamento no 13º andar de um prédio foi atingida por uma bala perdida no bairro da Graça, vizinho à região. Ninguém ficou ferido, mas o morador ficou assustado.
Na manhã desta segunda-feira (4), um tiroteio preocupou os moradores e ocorreu no início da tarde. Ambos os incidentes precederam a tomada de reféns na região. Imagens feitas por testemunhas mostram a polícia circulando pelo domínio à tarde. Outros têm o som de tiros. veja abaixo
Diante de tantos acontecimentos, o secretário de Estado foi questionado em entrevista coletiva sobre a opção de intervenção federal no estado. Nesse sentido, Marcelo Verner foi direto: “De jeito nenhum. Demonstramos isso através dos movimentos feitos este ano. Não só os movimentos, mas também os números que temos, os investimentos, as movimentações de inteligência mostram que estamos à frente e lutando contra o cenário do nosso Estado”.
Na manhã desta terça-feira (5), o governador Jerônimo Rodrigues realizou uma reunião com a alta gestão da Segurança Pública Estadual (SSP), para acompanhar e comparar as movimentações recentes no combate às organizações criminosas na capital, bem como planejar operações policiais de longo prazo.
Além dele, o vice-governador Geraldo Júnior, o chefe da SSP, Marcelo Werner, o subsecretário de pasta, Marcel Oliveira, o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Paulo Coutinho, a delegada-geral da Polícia Civil, Heloísa Brito e o secretário de Estado de Justiça e Direitos Humanos, Felipe Freitas, e as secretarias estaduais de Governo.
Sobre a assembleia e o conteúdo da assembleia, Marcelo Verner explicou que o governador discutiu medidas de prevenção à criminalidade para a proteção dos homens e mulheres da Bahia.
“O governador acompanha e dá diretrizes, define objetivos, pede que a gente tome movimentos expressos, movimentos de inteligência, movimentos de integração, movimentos que são promovidos em relação à complexidade que é a proteção pública e movimentos que envolvem também outras secretarias”
Ao contrário de segunda-feira, as lojas com publicidade abriram na terça-feira. No entanto, os estabelecimentos de ensino continuam a suspender as suas atividades. Segundo dados da Secretaria Municipal de Educação (Smed), 1. 042 escolares estão fora das aulas. Não há previsão de retorno.
Os envolvidos são: o Complexo Assistencial Nossa Senhora de Fátima, a Casa da Amizade, Professor Antônio Carlos Onofre e os Centros Municipais de Educação Infantil Tertuliano de Góis e Calabar.
A Escola Estadual Evaristo da Veya, localizada na Avenida Garibaldi, na mesma região, abriu normalmente, embora tenha registrado baixa frequência, segundo a Secretaria Estadual de Educação. A reitoria da Universidade Federal da Bahia (UFBA) tem o retorno das atividades.
Em nota, o estabelecimento disse que está “acompanhando de perto o cenário de segurança vivido nas últimas horas na cidade”. Além disso, a Administração afirmou que “se for obrigatório, a Universidade tomará as medidas obrigatórias e as comunicará à comunidade”.
Segundo o coronel do primeiro-ministro, novos confrontos continuam. No entanto, não há informações sobre feridos, reféns ou prisões.