Lutadores de Jiu-Jitsu que estupraram 7 mulheres em Mato Grosso do Sul usaram cocaína e maconha

Presos por uma série de estupros em Mato Grosso do Sul, os lutadores de jiu-jitsu Erberth Santos de Mesquita, campeão mundial da modalidade, e André Pessoa, confessaram à polícia de São Paulo que usaram drogas antes de estuprar prostitutas no SevenArray, em Campo. Grande e Três Lagoas, entre os dias 21 e 24 deste mês. O que resulta dos testemunhos dos combatentes é que se acusam dos crimes de que são suspeitos.

Os combatentes foram parados em um pedágio na rodovia Castello Branco quando seguiam em direção à capital, São Paulo. Neles, a polícia encontrou cerca de 24 celulares e dinheiro. Eles foram detidos na recepção.

O delegado da Polícia Civil de Boituva, Carlos Antônio Antunes, disse que os combatentes culpavam as mulheres pelos estupros. Eles chegaram a dizer que a bebida que bebiam no local era fortificante. As vítimas, segundo apuração da Deam (Comissão Especializada de Atendimento à Mulher), disseram ter sido agredidas e ameaçadas de morte.

“Eles estavam em Mato Grosso do Sul para brigar e depois foram para discotecas. Depois de transmitirem com mulheres, pegaram uma faca e roubaram o interior dessa boate”, disse o delegado ao Agora Notícias.

Os combatentes também disseram ao delegado que usaram drogas e culparam as mulheres pelos estupros. “Eles afirmam ter usado drogas. Erbeth diz que usou maconha e André usou cocaína. A todo momento culpam as mulheres, dizendo que o uísque que beberam foi ‘batizado’ (. . . ) e que perderam o controle, não sabiam o que estavam fazendo”, acrescenta Antunes.

Os combatentes serão encaminhados para a delegacia de Três Lagoas. A delegada da Deam (Comissão Especializada de Assistência à Mulher), Analu Lacerda, disse que o pedido de prisão preventiva dos dois combatentes já foi apresentado.

O Jornal Midiamax tentou tocar na defesa dos atletas e no celular de um dos lutadores. As tentativas de contato foram devidamente registradas e a área permanece aberta à manifestação de suspeitos.

Após o campeonato, as duas lutadoras foram até um espaço e contrataram as mulheres em Campo Grande, e quando chegaram na residência, as duas perguntaram se havia outras mulheres ali. Eles responderam que eram apenas os dois.

Assim, um dos lutadores subiu para um dos quartos do andar de cima com uma das mulheres e o outro ficou no chão. Em seguida, um deles foi competitivo e atacou uma das mulheres mandando ela se calar. Ambos estavam de mãos atadas.

Os dois homens foram estuprados e, em seguida, os combatentes invadiram um cofre, levando o dinheiro do dia, cerca de 700 reais, além dos equipamentos de vigilância do lado de fora da casa das vítimas e celulares. Eles disseram que os criminosos estavam em um Fiat Uno.

Durante o estupro, um dos combatentes jogou a camisinha no vaso sanitário e outra camisinha foi apreendida pela polícia.

Informações do Batalhão de Choque indicam que os policiais rastrearam a passagem do carro devido a problemas de fiscalização nas 4 rodovias de Mato Grosso do Sul e mostraram uma trajetória que coincidiu com uma série de estupros contra prostitutas.

Em Lagoas, um dos autores havia contratado uma mulher de 24 anos por meio de um site. Ao chegar no local onde a jovem mora com as amigas, o rapaz a acompanhou por meio de outro rapaz.

Eles foram até o quarto e, no banheiro, o rapaz pegou uma faca escondida na roupa e ameaçou a jovem para impedir o ato. Ele ainda enfiou a lâmina da faca nas costelas da vítima.

Ao sair do quarto, a jovem descobriu que os agressores haviam trancado as amigas no quarto, ameaçando-as com uma arma e roubando o dinheiro delas, que chegava a R$ 1. 200, além dos documentos que levavam nas malas.

Eles fugiram a pé, levando também 7 celulares. O caso é registrado como roubo e estupro. Na delegacia, a jovem apresentou a página online onde o rapaz a havia alugado, seu perfil e impressões das conversas para alugar serviços.

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