Até agosto deste ano, a produção própria de energia solar atingiu 881,7 MWh (megawatts-hora) de capacidade instalada em residências, comércios, indústrias, casas rurais e prédios públicos em Mato Grosso do Sul, ou cerca de 113. 955 conjuntos coletores com tecnologia fotovoltaica no estado. .
Segundo relatório da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), elaborado pela equipe de coordenação estatística da Semadesc (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação), a expansão da energia elétrica ultrapassa 88%.
E segundo o conhecimento da Absolar (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), já são mais de 3 milhões de torneiras atendidas por geração fotovoltaica no Brasil.
Além disso, o volume de geração de energia solar no país ultrapassou 23 gigawatts (GW). O país ainda tem cerca de 2,1 milhões de sistemas solares fotovoltaicos instalados em telhados, fachadas e pequenos terrenos. Desde 2012, os novos investimentos somaram aproximadamente R$ 115,8 bilhões, que geraram mais de 690 mil empregos acumulados nesse período, distribuídos em todas as regiões do Brasil, e representam um ganho de R$ 30,2 bilhões para os cofres públicos.
Nicola Brandão, especialista em energia fotovoltaica, explica por que a energia fotovoltaica é menos destrutiva para o meio ambiente.
“A energia solar é uma energia renovável não poluente. Embora nossa matriz elétrica hoje seja composta basicamente por água, em tempos de escassez hídrica e pouca chuva acabamos obrigados a recorrer a recursos térmicos, que vêm de combustíveis fósseis. Então, quando decidimos contribuir para a energia solar, fotovoltaica ou uma usina fotovoltaica, essa necessidade é aliviada, os recursos hídricos podem ser protegidos um pouco, e os tanques podem ser mantidos mais altos, como se a ponte solar funcionasse como uma bateria que ajudaria a manter os tanques mais cheios.
Além disso, Brandão também afirma que investir em energia solar é um investimento que traz benefícios econômicos a longo prazo, sendo uma energia mais barata.
“Sabemos muito bem que a energia aumenta a cada ano. Aumenta ainda mais do que a inflação. Então você paga no valor atual em torno de R$ 0,24, uma pequena instalação para uma pequena residência. E embora hoje você pague R$ 0,90 para o corretor de uma marca, você terá uma cobrança ainda maior e essa cobrança vai aumentar com o passar dos anos. Então é uma vantagem muito grande, principalmente em relação à economia”, conclui.
Atualmente, Mato Grosso do Sul é o nono estado do Brasil em produção de energia solar, enquanto Campo Grande é a terceira cidade entre todos os municípios brasileiros.
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