Modificação do hino de Santa Catarina será debatida em audiência pública: “nada representativo”

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O Projeto de Lei (PL) que modifica o hino de Santa Catarina será tema de audiência pública na Assembleia Legislativa do Estado (Alesc), nesta terça-feira (15). Segundo a Alesc, trata-se de uma etapa no calendário que visa substituir a letra do hino catarinense.

A audiência toma posição por meio da Comissão de Educação, Cultura e Esporte, a partir das nove horas da manhã, no Plenário Deputado Paulo Stuart Wright. De acordo com a Alesc, a Mesa Diretora da Câmara tramitou legalmente a ata e, após o debate, será instalada uma comissão especial de gestão. A equipe será formada por meio do Parlamento e de representantes dos setores cultural, artístico e musical para delinear a forma de um festival público ao som do novo hino, se necessário.

Segundo o deputado Ivan Naatz (PL), o hino existente, seguido de lei estadual de 1895, há 128 anos, “não é nada constitutivo e desconhecido da maioria da população”. Segundo o parlamentar, a carta existente foi criada para constituir Santa Catarina.

“Temos um desafio com o nosso hino, foi escrito para atualizar o hino nacional após a Proclamação da República e buscamos extinguir qualquer ligação com o império. Esse hino torna-se indistinto e, por algum motivo, tornou-se o de Santa Catarina. Não é sobre a nossa história. “

Naatz defende que a letra do novo hino deve necessariamente abordar questões como a perspectiva turística, histórica, geográfica, econômica e cultural das regiões de Santa Catarina.

O público será aberto ao público em geral e receberá como visitantes especialistas no palco da música erudita e popular, além de reprovadores dos setores culturais e artísticos do Estado. Um dos participantes será José Henrique Nunes Pires, bisneto do compositor da letra do hino existente e poeta Horácio Nunes Pires. É coordenador do Departamento de Artes Culturais da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

No texto original do projeto, a justificativa do artigo afirma que a carta é “abolicionista” e, portanto, “não representativa”. Nas redes sociais, comentários alertaram que a substituição do hino não era semelhante à Proclamação da República, mas ainda à assinatura da Lei Áurea, que representava a abolição da escravatura no Brasil.

“A cadeia de escravos estava quebrada.

E nesta nação

Todo menino é corajoso

Todos corajosos, um cidadão”

“Mudar o hino de Santa Catarina, 131 anos depois, tem o único objetivo de apagar uma cultura que celebra o fim desse crime bárbaro contra os negros”, disse o presidente do PSOL de Florianópolis, Leonel Camasão, nas redes sociais.

O deputado Naatz, no entanto, refutou as acusações. Nosso hino não tem nada a ver com Lei Áurea. Quando diz que quebraram as correntes do escravo, é escravidão, é Portugal. O hino é sobre liberdade em relação a Portugal”, disse.

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