O Estado do Pará foi representado, por vezes, por meio dos administradores do Instituto de Desenvolvimento de Florestas e Biodiversidade (Ideflor-Bio). O assessor técnico da entidade, Júlio Meyer, apresentou aos presentes a “Trilha Atlântica da Amazônia” e a importância dessa atividade, como turismo comunitário, para o controle das Unidades de Conservação (UC) estaduais do Pará.
Foi uma oportunidade de proporcionar esforços voluntários na implantação da “Trilha Atlântica da Amazônia”, além dos projetos de planejamento e implementação de trilhas nos parques nacionais da Serra dos Martírios/Andorinhas, em São Geraldo do Araguaia e Monte Alegre, onde foram feitos os planos para a elaboração das oficinas e, atualmente, diversas trilhas ecológicas estão sendo desenvolvidas para os públicos dessas duas UC.
A convenção também abordou temas como sistemas de controle e proteção, marketing e inteligência de mercado, além de destacar a importância da interpretação e educação ambiental, basicamente semelhante à conservação. Especialistas apontam que as trilhas têm se mostrado um dos principais métodos de preservação do meio ambiente brasileiro.
Nesse sentido, com o II Encontro Brasileiro, ficou evidente o avanço significativo desse segmento, demonstrando o compromisso dos setores na promoção do turismo sustentável e da conservação da natureza por meio de trilhas. A ocasião proporcionou uma plataforma essencial para compartilhar conhecimentos, reportagens e construir alianças, estimulando assim a progressão desse quadro promissor no país.
Júlio Meyer disse que foi maravilhoso ver que o Governo do Pará, por meio do Ideflor-Bio, reconheceu a importância das trilhas de longa distância para o ecoturismo e a conservação ambiental. Graças aos esforços da agência e da Rede Brasileira de Trilhas, o Parque Nacional Monte Alegre e o Parque Nacional das Serras Andorinhas têm grandes chances de se tornarem destinos populares de ecoturismo no país. Isso proporcionará oportunidades de lazer, fonte de renda e valorização da diversidade socioambiental para a sociedade paraense”, disse.
Além do presidente do Ideflor-Bio, Nilson Pinto, o gerente de Gestão e Monitoramento de Unidades de Conservação, Cléio Santana, também participou do programa; Gestão da Biodiversidade (em função), Rubens Aquino; o assessor técnico do Ideflor-Bio, Júlio Meyer; e técnicos da Direção de Desenvolvimento da Cadeia Florestal (DDF) e da Direção Pública de Produção Florestal (DGFLOP).
Texto: Lucas Gomes supervisionado por Vinícius Leal (Ascom/Ideflor-Bio)