Um novo ciclone pode atingir o Rio Grande do Sul e há previsão de chuvas intensas

A semana começa com uma fiscalização no Rio Grande do Sul, que ganhou mais um alerta de ciclone por excesso de chuva para esta semana. A previsão da MetSul para esta segunda-feira (11) é que chova o dobro da média antiga para o mês, entre 3 e 4 dias.

De acordo com as previsões meteorológicas, o acúmulo de chuvas deve ser maior nas regiões centro, oeste e sul do Rio Grande do Sul, com valores que, em apenas 3 ou 4 dias, ficarão entre a média e o dobro da média antiga de chuvas para o mês.

Este será o terceiro episódio de chuvas intensas no Rio Grande do Sul neste mês, “marcado até agora por chuvas com volumes muito superiores aos gerais no Rio Grande do Sul”, que já causaram a morte de outras 42 pessoas. em consequência do ciclone extratropical e das fortes chuvas dos últimos dias.

O tufão que atingiu o Rio Grande do Sul atingiu o pico entre 3 e 4 de setembro, com um acúmulo entre duzentos mm e 400 mm que atingiu grande parte da região norte do Rio Grande do Sul, segundo dados da MetSul. Uma estação pessoal chegou a registrar 390 mm na região de Passo Forto.

A estação oficial do Instituto Nacional de Meteorologia, em Passo Fundo, registrou o maior volume em 24 horas para o mês de setembro desde o início das medições, em 1913, com 164,4 mm até as 4 da manhã. Cruz Alta, com conhecimento desde 1912, que registra 160,8 mm em 2quatro horas até as nove da manhã do quarto dia.

No dia 7 de setembro, fortes chuvas atingiram as cidades gaúchas, oeste e Campanha. Pelotas e Rio Grande superaram suas médias históricas de chuva em questão de horas, o que também levou a alagamentos no componente sul do Rio Grande. do Sul, informa a MetSul.

O excesso de chuvas com ciclone no Rio Grande do Sul se deve ao fenômeno El Niño que se intensifica e começa a penetrar no território com “alta intensidade”.

“Há meses vem sendo alertado que as chuvas vão se acumular principalmente no Rio Grande do Sul no último inverno e primavera, com episódios de chuvas excessivas, alagamentos e temporais comuns”, disse a MetSul.

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