Três em cada dez cidadãos de Campo Grande perdem a “vaga na fila” no SUS por falta de dados ou por não atualizá-los.

Milhares de pessoas em Mato Grosso do Sul esperam todos os dias por uma ligação que possa adiantar a agulha ou até mesmo resolver um desafio físico que as atormenta há meses, como a cirurgia de catarata, um exame para verificar a causa da dor excruciante no joelho. ou para remoção de um cisto.

De acordo com levantamento realizado pela SES-MS (Secretaria de Saúde do Estado de Mato Grosso do Sul), há 57. 612 procedimentos eletivos indexados no “Projeto Saúde MS: Mais Saúde, Menos Filas”. Destes, 15. 044 são procedimentos cirúrgicos e 42. 568 são testes diagnósticos.

Em Campo Grande, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) estima que cerca de 12 mil procedimentos eletivos estejam atrasados. A maior demanda é por cirurgias, como hérnias, vesícula biliar, oftalmologia, ortopedia e pediatria.

Mas há também o outro aspecto, quando o paciente não é descoberto ou simplesmente não comparece para o procedimento. Esse índice em Campo Grande de outras pessoas perderem “vaga” na fila é de 30%, segundo a Sessau.

O ministério diz que o número de pessoas na fila oscila, mas tende a aumentar. O tempo de espera para uma consulta, exame ou cirurgia especializada varia de acordo com a vontade do paciente e do serviço oferecido, sendo o máximo grave e urgente. instâncias com precedência sobre outras.

Uma das outras pessoas em Campo Grande à espera de cirurgia é Renata Ventura de Oliveira, de 42 anos, que aguarda há 4 anos por uma cirurgia para retirada do útero devido a fortes dores e sangramento semelhante ao da endometriose.

Ele precisa trocar as toalhas várias vezes ao dia e diz que seu caso já passou por vários setores da rede pública de ginástica, mas ainda há uma solução.

Renata chegou a aparecer em uma matéria sobre o atraso da operação. Na ocasião, Sesau informou que havia sido feito um pedido de internação no hospital Pênfigo e que ele deveria acionar a unidade para planejar a intervenção. No entanto, a cirurgia da mulher foi concluída até o momento.

“Meus prontuários foram perdidos. Liguei para Sesau e me disseram para verificar com o escritório de vácuo, e depois disseram para verificar com o hospital. Voltei para o hospital e me disseram que ainda não havia nada”, disse.

A Midiamax perguntou à Sesau sobre a posição de Renata na fila para cirurgia, mas não obteve resposta. O país continua aberto a manifestações.

Seja em nível municipal ou estadual, a lista de outras pessoas que perdem a vaga na fila é longa, seja porque não aparecem ou porque as encontram.

No dia 8 de maio, o governo de Mato Grosso do Sul apresentou o programa “MS Saúde: Mais Saúde, Menos Filas”, com o objetivo de ampliar consultas, exames e cirurgias em todas as localidades e reduzir filas para procedimentos eletivos.

Na ocasião, foram anunciados 45 milhões de reais dos cofres estaduais e 7,9 milhões de reais dos cofres federais. Quatro meses após a publicação do projeto, a SES-MS observa que há um “índice de absenteísmo reflexivo”.

Solicitou-se aos pacientes que comuniquem a impossibilidade de comparecer ao procedimento para que ele seja adiado. O paciente que não comparecer e não tiver ausência justificada é retirado da fila e o procedimento recomeça.

Além disso, a SES-MS explica que a comunicação é estabelecida com outros prazos em Campo Grande e no interior. Na capital, há um atraso mínimo de dez dias corridos para marcar uma consulta e, nos casos imagináveis de prazos menores, o Core (Complexo Regulador Estadual) entra em contato com o paciente e o informa da consulta em Campo Grande.

Os pacientes são informados por meio da Central de Regulação Municipal com base nos dados fornecidos pelo Core/SES.

“É obrigatório manter atualizados dados como telefone, endereço e cartão do SUS, o que pode ser feito em academias ou serviços municipais de ginástica”, informa a ata.

Segundo Sesau, a fila para procedimentos eletivos em Campo Grande é para cirurgias, como hérnia, vesícula biliar, oftalmologia, ortopedia e pediatria.

A SES-MS informa que no Projeto MS Saúde: Mais Saúde, Menos Filas, o maior número de procedimentos procurados é o ortopédico.

No entanto, o edital também considera as especialidades de oftalmologia, otorrinolaringologia, cirurgia vascular, cirurgia geral, ginecologia, urologia e cirurgia reparadora.

A lista de espera para 42. 500 exames diagnósticos é longa e inclui ressonância magnética com contraste, ressonância magnética (sedação), tomografia computadorizada, endoscopia, densitometria, eletrocardiograma, ecocardiograma transtorácico e ultrassom.

Essa organização também inclui eletroencefalograma, eletroneuromiografia, cateterismo cardíaco, colonoscopia, estudo urodinâmico, Holter de 24 horas, punção aspirativa por agulha fina, polissonografia, tensão e varredura.

A SES-MS informou que há uma convocação reprimida devido à pandemia de Covid-19 para procedimentos que foram realizados em 2020 e 2021.

Para quem faz fila para um procedimento na rede pública de ginástica, o importante é que os pacientes mantenham seu cadastro, como endereço e telefone, atualizados quando vão a uma academia.

A Sesau iniciou uma campanha para que outras pessoas que aguardam um procedimento possam atualizar seus dados.

No portal do Minha Saúde, é possível acompanhar o andamento do pedido: https://campograndems. labinovaapsfiocruz. com. br/portalPaciente/login/#/

Informações podem ser obtidas ligando para a Ouvidoria pelo telefone 3314-9955 ou para a academia mais próxima.

Campo Grande aderiu ao programa Mais Saúde e Menos Fila para “aliviar” a lista. Alguns dos procedimentos já começaram na Santa Casa, Hospital São Julião e Pênfigo.

Além disso, a Sesau informou em nota que tem intensificado “as relações com hospitais e prestadores de serviços com o objetivo de ampliar a oferta para garantir um atendimento suficientemente bom à população”.

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