O LinkedIn e terceiros usam cookies essenciais e não essenciais para fornecer, proteger, analisar e nossos serviços, e para mostrar anúncios aplicáveis (incluindo tarefas e postagens de tarefas) dentro e fora do LinkedIn. Saiba mais em nossa política de cookies.
Selecione Aceitar para consentir ou Recusar para recusar cookies que não sejam para este uso. Você pode atualizar suas possíveis opções a qualquer momento em suas configurações.
FLORIANÓPOLIS, 01/09/2023
O Startup Summit 2023 terminou há uma semana e dentro do ecossistema catarinense, os últimos dias têm sido um pouco de ressaca, mas isso é bom. Eventos paralelos, reuniões de negócios e horários de networking, lançamentos de trabalhos e participação em apresentações entre startups e investidores drenaram a aptidão física e intelectual de muitos dos principais players desse mercado no estado.
Mas, além de toda a euforia dos acontecimentos (e exaustão), é hora de analisar o que essa concentração de pessoas e entidades importantes em Florianópolis por quase uma semana inteira significou para o ecossistema.
Afinal, o que SC mostrou ao país nesta tão esperada semana?
Primeiro, visibilidade qualificada, nacional e até no exterior. A Cimeira de 2023 registou a maior percentagem de visitantes estrangeiros (44%) desde a primeira edição, em 2018; os estados emissores mais sensíveis foram SP (11%), SR (8%), RP (6%) e MG (4%). E talvez a próxima edição atraia um volume ainda maior, dependendo da repercussão do artigo publicado na Forbes após o evento, destacando a contribuição de Santa Catarina. para o mercado brasileiro de geração”. A cidade se tornou o motor do boom tecnológico do estado, basicamente com foco em modelos B2B”, disse a correspondente brasileira Angélica Mari, que esteve na cidade.
No Estadão, o colunista Felipe Matos – que conhece o ecossistema de startups da ilha desde as primeiras iniciativas, há mais de 10 anos – destaca que o Summit “trouxe muitos sucessos, como a integração com o Floripa Conecta, a exposição de 1. 000 startups em todo o país, o departamento de conteúdo entre blocos para gerar pela manhã e à tarde com conteúdo e exposição”.
No dia de abertura, no dia 23, também foi transmitido o documentário “Ecossistemas de Inovação”, pintura da Prosa Press que percorreu o país, agregando Florianópolis, para proporcionar os principais ambientes tecnológicos brasileiros.
Na mesma tarde, foi publicado um ranking entre lideranças locais – do mercado e do governo – mostrando que a capital catarinense ficou em primeiro lugar no ranking de competitividade municipal de 2023. O estudo, realizado pelo Centro de Liderança Política (CLP), destaca as localidades com maior probabilidade de fornecer público de qualidade no Brasil. Floripa terminou em quarto lugar em 2020 e assumiu a liderança neste ano, superando São Paulo e Barueri (SP) no top 3. Outras cidades catarinenses também foram incluídas no ranking: Balneário Camboriú (13º) e Blumenau (15º).
Também são geradas perspectivas de negócios para o ecossistema nacional. Uma estimativa inicial dos organizadores do evento mostra que, somente neste entre orçamento e startups do programa 1k Startups, há uma oportunidade de investimento de curto prazo (2023/2024) de aproximadamente 48 milhões de reais.
O mercado global estuda outro mantra que repercutiu no Centrosul por 3 dias. A ACATE anunciou uma filial no Canadá e uma parceria com um hub na Alemanha, enquanto delegações dos mercados norte-americano e europeu reservaram espaço em seu estande. Para quem busca inspiração para a leitura, La Cumbre viu o lançamento de um novo livro sobre literatura econômica brasileira, Bridge to the World, uma consultoria prática para ajudar empresas de ponta a se internacionalizarem.
“É algo que vem sendo falado há muito tempo no ecossistema: temos que pensar globalmente, não apenas vender internamente, mas vender para o mundo, quem está lá e temos que ser donos”, disse Daniel Leipnitz, ex-presidente da ACATE. e Sapiens Parque, é um dos organizadores do livro.
Que Florianópolis e Santa Catarina atingiram um ponto alto nos dias antes e depois do Startup Summit é óbvio, mas também é o momento certo para perceber como (e como) o ecossistema pode manter esse desenvolvimento.
Em seus discursos, o governo estadual e lideranças municipais mostram alinhamento, o que gera credibilidade junto aos investidores. Mas até que ponto a perspectiva tecnológica dessa região se traduz bem na vida da população catarinense?Promover mecanismos legais para inspirar a inovação, como um sandbox; investir orçamento em legislação de inovação já criada, mas com recursos limitados; Transformar as cidades em ambientes de controle de novas tecnologias, como laboratórios vivos, também exige um primeiro passo por parte do poder público.
O inverno das startups provou a verdade para muitos futuros unicórnios no Brasil e no mundo. Santa Catarina ainda gerou seu exemplar – ao contrário do que aconteceu em Curitiba, por exemplo – mas, ao mesmo tempo, suas principais startups passaram por condições constrangedoras como as outras 123 passaram.
Uma pesquisa do Observatório do Sebrae deu outra boa notícia ao mercado, destacando uma expansão de 49% no número de startups neste ano, atingindo apenas cerca de 2 mil CNPDs com esse perfil. Mas a diferença entre Florianópolis e as demais principais cidades do Brasil O estado é um fato a se avaliar: a capital concentra cerca de 40% do volume de startups, mais que o dobro de Joinville e Blumenau juntas. Se analisarmos as perspectivas econômicas de outras regiões, como Chapecó, Itajaí e Criciúma, que representam apenas 3% do volume de startups no estado, isso mostra o quanto o empreendedorismo de ponta pode avançar nesses polos.
O ecossistema catarinense, por um lado, é muito forte (devido à presença ativa das entidades, do mercado, da perspectiva de capacidades e da qualidade de vida). Por outro lado, apresenta fragilidades visuais, como seu papel limitado no mercado brasileiro, a escassez de capital para administrar as perspectivas de expansão e a falta de sabedoria por parte de outros mercados globais.
Comparado a outros ecossistemas brasileiros e latinos, Santa Catarina impressiona. Mas ainda há um longo caminho a percorrer, e o burburinho criado através da Cimeira desempenha um papel vital nesta evolução.
ACOMPANHE AQUI OS DESTAQUES DO EVENTO NA COBERTURA DA SC INOVA