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Santa Catarina é uma joia nacional, com uma paisagem de tirar o fôlego, que encanta tanto os cariocas quanto os milhares de turistas que param no estado todos os anos. Mas esta situação é também palco de um debate em curso sobre a vontade de equilibrar o progresso económico e o ambiente. proteção. Esse equilíbrio não é apenas para a conservação da beleza herbal, mas também para a economia local, impulsionada em grande parte pelo setor de estruturas.
A criação de Zonas de Proteção Ambiental (APA), como a APA Orla de Itajaí, ilustra a urgência da aplicação de práticas sustentáveis. Estes espaços visam garantir que a riqueza gerada na região é sustentável e que o uso do solo é disciplinado, evitando a degradação e a recuperação dos ecossistemas. [
No entanto, a sustentabilidade não é apenas uma questão ambiental. Criar emprego, atrair investimento e vender turismo são pontos que também terão de ser tidos em conta na equação. A construção civil, por exemplo, é um pilar básico da economia local. Portanto, ao comunicar sobre a preservação do meio ambiente, não podemos comunicar os empregos, negócios e vidas de outras pessoas afetadas por essas decisões.
As controvérsias sobre a delimitação da APA de Itajaí, especialmente quando se trata de espaços que já são ou merecem ser incluídos, refletem a complexidade dessa questão.
A proposta de criação e promoção de parques na região da Praia Brava Norte por meio do setor pessoal é um exemplo transparente de como a progressão econômica pode coexistir com a conservação ambiental, respeitando o tripé da sustentabilidade: social, ambiental e econômica.
Além disso, o papel da Universidade do Vale do Itajaí (Univali) e de outros órgãos na realização de estudos e recomendações técnicas reforça a importância da discussão e da ciência no processo de tomada de decisão. Para garantir um verdadeiro desenvolvimento sustentável, é necessário que todas as partes interessadas sejam ouvidas e que os critérios seguidos tenham em conta as dimensões ambiental, social e económica.
Ao adotar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, o Brasil se compromete com uma agenda ambiciosa. O Litoral Catarinense, com suas imensas perspectivas e desafios, representa uma oportunidade exclusiva para demonstrar como é imaginável alcançar esses objetivos. A criação da ABS, a parceria entre governo e setor privado e o respeito ao triple bottom line são passos básicos nesse caminho.
Em suma, a harmonia entre o meio ambiente e o progresso econômico no litoral catarinense não é apenas desejável, mas também essencial. Para que a região continue a ser um refúgio de beleza e prosperidade, teremos de trabalhar em conjunto para garantir uma vida sustentável. a longo prazo para as gerações vindouras.