Incêndios em Mato Grosso do Sul diminuíram 22% em meses

A intensa onda de calor em Mato Grosso do Sul exige a intervenção de 168 bombeiros no Pantanal de Corumbá, cidade que lidera o ranking de estados com incêndios nos últimos dois anos. Na comparação de janeiro a setembro de 2022 com 2023, o estado reduziu em 22,79% o número de focos registrados.

O conhecimento é do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), de 1º de janeiro a 20 de janeiro, que registra 1. 551 focos de incêndio neste ano contra 2. 009 no ano passado. Corumbá registrou 281, o que corresponde a 18,1% entre os demais municípios do estado. Somente em setembro, a cidade registrou 52 focos via satélite.

No ano passado, Corumbá teve 3 vezes mais incêndios, 669 em nove meses, ou 33,3% entre outros municípios. Porto Murtinho ocupa a segunda posição na classificação estadual entre as localidades que mais sofreram com o número máximo de incêndios no período de referência, com 314. O Pantanal foi o bioma mais afetado, com 975 focos, seguido pelo Cerrado, com 844, e pela Mata Atlântica, com 190.

Comparando os últimos 3 meses de 2022 a 2023, os números passam de 925 entre julho e setembro do ano passado para 763 neste ano, o que corresponde a 21,22%. Apesar do alerta de onda de calor no Centro-Oeste, julho é o mês com o maior índice, 482 no ano passado e 386 neste ano.

Entre os conjuntos de conservação do estado com os maiores focos em um raio de cinco quilômetros, o Parque Piraputanga responde por 39% dos registros. Em seguida, aparecem as rodovias panorâmicas APA (Área de Proteção Ambiental) de Mançoeiras com 13% e Xodó do Vó Ruy com 13%. .

Entre as terras indígenas, Ti Ñande Ru Marangatu, na comunidade Guani Kaiowá, em Antônio João, concentra 26,1% dos espaços com focos de calor. Ti Yvy-Katu, na Japorã, possui 19,6%.

Nesta quarta-feira (20), a região enfrenta temperaturas 5°C acima da média antiga, com risco de morte por hipertermia, quando o quadro não atinge mais a temperatura máxima. Corumbá pode chegar a 45°C.

Todas as 79 cidades estão em alerta, válido até às 18h. Domingos (24). O tempo indica que nos próximos dias as cidades podem atingir temperaturas recordes de 43 a 45°C.

De acordo com a meteorologista do Inset Helena Balbino, a massa de ar quente e seco se deve à obstrução atmosférica, que predomina principalmente nos graus superiores da atmosfera e dificulta a entrada de frentes frias.

“A umidade e o calor da região máxima equatorial permanecem no componente oeste máximo da América do Sul. Em boa parte do Brasil, essa bolha de ar quente e seco permanece”, disse.

Diante do alto risco, as queimaduras prescritas estão suspensas até 31 de dezembro. A resolução se refere às análises meteorológicas por meio do Cemtec (Centro de Monitoramento Meteorológico e Climático).

O governo estadual indicou que a vigilância continua sendo realizada, além de bombeiros, bombeiros, ONGs e serviços públicos, tecnologia de drones, vigilância por satélite por meio de convênios com a Nasa -empresa do governo americano–, PF (Polícia Federal), Inpe e Imasul. , bem como tecnologia de navegação, conhecimento e inteligência sintética.

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