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29/09/2023 11:14, atualizado em 29/09/2023 11:43
Ana Priscila Azevedo, presa por participação em golpes de Estado, apresentou denúncia à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre condições criminais. Ele denunciou violações de direitos humanos na área criminal depois de passar 8 meses em confinamento solitário. Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape-DF), a medida obrigatória é “proteger a integridade física” do infrator.
“Até poucos dias atrás eu estava confinada em confinamento solitário, sem direito a tomar sol. Fiquei doente, comi mal e minha imunidade caiu, como esperado. Nunca me comportei mal. Sem meu advogado, provavelmente ainda estaria em isolamento hoje, embora saiba que nossa lei não prevê tais sanções”, disse a deputados da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF).
As comarcas prometeram solicitar à Seape dados sobre a prisão do golpista e a Comissão de Direitos Humanos, presidida por Fábio Félix (PSol), prometeu investigar os processos judiciais movidos por meio do autor da ação. Em Mettropoles, a Secretaria informou que Ana Priscila deu entrada na Penitenciária Feminina da Cidade do México (PFDF) no dia 11 de janeiro e “se separou da população criminosa para proteger sua integridade física e mental, respeitando as regras de segurança da unidade”.
“Além disso, foram preservados todos os direitos constitucionais inerentes às pessoas detidas na fórmula penitenciária, bem como a participação nas atividades que todas as pessoas reeducadas por meio da administração devem ter. “
Convocada pela ala bolsonarista, Ana Priscila chegou a se declarar em meio a boatos de que teria sido infiltrada de esquerda nos violentos protestos. Como ela não foi presa sem demora depois de 8 de janeiro, a própria direita se opôs à líder, acusando-a de ser uma “infiltrada” que agiu atribuindo crimes a apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Isso gerou indignação e ameaças.
A tese, no entanto, foi refutada por Ana Priscila, que afirmou que já havia criticado Bolsonaro, mas colocou em perspectiva.
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“Esse vídeo é transmitido como se fosse atual, mas é fundamental explicar que essas declarações são de 2018, 2019. Na época circulou um artigo em que Bolsonaro declarava que não era anticomunista e que Hugo Chaves era uma esperança. Eu tenho a ideia de que ele seria o infiltrado, que usaria as Forças Armadas lá, o Exército Brasileiro.
Ana Priscila continuou seu discurso protegendo o ex-presidente. ” Os anos se passaram e eu entendi o que Bolsonaro estava dizendo, que isso era coisa do passado, que ele estava alinhado com o conservadorismo. E até comecei a amá-lo e respeitá-lo como chefe de Estado, presidente. da República”, disse.
Atualmente preso, o acusado também considerou que a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) estava “inerte” no dia 8 de janeiro. Segundo ela, a empresa “certamente não fez nada”.
“O que eu vi foi uma polícia inerte que certamente não fez nada. Nasci e cresci em Brasília e nunca vi a Praça dos Três Poderes sem motorista. Não há polícia. Nunca percebi que, na história, isso nunca aconteceu. “A polícia não fez nada, eles estavam inativos, viaturas e policiais foram parados. O que eu vi foi um pequeno contingente, procurei uma única barreira, simples, pouquíssimos policiais.
O golpista acusou o Exército de manter os protestos golpistas em frente ao quartel-general.
“Os campos estão montados há tanto tempo sem que ninguém diga o contrário. Por isso, ousamos pensar que éramos bem-vindos. Foi o suficiente para um soldado nos dizer que tínhamos de sair e que iríamos embora. Pelo contrário, várias outras pessoas pediram a continuidade da mobilização popular”, disse em sua declaração inicial.
Ana Priscila mantinha canais no Telegram com mais de 50 mil participantes, incentivando invasões. Mensagens recebidas pelo Metrópoles mostram o movimento violento em direção ao golpe em grupos liderados por mulheres.
As equipes mudavam constantemente de nome, eram excluídas por ordem judicial e retomavam a ação “do zero”. Ana incitou e manifestantes de direita enviaram fotos de armas, ameaças e planos para 8 de janeiro.
As mensagens mostravam evidentemente o objetivo de invadir prédios públicos, como apesar de tudo o que aconteceu naquela data, e o controle do depositante na quinta-feira, que nega essa posição. Os bolsonaristas escreveram: “Ana, fique escondida, você é uma peça-chave” e “Você é nossa heroína, luz, abriu nossos olhos e pintou nossos corações de verde oliva”. Em outro momento, gritaram: “Está na hora de invadir os Três Poderes”, “Invada com caminhão, quebre tudo”.
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