Mais de uma parte dos 50 municípios com maior valor de produção agrícola do Brasil estão localizados em Mato Grosso. Juntos, os 26 municípios de Mato Grosso movimentaram R$ 115 bilhões, segundo conhecimento compilado por meio do Observatório de Desenvolvimento da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), fundado a partir de conhecimento divulgado pelo Instituto de Geografia e Estatística do Brasil (IBGE), ocupa o primeiro lugar no ranking e se consolida como a capital do agronegócio brasileiro. Gerou R$ 11,5 bilhões. É seguido por Campo Novo do Parecis (R$ 8,2 bilhões). ) e Sapezal (R$ 8 bilhões).
A lista inclui ainda Nova Ubiratã, Nova Mutum, Diamantino, Primavera do Leste, Campo Verde, Lucas do Rio Verde, Querência, Campos de Júlio, Canarana, Ipiranga do Norte, Brasnorte, Paranatinga, Tapurah, Tabaporã, Itiquira, Porto dos Gaúchos, Santa Rita do Trivelato, Sinop, Gaúcha do Norte, Vera, Nova Maringá e São José do Rio Claro.
De acordo com o coordenador do Observatório de Desenvolvimento da Sedec, Vinicius Hideki, os principais produtos da produção mato-grossense continuam sendo soja, milho e algodão. No entanto, o governo pretende estimular outras cadeias produtivas por meio de um programa de diversificação de culturas, que vem sendo desenvolvido ultimamente por meio da secretaria.
“Mato Grosso pode ir além das grandes commodities e alcançar uma terceira safra consolidada. O governo e a Aprofir (Associação dos Produtores de Feijão, Leguminosas, Cereais Especiais e Irrigantes de Mato Grosso) divulgam um estudo através da Universidade Federal de Viçosa e da Universidade de Viçosa.
Um estudo do engenheiro agrônomo da Sedec Fábio Braga Peixoto mostrou que o estado possui cerca de 6,7 milhões de hectares de pastagens aptas para conversão em lavouras. Os dados constam no Plano de Agricultura de Baixo Carbono (ABC) de Mato Grosso. Secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda disse que a situação para os próximos anos é de expansão ainda maior diante das políticas em andamento do estado. Um acúmulo de 45% na safra até 2030, sem querer esclarecer nada, apenas reconvertendo espaços de pastagem e aumentando a produtividade. Focamos não só no setor produtivo, mas também em garantir que a riqueza chegue a todas as regiões, incentivando outros municípios a investirem em outras culturas como feijão e leguminosas, gergelim, trigo e amendoim”. Ele está estressado.