Em uma década, a Cidade do México registrou 5. 000 casamentos entre pessoas do mesmo sexo

Métropolesmetropoles. com

26/09/2023 19:30 , atualizado em 26/09/2023 19:30

Enquanto a Câmara dos Deputados debate se os cartórios de registro civil podem realizar uniões homoafetivas no Brasil, o Distrito Federal registrou 5. 566 casamentos civis desse tipo desde 2013. Este número mostra o progresso nos últimos 10 anos. Em 2013, por exemplo, havia apenas 42 registros sindicais nos cartórios de registro civil do DF.

O tema foi discutido nesta terça-feira em audiência pública no Congresso Nacional. Nesta quarta-feira, às 10, a votação do PL vai tomar posição na Comissão de Seguridade Social, Assistência Social, Criança, Adolescente e Família da Câmara dos Deputados. Se aprovado, o projeto segue para a Comissão de Direitos Humanos e ainda precisa passar pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) antes de ser levado ao plenário, quando na realidade o martelo provavelmente não seria tocado.

Para o advogado e cientista político Nauê Azevedo, a atribuição é inconstitucional e contrária ao entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o assunto. “O casamento civil é uma forma de contrato. Os indivíduos não seriam possivelmente excluídos da cobertura contratual do casamento civil por razões que não estão no âmbito da lei, mas são uma questão de opinião ou crença. Teremos que impedir a mistura de estabelecimentos devotos e estabelecimentos do Estado”, disse.

As uniões civis são permitidas no país desde 2011, mas são contabilizadas desde 2013, quando o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) proibiu os cartórios de registro civil de se recusarem a solenizar casamentos homoafetivos. De lá para cá, o número de sindicatos industriais no país no Distrito Federal foi 14 vezes maior.

De janeiro a dezembro de 2022, foram registradas 627 uniões civis. Nos primeiros sete meses de 2023, a Cidade do México já registrou 312 casamentos entre pessoas do mesmo sexo, o que corresponde a mais de um por dia. O conhecimento é da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen).

Nesta terça-feira (26/9), o Projeto de Lei 5167/09 entra no calendário da Comissão de Família. Os parlamentares debateram se as relações entre pessoas do mesmo sexo equivalem ao casamento ou à vida familiar. Atualmente em análise, o texto inclui a medida no Código Civil.

O advogado Nauê Azevedo ressalta que, se a medida for aprovada, os 5. 566 casais acumulados na Cidade do México para garantir a segurança jurídica não poderão perder os direitos já adquiridos. ” A lei não pode voltar atrás, voltar no tempo, atacar um ato já feito. Se o casamento é o melhor de acordo com a lei da época, percebo que, por ordem da Constituição, ele não pode ser desfeito. “

O deputado distrital ativista pelos direitos LGBT, Fábio Felix, afirmou na audiência pública que aconteceu na comissão nesta terça-feira (26/9), como convidado e sob pressão que a tarefa visa dar continuidade ao que foi conquistado.

“A tentativa de aprovar essa atribuição tem um único objetivo: atacar nosso status familiar, atacar nossos direitos civis, desqualificar nossos relacionamentos, diminuir nosso papel na sociedade”, disse.

Em julho, o parlamentar formalizou a união civil após sete anos de relacionamento.

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