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19/09/2023 02:49, atualizado em 19/09/2023 02:49
O Governo do Distrito Federal (GDF) fará parceria com pessoas físicas para organizar o Carnaval 2024. É o que afirma o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, do Metrópoles Entrevista. Veja a íntegra:
O secretário afirmou que uma organização em funcionamento estava sendo preparada para revisão antecipada. ” Quero avançar em projetos para trazer mais transparência, para poder atrair recursos, para poder buscar alianças e, estar disposto a aliviar a carga sobre o Estado e fazer alguma maior sustentabilidade monetária e orçamentária”, disse o dirigente.
“Este ano o Carnaval foi financiado por meio do FAC [Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal], parecer, emendas parlamentares e recursos do próprio governo”, acrescentou. “Então temos um parâmetro e temos que falar sobre esses valores. “”E envolver o setor pessoal nesse processo, sejam eles empreendedores, basicamente das pessoas ou mesmo de fora, operadores, enfim, outras pessoas que precisam envolver quem precisa contribuir”, completou.
O secretário informou que já havia parceiros interessados no modelo. Nos próximos dias, a criação de um órgão executor será publicada no Diário Oficial do Distrito Federal. Os movimentos da organização devem estabelecer regras para a organização do evento. A princípio, o Ministério do Governo, Cultura e Economia Criativa, Segurança Pública, Saúde, Legal DF e o setor pessoal terão que participar.
“[Com] quem organiza o Carnaval no Distrito Federal, o bloco, o bloco, as escolas de samba e por aí vai”, disse Abrantes.
O setor privado pretende acumular recursos para o evento que reúne cerca de 1,5 milhão de pessoas nas ruas do Distrito Federal, segundo informações da secretaria. A estratégia é que o investimento seja feito por meio de quem tem capital para organizar as festas. A medida é vista com bons olhos pela secretaria, que vê a capitalização dos recursos como um obstáculo seguro.
Segundo Abrantes, o orçamento é maior para completar todas as pinturas do Teatro Nacional, que se divide em 3 salas: Villa-Lobos (grande), Marinos Peña (intermediária) e Alberto Nepomuceno (pequena).
“Villa-Lobos é duas, 3 vezes mais caro que Martins Peña pela sua complexidade, pela extensão da Villa Lobos, pelo impacto, pela temática acústica, enfim, há uma série de nuances e pontos principais que exigem muita atenção. Recurso que queremos captar”, disse.
A reforma da Sala Martins Peña do Teatro Nacional está orçada em R$ 60 milhões, e o custo total das obras gira em torno de R$ 250 milhões. A reabertura está prevista para dezembro de 2024.
No dia 1º de setembro, o GDF anunciou a criação do Fundo de Política Cultural do Distrito Federal (FPC-DF), para o qual o setor pessoal e o governo federal vão destinar recursos.
“É um vasto fundo não contabilístico, alheio à conta central do Estado, que permite, entre outras coisas, arrecadar recursos da forma mais variada possível. Para se ter uma ideia, até mesmo um particular, se você quiser fazer uma doação para o Teatro Nacional, você pode fazer; um usuário legal pode; organizações estrangeiras podem; Emendas parlamentares distritais e federais, sequer mencionadas. Isso torna imaginável ser financiado em linhas de financiamento”, explicou.
Com o fechamento do Teatro Nacional, o secretário ressaltou a importância da gestão do ramo com espaços culturais emergentes. “Tenho de encontrar uma forma não só de qualificar os que existem, mas também de renovar os que estão fechados e orientei-me para cidades que ainda não têm equipamentos culturais públicos”, disse sob pressão.
Abrantes, presidente da Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab), antes de assumir a direção do Ministério da Cultura e Economia Criativa, e apontou nessa experiência a descentralização dos serviços culturais do DF.
“Os novos empreendimentos do Minha Casa Minha Vida no Distrito Federal terão, necessariamente, equipamentos culturais. Já é uma lógica que me permite levá-la para as regiões periféricas. Mas os que eu falei para eles, eu tenho que encontrar recursos para que eles possam sair”, disse.
Na entrevista, Abrantes destacou a importância do Teatro Dulcina de Moraes para a cultura da Cidade do México. A construção estava em processo de venda na semana passada, conforme decisão da Justiça Federal. Às vésperas do leilão, a decisão do 18º Supremo Tribunal Federal anulou o procedimento por um problema técnico. A suspensão foi vista como um alívio para os diretores da entidade pessoal.
“Esse é o primeiro passo. Salve o prédio, o teatro, os estúdios, a sala de aula. Esse é o primeiro objectivo. O momento é como fazer, o que fazer com os pertences”, disse.
“E assim fizemos, falamos, articulamos e raramente temos vontade de dizer o que está acontecendo. No entanto, teremos que esperar o momento certo para não sobrecarregar o processo. “Abrantes observou que a secretaria até tem interesse em gerir o espaço, mas as condições orçamentárias e previdenciárias dificultam as negociações.
“Se fosse possível, já usaríamos. Mas no final, entre vontade e força, é possível. Temos muito a fazer”, disse.
A Lei Paulo Gustavo vai conceder R$ 48 milhões ao Distrito Federal para investir no setor cultural, somando a produção de longas-metragens e curtas-metragens, séries de internet, além da melhoria das salas de cinema, a recuperação de acervos e a publicação de livros sobre o setor audiovisual, por exemplo.
O secretário informou que o valor ainda não foi liberado porque terá que passar pelas “burocracias necessárias” para viabilizar o setor. “Quando o governo elaborou o orçamento de 2023, esse dinheiro mal aparecia em nenhum lugar do país. “Aí o recurso chegou no meio do ano, mas não havia uma rubrica orçamentária para acomodar esse recurso”, explicou.
A previsão é que a verba seja aprovada nesta semana pela Câmara Legislativa do Distrito Federal. Ao incorporar os valores ao orçamento, será possível realizar revisões fatoriais e liberar recursos.
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