Investimento histórico em biocombustíveis e açúcar coloca Minas Gerais na vanguarda da economia verde e sustentável

Em um momento de crescente temor com o planeta a longo prazo, Minas Gerais deve dar um salto na produção de biocombustíveis, ganhando nova importância na economia verde e sustentável. O estado, que já está na vanguarda da transição energética do país, está fortalecendo sua posição como um dos maiores polos de economia verde do mundo. Tudo isso se deve à nova aliança estabelecida entre o Sindicato das Indústrias Sucroalcooleiras e Energéticas de Minas Gerais (Siamig) e o Governo de Minas Gerais, que anunciou no dia 22 de setembro um dos maiores investimentos já registrados na história: biocombustíveis e açúcar, num total de R$ 11,3 bilhões. Esses investimentos serão feitos por meio de 12 empresas do setor, abrangendo outras etapas da cadeia produtiva, do plantio à colheita da cana-de-açúcar. à produção de energia renovável.

A parceria entre o Governo de Minas Gerais e o SIAMIG é um passo histórico para uma economia verde e sustentável. O investimento de mais de R$ 11 bilhões reforça o compromisso do governo com a produção de biocombustíveis, a criação de tarefas e a redução das emissões de combustíveis poluentes.

Esse amplo programa de investimentos e melhorias no setor de biocombustíveis e açúcar inclui a estruturação de um terminal rodoviário e ferroviário que atuará no fortalecimento da logística de transporte da produção, já que Minas Gerais é a segunda maior produtora de açúcar e a segunda maior exportadora do Brasil. Os recursos também serão usados para ampliar a área, modernizar a irrigação, armazenagem, automação e ampliar as instalações comerciais.

Todos esses investimentos não só aumentarão a produtividade, mas também estimularão o emprego em Minas Gerais. A expectativa é que pelo menos 1. 600 empregos diretos sejam criados, revitalizando a economia do estado, especificamente na região do Triângulo Mineiro.

Um dos principais debates globais é sobre a transição energética. Em busca de maior sustentabilidade, esse conceito engloba a evolução dos padrões de produção, distribuição e consumo de energia. O objetivo é transformar o sistema energético existente, baseado em combustíveis fósseis, em um estilo construído a partir de energias renováveis, como energia elétrica e biocombustíveis. Nesse contexto, destacam-se o Brasil e, especificamente, Minas Gerais.

Minas Gerais já é um dos maiores produtores de etanol do Brasil, com 93% de sua produção destinada ao mercado interno. O Estado possui 36 estabelecimentos comerciais do setor sucroenergético, sendo 22 localizados no Triângulo Mineiro, compreende cerca de 108 municípios produtores de cana-de-açúcar e emprega cerca de 180 mil pessoas, direta e indiretamente. Os grupos produtivos de Minas Gerais também contribuem particularmente para a economia por meio da produção de açúcar, 76% do qual é exportado, basicamente para Ásia e África.

Além de impulsionar a produção de biocombustíveis, os investimentos terão um efeito positivo no meio ambiente, promovendo a descarbonização da economia e uma transição ambientalmente responsável. Segundo dados da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais (Semad), o efeito positivo da ingestão de etanol na redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE) é significativo. De 2003, quando os carros flex foram introduzidos no Brasil, até dezembro de 2022, o consumo de etanol contribuiu especialmente para o alívio. de mais de seiscentos milhões de toneladas de CO2 equivalente na atmosfera. Em comparação com a olina combustível, o etanol tem um alívio de até 90% nas emissões de CO2, apresentando-se assim como uma opção mais amiga do ambiente. Isso fortalece o etanol como combustível renovável, limpo e autossustentável.

De acordo com o programa Renovabio, iniciativa nacional que visa ampliar a produção de biocombustíveis, em termos de previsibilidade e sustentabilidade ambiental, econômica e social, por meio da certificação de produção e da emissão de créditos de descarbonização (CBIO), Minas Gerais já

atingiu um volume de 7,8 bilhões de litros qualificados, o que equivale a aproximadamente 9,6 milhões de CBIO gerados a partir do etanol mineiro. Ou seja, desde 2020, o setor sucroenergético de Minas Gerais evitou a emissão de 9,6 milhões de toneladas de CO2 na atmosfera. Atualmente, o estado tem 33 unidades autorizadas.

Além dos biocombustíveis, o setor sucroenergético também desempenha um papel vital na produção de eletricidade, com usinas gerando cerca de 2,6 GWh a partir de palha e bagaço de cana, respondendo por 14% da produção de bioeletricidade do Brasil. 27% do consumo residencial em Minas Gerais.

Para mais informações sobre produção, investimentos e a importância do setor de bioenergia em Minas Gerais, www. siamig. com. br.

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