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A investigação do Fogo Cruzado, recebida pela Pública, contabiliza mais de 1. 300 civis mortos nas mãos da polícia
Na época, o governador Cláudio Castro (PL) negou que tenha sido uma chacina, mas um “efeito colateral” da operação. “Infelizmente, é um efeito colateral da operação. Não comemoramos esse tipo de morte, no entanto, a polícia está fazendo o seu trabalho”, disse Castro após reunião com o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, cujo objetivo era tratar de operações policiais nas favelas. Rio de Janeiro e a letalidade policial.
Somente entre os dias 4 e 22 de setembro deste ano, outras 21 pessoas foram mortas em cinco chacinas policiais em Salvador e região metropolitana. Desde julho de 2022, foram quatro massacres que deixaram 159 mortos e seis feridos.
Os investimentos que este governo e os anteriores fizeram no combate à violência, segundo o especialista Dudu Ribeiro, cofundador da Iniciativa Negra e coordenador executivo da Rede de Observatórios de Segurança da Bahia, não têm contribuído para o socorro policial na prática. letalidade”. De fato, nos últimos anos temos notado uma intensificação dessa violência policial que resulta em uma letalidade que está ligada a mais de um elemento: as péssimas opções possíveis dos últimos governos para fortalecer, por exemplo, [policiais] especializados. “, do que o militarismo, mas também para posicionar mais recursos nos conjuntos que têm a maior taxa de letalidade.
Após a morte de Leite Júnior, na mesma noite, o suspeito de atirar no sargento, sua esposa e seu cunhado foram mortos por uma equipe da Polícia Militar do Batalhão Especializado de Polícia Interna (Bepi), da qual faz parte. De acordo com a Secretaria de Defesa Social (SDS), os 3 homens estavam armados em um veículo e não obedeceram a ordem de parada.
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