Policial que investigou banho de sangue depõe nesta quinta-feira: “Vestígios de ódio”

Métropolesmetropoles. com

14/09/2023 12:09 , Atualizado em 14/09/2023 16:24

Nesta quinta-feira (14/9) continua a audiência de 4 dos cinco réus presos por sua participação no caso conhecido como o maior banho de sangue do Distrito Federal. Além das outras 11 pessoas que prestaram depoimento nesta quarta-feira (13/9), outras 8 testemunhas serão ouvidas agora. A audiência faz parte de um rito jurídico que auxilia o juiz de paz no caso de o acusado ser levado a júri popular.

O crime, que chocou o país, matou outras 10 pessoas do mesmo círculo familiar entre dezembro de 2022 e janeiro de 2023, em Planaltina, e resultou na prisão de outras cinco pessoas suspeitas de envolvimento no caso. no banco: Gideão Batista de Menezes, Horácio Carlos Ferreira Barbosa, Carlos Henrique Alves da Silva e Carlomam dos Santos Nogueira.

A primeira a ser chamada a depor nesta quinta-feira — a 12ª testemunha ouvida — foi o menor que foi preso por envolvimento no crime no ano passado. O rapaz começou a dizer que havia sido chamado pelos réus para ajudá-lo a se mudar, mas acabou recuando. e pediu para ficar em silêncio.

Ele está detido em um centro de menores e afirma ter sido ouvido por meio da Vara da Criança e do Adolescente.

A segunda testemunha que apareceu naquele dia foi um oficial da Polícia Civil de Goiás. O investigador contou como foi feita a investigação do crime e como a polícia de Goiás ficou preocupada com a situação.

O policial explicou que ligou após as equipes descobrirem o carro carbonizado de Elizamar em Cristalina, no GO. Na ocasião, ele informou que outro veículo, em Unaí, Minas Gerais, também havia sido encontrado carbonizado, na mesma data.

Posteriormente, as forças de segurança dos dois conjuntos da federação trocaram e souberam dos desaparecimentos.

Naquele momento, a PCDF convocou e depois os grupos trabalharam juntos para localizar os atores dessa barbárie.

Um agente da PCDF, lotado na 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá), é a terceira testemunha a depor. O delegado disse que os autores disseram que o crime foi motivado por meio do círculo de parentes da fazenda, mas o investigador acredita que o crime tem “vestígios de ódio”.

Segundo o delegado, a investigação aponta Gideão como o culpado do crime. Um discurso de Horácio até ajudou nessa conclusão. Conforme a PCDF informou, logo após sua prisão, Horácio teria dito aos investigadores que poderia confessar, mas que tinha que falar com Gideão primeiro.

A testemunha aproveitou que o caso começou a ser atendido até o 6º DP após o registro do boletim de ocorrência sobre o desaparecimento de Elizamar e seus filhos, disse ainda que os policiais substituíram as linhas de investigação quando conheciam o carro da vítima, com os corpos queimados dentro.

Segundo ele, câmeras de segurança e o próprio Google tiveram papel fundamental na solução do caso. As gravações indicavam quem eram os suspeitos e a empresa norte-americana ajudou a revelar a localização dos telemóveis dos arguidos. cativeiro e todos os procedimentos realizados através do acusado.

Conforme relatado pelo agente, Carlomam apresentou, entre as motivações do crime, que Marcos havia pedido a Horácio e Gideão a morte do próprio irmão. No entanto, a dupla descobriu mais tarde que, após o assassinato, Marcos planejava matar os dois.

O policial disse não saber se o pedido existia, mas disse acreditar que a história apresentada a Carlomam o inspirou a participar do crime, “para provar que Marcos não é uma pessoa inteligente”.

A testemunha também apontou que a PCDF recebeu informações de que o irmão de Marcos teria tentado vender a fazenda embaixo da mesa, o que teria irritado Marcos. Apesar da denúncia, a polícia abriu uma investigação.

A quarta testemunha ouviu um oficial do GOCP. Diretamente, o investigador disse que começou a investigar o caso após localizar um carro carbonizado pertencente a Elizamar.

Após identificar o proprietário, o policial entrou em contato com familiares do cabeleireiro e, em seguida, com a PCDF de Brasília.

Junto com outros policiais, ele trabalhou na investigação do crime. A testemunha ainda relatou que fazia parte da equipe que localizou o cativeiro onde as vítimas estavam. Lá, encontrou vários celulares envoltos em papel alumínio, além de colchões. e roupas femininas.

O site o descreveu por meio do funcionário do OGCP como um “ambiente insalubre”.

A quinta testemunha ouvida pediu para depor em sigilo.

O crime terminou com o assassinato de outras 10 pessoas da mesma família, entre dezembro de 2022 e janeiro de 2023, em Planaltina. A fazenda onde moravam algumas das vítimas, avaliada em R$ 2 milhões, no Itapoã, é apontada como a motivação do assassinato. criminosos para matá-los.

A execução dos 10 assassinatos durou 18 dias. Para a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), os autores do banho de sangue formaram uma associação criminosa armada.

Quatro dos réus – Gideão Batista de Menezes, Horácio Carlos, Fabrício Silva Canhedo e Carlomano dos Santos Nogueira – enfrentam uma série de crimes com penas cumulativas de até 340 anos de prisão cada. No entanto, no Brasil, o tempo máximo de permanência na prisão ultrapassa 40 anos.

O quinto réu, Carlos Henrique Alves da Silva, conhecido como “Galego”, é pelo assassinato de Thiago Gabriel.

De todos os acusados, apenas Fabrício não será ouvido nesta semana. Sua defesa pediu o arquivamento do caso, que ele aceitou por meio do juiz.

Saiba quem são as vítimas e os réus:

 

O advogado de Marcos é a sexta testemunha a ser ouvida. O profissional explicou que representou Marcos em movimentações relacionadas à área e que a última audiência neste caso ocorreu em dezembro do ano passado, poucos dias antes das mortes.

Segundo o advogado, Marcos estava disposto a deixar a fazenda caso pagasse pelas “benfeitorias” que havia feito no local. A vítima, segundo o profissional, havia apresentado uma proposta aos herdeiros do terreno, mas não aceitou.

O advogado disse ainda que Marcos sai da fazenda e entrega para Horácio.

Durante seu depoimento, o advogado afirmou que em pelo menos três ocasiões Horácio o abordou para questioná-lo sobre o processo agrícola. A última vez, explicou, foi na segunda semana de janeiro.

Na ocasião, Gideão e Horácio foram até a casa do profissional e perguntaram, mais uma vez, como estava o procedimento de cultivo e se havia opção de tentar uma usucapião.

Poucos dias depois, o advogado soube do banho de sangue pela mídia.

O subdelegado da 6ª DP, Aquiles Benedito de Oliveira, que trabalhou diretamente nos autos antes de tratar com o delegado Ricardo Viana, 7ª testemunha para depor. O delegado explicou como foram realizadas as investigações e como foi realizada a prisão dos possíveis.

Reafirmando as questões levantadas por meio do colega na delegacia na manhã desta quinta-feira, Aquiles disse que, de acordo com as investigações, o menor preso participou desde o início da empreitada criminosa. Trata-se do adolescente que acompanhou Carlomam no falso sequestro que terminou com a morte de Marcos. assassinar.

O menor permaneceu com o acusado até presenciar o esquartejamento de Marcos, segundo o relato dos envolvidos.

Segundo Aquiles, o falso sequestro também serviu para emboscar Cláudia e Ana Beatriz.

Ao esclarecer os principais pontos do crime, o delegado informou que no dia do assassinato de Elizamar e dos filhos, Gideão chegou a voltar para a fazenda. Ele teria encontrado os outros acusados na estrada onde eles ceifaram a vida de suas famílias.

Horácio, Carlomam e Gideão teriam matado as 3 crianças, as cordas e o cinto de segurança do carro. Carlomam teria sido culpado pelo assassinato de Elizamar.

Algum tempo depois mataram Renata e Gabriela. Por fim, Cláudia, Ana Beatriz e Thiago. Os últimos 3 mortos com uma faca e jogados em uma cisterna.

O delegado também apresentará a motivação por meio do acusado.

Gideon teria negado a motivação econômica e dito que o objetivo era “apenas” assustar Mark a ser “valorizado”, mas o conceito “deu errado”.

Horácio, Carlomam e Fabrício disseram que a motivação é firme.

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