“Nunca percebi. ” Pescadores de Mato Grosso do Sul tiveram um raro encontro com uma anta albina no último fim de semana. O animal foi visto saindo do Rio Miranda e subindo em um barranco no sábado, 22 de setembro.
Bruno Girotto e o consultor Jhony Moreno são os responsáveis pela gravação, que viralizou após ser compartilhada nas redes sociais. Os pescadores estavam em um barco atravessando o rio Miranda quando se depararam com a anta albina, para sua surpresa.
Na gravação, eles se surpreendem com a visão do animal, que é muito raro no mundo e teve poucas aparições registradas no Brasil.
A anta albina nadando calmamente no rio Miranda até ver a técnica do barco dos pescadores. Assim que percebeu a presença humana, o animal subiu no barranco e desapareceu na mata. “Acabamos de ver uma anta albina. Olha a cor, branco, branco, branco. Nunca vi isso antes”, disse um dos pescadores na gravação.
Este é o terceiro relato de anta albina descoberta em Mato Grosso do Sul desde 2010. O primeiro deles foi resgatado em junho de 2010, de uma fazenda em Sete Quedas, onde sofreu abusos.
O animal albino foi encontrado com ferimentos no tronco e nas costas, e seu peso muito abaixo do esperado para sua idade. Naquela época, a anta albina tinha 10 anos. Após o resgate, o herbívoro foi acolhido no Cras (Centro de Reabilitação de Vida Silvestre) de Campo Grande, sem condições de viver em liberdade. Ele morreu em 2015.
Em fevereiro de 2019, um novo avistamento de uma anta albina foi registrado em Mato Grosso do Sul, desta vez um bavia avistado em uma fazenda, próximo à cidade de Caracol. Ele estava acompanhado de outra anta adulta de cor geral, vagando pelas plantas da propriedade.
Ver:
Desde então, apenas um avistamento deste raro herbívoro de pele branca foi registrado: às margens do rio Miranda, no último fim de semana. Alguns dos que esta anta avistou recentemente do outro lado do rio podem ser simplesmente o bezerro adulto visto em Caracol em 2019, ou mesmo um de seus parentes.
O albinismo é uma doença genética que limita a produção de melanina, gerando animais com pelagem macia ou tawny. Por causa de sua cor marcante, os animais com essa doença tendem a ser mais vulneráveis na natureza.
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