Justiça espanhola abre investigação por “homicídio” no caso da chaminé de boate que matou treze pessoas

A justiça espanhola abriu uma investigação por “homicídio” após o violento incêndio que causou a morte de outras treze pessoas dentro de uma discoteca em Múrcia.

Um instrutor emitido sentença do tribunal de Múrcia “será culpado de dirigir a investigação a fim de esclarecer os fatos e determinar, quando apropriado, as responsabilidades do infrator”, diz um comunicado.

O juiz de paz “aguarda a finalização da identificação” das vítimas e dos efeitos das “autópsias” e “informará o tribunal das razões e casos das mortes”, indica ainda o mesmo documento.

A Câmara Municipal de Múrcia indicou esta segunda-feira que a discoteca onde ocorreu o incêndio, por volta das 06:00 de domingo (05:00 em Lisboa), estava sujeita a uma ordem administrativa de encerramento desde o ano passado, mas essa ordem não tinha sido aplicada.

Funcionários da instalação disseram que o clube estava “em ordem”.

“Ninguém nos informou que não havia mais uma licença válida”, disse o advogado Francisco Adán.

Segundo o procurador regional de Múrcia, José Luis Díaz Manzanera, as penas neste caso podem chegar a nove anos de prisão, “dado o elevado número de vítimas”.

A investigação terá de ver “se houve falta de medidas preventivas” contra os incêndios, explicou Manzanera ao jornal local La Opinión de Murcia.

“Possivelmente também teria havido um curto-circuito que não se deve à falta de prevenção”, acrescentou.

 

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