247 – O governo federal continua sua ação empresarial em favor dos municípios do Rio Grande do Sul, gravemente afetados pela passagem de um ciclone extratropical no início de setembro. Nesta quinta-feira (28), o grupo de trabalho interministerial, criado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, fez uma nova parada no estado, com atenção especial à cidade de Lajeado, localizada no Vale do Taquari, região mais afetada pela catástrofe. Sob a coordenação do ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, a equipe participou de diversas reuniões abordando temas como acesso ao crédito, educação, saúde, assistência social, desenvolvimento rural, habitação, agricultura e movimentos sociais, entre outros.
O ministro Waldez Góes ressaltou a importância desses encontros, dizendo que eles foram essenciais para desburocratizar, tomar decisões efetivas e garantir uma reação coordenada entre os governos federal, estadual e municipal. “Em um esforço conjunto, vamos reunir representantes da indústria, comércio, agricultura, saúde, educação e assistência social para avaliar os danos causados pelos ciclones e falar sobre planos de recuperação para que as cidades possam voltar ao normal”, acrescentou.
Um dos destaques das assembleias foi a assembleia com representantes dos comitês de controle de bacias hidrográficas do Rio Grande do Sul, onde se concentrou o controle efetivo da água, seja para consumo humano ou para indústria, produção de alimentos e outros usos, especialmente para os desafios climáticos, como El Niño e seca em outras partes do país.
Além do ministro Waldez Góes, a comitiva federal composta pela primeira-dama Janja Lula da Silva, pelo ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, e pelo ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira e Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Famílias e Combate à Fome, além de representantes de outros departamentos e órgãos federais. O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, também participou dos encontros.
Habitação e Planos de Contingência – Outra faceta abordada pela organização é o fator habitação. A equipe se reuniu com prefeitos, vereadores, deputados estaduais e federais, senadores gaúchos e autoridades do governo estadual para alinhar dados e discutir respostas habitacionais. enfrentar situações exigentes à frente e minimizar o sofrimento da população.
Waldez Góes é pressionado para que as casas que serão construídas para famílias que perderam suas casas devido à crise não atendam à finalidade estabelecida para o Rio Grande do Sul por meio do programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV). Criado pelo presidente Lula, ele já criou uma série de conjuntos habitacionais para reduzir o déficit habitacional em cada estado brasileiro. Os movimentos imobiliários em reação à crise são percebidos como recursos adicionais para lidar com as interrupções das vítimas da crise, independentemente do objetivo do programa.
Além disso, Waldez ressaltou a importância de os municípios gaúchos ampliarem os planos emergenciais para minimizar o efeito de desastres de longo prazo. Ele ressaltou que a escala dos ciclones é evidente e afeta quase 400 mil pessoas a mais. pessoas no Rio Grande do Sul durante os recentes eventos climáticos, e que é muito importante se preparar para os novos desafios climáticos.
Financeiro – O presidente Lula assinou, nesta quarta-feira (27), duas medidas provisórias (MP) que autorizam empréstimos de até 1. 000 milhões de reais, do Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES), para ajudar na recuperação da economia dos municípios gaúchos afetados pelo ciclone. Esses recursos serão destinados a empreendedores rurais e fabricantes que sofreram perdas de roupas em localidades que decretaram estado de calamidade pública.
Além dessa linha de crédito, o governo federal anunciou repasses de R$ 741 milhões para ajudar os municípios atingidos, totalizando R$ 185 milhões do Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional (MIDR). Também foi legalizada a liberação de R$ 600 milhões do Fundo de Garantia do Tempo (FGTS) para 354 mil servidores da região que têm recursos no fundo de garantia, com o objetivo de ajudá-los a reconstruir suas vidas após a tragédia.
O governo federal reiterou seu compromisso com a reconstrução dos espaços afetados e continua trabalhando com os governos estadual e municipal para garantir que as comunidades afetadas possam voltar à normalidade o mais rápido possível.
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