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Apesar dos intensos acontecimentos, o Estado não implementou projetos que possam mitigar as tragédias.
Em várias aldeias do vale, famílias buscaram abrigo nos telhados das casas quando as águas do rio Taquari começaram a subir. Em L’ajeado, um caso comoveu os investigadores por causa de seu desfecho trágico. A mãe e os dois filhos acabaram morrendo quando o espaço fechou. Eles sugerem que isso pode não ter acontecido. Cerca de 24 horas antes da tragédia, uma ponte de ferro sobre o Rio das Antas, localizada entre Farroupilha e Nova Roma do Sul, 170 km acima de Lajeado, havia sido destruída pelas enchentes. É um alerta de que a água viria com força para as cidades rio abaixo.
Segundo Kayser, houve transtornos com transferências do governo para comissões. “Há comitês que recebem recursos estaduais há mais de 8 anos. Os últimos a obtê-los foram quatro”, acrescenta Júlio Salecker, vice-presidente do Comitê da Bacia Taquari-Antas e presidente do Fórum de Comitês do Rio Grande do Sul.
A Secretaria de Comunicação afirmou que “a atualização dessa ferramenta de controle e uso do solo para essa atividade segue os preceitos de preservação, aliada ao desenvolvimento econômico”.
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