Conheça a Creche Escorpião em Mato Grosso do Sul

Mato Grosso do Sul registrou duas mortes de jovens por picadas de escorpião nos últimos dias. A revista Midiamax separou as normas e o comportamento das lesões em ambientes que favorecem a infestação de animais peçonhentos.

Altas temperaturas combinadas com ambientes úmidos são adequadas para abrigar o inseto, principalmente em áreas urbanas, como esgotos, fossas sépticas e entulho. Os escorpiões se alimentam de outros insetos não incomuns em tais lugares.

A nota de alerta do Ministério da Saúde afirma que os escorpiões têm tendência a migrar para dentro das residências quando a temperatura sobe. Esgotos, ralos e pias são as portas pelas quais o animal entra. Trata-se de vedar essas lacunas com telas ou tampas.

Como mencionado, o ambiente sujo favorece a aparência do animal. Manter a área externa em branco evita infestações de insetos. Para evitar seu aparecimento, o Ministério da Saúde sugere a importância da limpeza do bairro.

A maioria das lesões escorpiônicas ocorre em atividades cotidianas, como usar roupas ou usar um tanque, pois o animal é suscetível ao menor contato. Por isso, recomenda-se ter um cuidado especial ao manusear qualquer objeto, por exemplo, ao usar luvas ao pegá-lo. tecidos de construção ou atividades de jardinagem.

No meio rural, além de todas essas medidas, trata-se de manter os inimigos fitoterápicos dos escorpiões, como lagartos, sapos e aves noturnas, como as corujas, que são os principais predadores dos escorpiões.

O Ministério da Saúde desaconselha o uso de produtos químicos, como pesticidas, em escorpiões. Esses produtos, além de não terem sido mostrados aos animais em áreas urbanas, podem fazer com que eles abandonem seus esconderijos, aumentando assim o risco de acidentes. .

Crianças com menos de sete anos correm mais risco de apresentar sintomas longe da picada, como vômitos e diarreia, especialmente picadas de escorpião amarelo, que podem levar a casos graves e exigir a aplicação de soro no momento certo.

Você deve ir imediatamente ao hospital de referência mais próximo. Se possível, tire o animal ou uma fotografia para identificar a espécie, o que permitirá uma avaliação mais eficaz da gravidade do acidente.

Em Mato Grosso do Sul, as lesões mais comuns temem a espécie Tityus serrulatus, conhecida como escorpião amarelo. Só este ano, cerca de 3. 000 pessoas ficaram feridas. Campo Grande registrou o maior número de escorpiões até o momento, com 787 feridos. Além da Capital, outros municípios ultrapassam cem casos: Três Lagoas (431), Paranaíba (189), Corumbá (133), Dourados (110), Brasilândia (106) e Cassilândia (104).

Alexandre Moretti de Lima, médico e diretor clínico do Ciatox (Centro de Informação e Assistência Toxicológica), ressalta que crianças e idosos são os pacientes mais vulneráveis ao risco de casos que podem causar a morte.

“Na maioria das vezes, 98% dos casos são leves, com dor apenas local. Em crianças e idosos, deve-se ter cautela devido ao risco de manifestação sistêmica e à necessidade de soro. Se a doença cardiopulmonar se desenvolver, com edema agudo de pulmão, taquicardia, hipertensão, sudorese, salivação e palidez, o uso de soro escorpiônico será obrigatório.

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