A 22ª edição do Salão Latino-Americano Universitário e Audiovisual Independente (MAUAL) terminou neste domingo (09/01). Mas, além de permitir a divulgação, a educação e incentivar a produção em ações, deixou sua contribuição para a reminiscência do cinema e do audiovisual. Durante o evento, o Cineclube Coxiponés também apresentou o segundo volume do e-book “Cinema e Audiovisual em Mato Grosso” e o novo episódio do podcast “Além da Memória”. Obras que refletem sobre produções e celebram projetos como o projeto Cine Circulante, em novo volume e novo episódio, respectivamente.
“Cinema e Audiovisual em Mato Grosso” é uma iniciativa do Cineclube Coxiponés da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) que, em 2023, completa 46 anos de fundação. O e-book reúne artigos, relatos de experiências, análises, resenhas e entrevistas por meio de pesquisadores, cineastas e coletivos que proporcionam um olhar antigo e inédito sobre a produção cinematográfica e audiovisual do estado. O volume do momento já está disponível a preço de download em formato ebook no site da Editora Paruna: https://paruna. com. br/eebooks/.
Neste documento, os organizadores Aline Wendpap Nunes de Siqueira, Diego Baraldi de Lima, Gilson Moraes da Costa e Letícia Xavier de Lemos Capanema reafirmam o objetivo de divulgar os projetos realizados no território e contribuir para a história e memória dos cineastas. , entusiastas e profissionais, seus trabalhos, relatórios e comissões.
“A maturidade alcançada pelo cinema mato-grossense em décadas, além de impressionante, é um fato do qual podemos nos orgulhar. A diversidade de narrativas, propostas estéticas, temas e formatos atestam que nosso estado é uma posição de popularidade. no panorama cinematográfico nacional”, sublinha o texto introdutório do segundo volume de “Cinema e Audiovisual em Mato Grosso”.
O episódio especial da segunda temporada de “Além da Memória” também está disponível no Spotify: https://spotify. link/xUx0zf96FDb. Neste documento, membros veteranos do cineclube Clóvis Matos, Papai Noel do Pantanal e Epaminondas de Carvalho, mais conhecido como Epa, contam a história da mais antiga comissão do Cineclube Coxiponés, o “Cinema Circulante”.
“Eles tinham uma Brasília antiga, um projetor e um sonho: levar cinema de qualidade para todos os lugares imagináveis e inimagináveis”, diz a apresentadora Letícia Markmann. O episódio também conta com Elton Martins, autor do coletivo MT Queer.
O podcast “Além da Memória” é resultado de uma pintura ao final do curso da diretora Letícia Markmann, que revisita a história do Cineclube Coxiponés. Os 4 primeiros episódios contam com reportagens de Marília Beatriz, Epaminondas de Carvalho, Clóvis Matos, Benedito Maia, Moacir Barros e Letícia Capanema sobre a sociedade cinematográfica, cultura e resistência de Mato Grosso. Cinema em fluxo e homenagem a 22 MAUALLA primeira temporada do podcast “Além da Memória” também apresenta um episódio sobre a criação da excelente Mostra Audiovisual Latino-Americana Independente (MAUAL), Estagiou por 22 anos no cineclube da UFMT.
Na edição deste ano, que aconteceu de 27 de setembro a 1º de outubro, o Cinema Circulante também foi lembrado como uma homenagem ao pioneirismo de Clóvis e Epaminondas. “2023 é um ano de marcos históricos para a Coxiponés. Um dos mais importantes é o número recorde de inscrições através do nosso querido MAUAL, com mais de trezentos curtas-metragens inscritos, número que consolida o nosso Festival, colocando-o definitivamente no circuito de festivais universitários e de cinema independente. Para nós, celebrar esse marco significa reafirmar a religião em nossas pinturas. e de tantas outras pessoas que passaram por aqui, que acreditaram na continuidade e no espírito da proposta”, afirmam os gestores culturais Luzo Reis e Thelma Saddi.
Nas décadas de 1970 e 1980, dois universitários, Clóvis e Epaminondas, então bolsistas do Cineclube Coxiponés, tomaram a decisão de introduzir o cinema em áreas rurais, bairros e comunidades periféricas de Cuiabá e região, com recursos próprios e da universidade. Aqui nasceu o “Cinema Itinerante”, uma atribuição da sociedade cinematográfica que seria transformada em “Cinema Circulante” nos anos 2000.
Apesar da nova chamada e da escala que ganhou, o Cine Circulante nunca substituiu e continua sendo um dos projetos de máxima expansão vital do Coxiponés. Com a proposta de fazer circular filmes menos privilegiados nos canais de distribuição publicitária e, ao mesmo tempo, permitir o acesso a públicos limitados de acesso a bens culturais, obteve menções e prémios a nível nacional.
“Com esse trieto ao MAUAL buscamos eternizar nosso respeito, admiração e carinho, destacando, mais uma vez, a importância dessa comissão que já alcançou mais de duzentas mil pessoas não só em Mato Grosso, mas também nos Estados do Norte e Nordeste. mas a circulação não pode parar! Continuaremos com a tarefa de democratizar o setor audiovisual”.
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