O irmão da deputada federal Sâmia Bomfim e dois médicos mortos no Rio de Janeiro

Investigadores afirmam que a Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga se três médicos mortos a tiros na madrugada desta quinta-feira (5) em um quiosque de praia na Barra da Tijuca, zona oeste, foram executados. Um quarto médico ficou ferido. A polícia diz que as especulações sobre a execução foram reforçadas porque é possível ver por imagens de câmeras de segurança que criminosos que foram retirados de um veículo de tiro voltaram ao quiosque para disparar mais tiros.

Pelo menos 33 tiros foram disparados contra os 4 médicos que estavam sentados em uma mesa no quiosque em frente ao Hotel Windsor, na Avenida Lúcio Costa. De acordo com a polícia, 33 invólucros de pistola calibre 9mm foram recuperados no local do crime.

Outras testemunhas são ouvidas e imagens de câmeras de segurança são analisadas para identificar o veículo que transportava os suspeitos. A polícia também apreendeu os celulares das vítimas.

Os três médicos foram baleados no peito. De acordo com os primeiros relatos, os corpos dos atingidos têm marcas de perfurações no tórax.

A polícia suspeita que, por causa dos ferimentos, os assassinos tenham alvejado a área do centro da vítima, reforçando a teoria de que se tratou de uma execução. No entanto, apenas o número oficial de mortos poderá verificar o número de tiros disparados pelas vítimas. – A autópsia permanecerá em sigilo até que o caso seja concluído. Os corpos foram encontrados no IML (Instituto Médico Legal), no Rio.

O médico que sobreviveu ao ataque, Daniel Sonnewend Proença, está internado no Hospital Municipal Lourenço Jorge, para onde foi transferido após ser baleado. Ele foi baleado na perna. De acordo com a Secretaria de Saúde do Rio, sua condição física é estável.

A Folha apurou que o quadro do médico havia piorado e que ele estava sendo submetido a uma laparografia exploratória para investigar possível hemorragia interna.

O procurador-geral do Estado, Luciano Mattos, determinou que a Procuradoria-Geral da República abra uma investigação sobre o caso.

Normalmente, o Ministério Público abre um inquérito após receber a investigação da Polícia Civil. No entanto, a empresa tem poderes de investigação em paralelo com o Gabinete do Comissário.

A resolução da Procuradoria-Geral do Rio foi comunicada ao Núcleo de Apoio Operacional da Promotoria de Investigação Criminal. O promotor que ficará à frente da investigação ainda não foi escolhido.

O ministro da Justiça, Flávio Dino, também classificou o assassinato como uma execução e disse ter ordenado que a Polícia Federal supervisionasse as investigações, acreditando que um deles estivesse ligado a dois deputados federais.

O governador do Rio, Cláudio Castro (PL), afirmou em suas redes sociais que determinou que a Polícia Civil do estado use todos os recursos para localizar os culpados pelo crime.

Ele também disse que a Polícia Federal vai “procurar os criminosos”, enquanto a polícia de São Paulo fornecerá dados sobre as vítimas.

“Acabei de falar com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e prometi dar uma resposta reveladora sobre a paternidade e motivação desse assassinato bárbaro, que ceifou a vida de 3 médicos e feridos na Barra da Tijuca. . Escreveu o governador do Rio.

O governador de SP, Tarcísio de Freitas (Republicanos), informou que a Polícia Civil de São Paulo enviou uma equipe do DHPP (Departamento Estadual de Homicídios e Proteção Pessoal) ao Rio de Janeiro para ajudar na apuração dos fatos.

 

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