Polícia investiga se massacre no Rio foi obra de milícias, mas não se descarta que seja crime político

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O banho de sangue que levou à morte de três médicos ortopedistas, segundo Diego Ralf Bomfim, irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP), possivelmente se deveu à semelhança física entre o médico Perseu Ribeiro de Almeida e um miliciano do Oeste. Mas a especulação de um crime político ainda não foi totalmente descartada pela polícia.

Segundo as polícias Civil e Federal, Perseu tem peso, altura, cabelo e barba semelhantes ao suposto alvo inicial dos criminosos. O miliciano a quem pertenciam frequentava o mesmo domínio onde o crime havia sido cometido.

Os criminosos que executaram os médicos podem não ter acertado o alvo. Se essa especulação se confirmar, o crime também pode ter sido motivado simplesmente pela vingança de uma organização rival oposta ao militante e seu pai.

Além de Perseu e Diego, os médicos Marcos de Andrade Corsato e Daniel Sonnewend Proença também foram mortos a tiros. Dos quatro, apenas Proença sobreviveu. Ele foi internado em um hospital particular e seu estado é considerado estável. O depoimento deles será essencial para explicar o caso.

Em entrevista coletiva na Bahia nesta quinta-feira, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse que a Polícia Federal investiga o caso, o que pode implicar em uma motivação política imaginável para o massacre. Apesar de não ter entrado em detalhes, Dino disse que até 3 linhas de investigação estão sendo investigadas por meio da polícia.

“No momento, está claro que se trata de uma execução e não de um crime patrimonial; pela dinâmica dos fatos, isso está claramente demonstrado”, disse Dino. A dinâmica da ação dos bandidos, que dispararam suas pistolas 9 mm contra quem sofreu e não pegou nada emprestado, reforça essa tese.

“Há duas ou três linhas de investigação que estão a ser seguidas. O fato de haver uma relação próxima com dois parlamentares que nós temos essa presença da Polícia Federal. Até o presidente da Câmara, Arthur Lira, também pediu essa colaboração entre a “Polícia Legislativa e a Polícia Federal”, disse o ministro. Ele se referiu à deputada Sâmia Bomfim, irmã do Dr. Diego Ralf, e ao deputado Glauber Braga (PSOL-RJ), marido de Sâmia.

Mais cedo, o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL-RJ), havia se manifestado sobre o caso.

“Determinei ao secretário da Polícia Civil que utilize todos os recursos necessários para condenar o culpado do crime bárbaro que ceifou a vida de 3 médicos e feriu mais alguns na Barra da Tijuca. Minha solidariedade às famílias das vítimas”, disse Castro. em “X”, antigo Twitter.

“Entrei em contato com o ministro da Justiça, Flávio Dino, que mandou a Polícia Federal investigar. Vamos nos unir para apurar as motivações e os autores!esse crime não ficará impune!”.

O infrator, segundo Perseu, e seu pai são conhecidos pelo Ministério Público do Rio como integrantes de uma força de defesa que atua em Rio das Pedras, na zona oeste da cidade. Em dezembro de 2020, o suposto alvo inicial do homicídio foi preso pelo crime de organização criminosa.

Segundo documentos recebidos pelo jornal O Globo, o criminoso foi solto condicionalmente em 25 de setembro deste ano. A resolução foi assinada pela juíza Cariel Bezerra Patriota e especifica que o suspeito deve comparecer ao tribunal a cada três meses para resolver seu caso. Atividades. Tem que passar em casa às 23h. e pernoitar.

Segundo o Ministério Público, o infrator seria o responsável pelo envio clandestino de vans e mototáxis e elementos essenciais como fonte de água, combustível e televisão a cabo, em Rio das Pedras, Muzema e outras comunidades do entorno. Ele pertencia, extorquia comerciantes e moradores em troca de “segurança”.

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