Ministério Público do Trabalho toma providências para banir o herbicida atrazina no Brasil

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Esta substância foi proibida na União Europeia em 2003 devido à ameaça de contaminação das águas subterrâneas.

O Ministério Público do Trabalho (MPT) entrou com uma denúncia para proibir o uso da atrazina, elemento ativo descoberto em 5% dos inseticidas vendidos no Brasil, informou o Ministério Público nesta quinta-feira (5).

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que seria obrigada a cancelar o registro de inseticidas contendo atrazina caso uma decisão decida a favor do MPT, não se pronunciou prontamente sobre a denúncia apresentada nesta quarta-feira (4) em Brasília. tribunal. .

A atrazina, usada em culturas que vão da cana-de-açúcar ao milho e soja, foi proibida na União Europeia em 2003 devido à ameaça de contaminação das águas subterrâneas.

Nove anos depois, também foi proibido na Suíça pela Syngenta, que desenvolveu o herbicida e continua a produzir e exportar o produto químico, segundo os promotores.

Em seu site, a Syngenta classifica a atrazina como “segura para humanos” e “boa para a saúde e a economia”, e cita estudos que verificam sua proteção em fazendas dos EUA, onde seu uso é permitido.

Em nota, a Syngenta informou que importa e comercializa no Brasil produtos formulados por ela mesma que contenham atrazina, isoladamente ou em mistura.

A empresa também disse que a atrazina está registrada em mais de 50 países e que o componente ativo é uma ferramenta para ajudar os agricultores a tratar ervas daninhas e aumentar a produtividade das lavouras.

O Brasil, potência do agronegócio, é o maior consumidor mundial de agrotóxicos, muitos deles proibidos em outros países. Pesquisadores estimam que o Brasil responda por cerca de 20% do uso total de agrotóxicos no mundo.

Os procuradores citaram dados do Ibama de 2021, os mais recentes disponíveis, e lembram que a atrazina é o quinto agrotóxico mais usado no país. O mais vendido é o glifosato, um herbicida que a soja geneticamente modificada foi projetada para tolerar.

O Brasil, maior exportador mundial de soja e açúcar e maior fabricante de milho, importou cerca de 77,7 mil toneladas de produtos contendo atrazina em 2022, principalmente da China, que respondeu por cerca de 80% da oferta, segundo dados do governo brasileiro.

Os Estados Unidos e Israel exportam o produto químico para o Brasil, segundo os dados.

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