Suspeitos de apoiar ladrões da Confresa são alvo de operação por meio da Polícia Civil de Mato Grosso

Nesta sexta-feira, 6, a Polícia Civil do Tocantins cumpriu nove mandados de busca e apreensão expedidos pela Polícia Judiciária de Mato Grosso do Sul, no âmbito da Operação Pentágono, que investiga outras pessoas suspeitas de integrar uma organização criminosa no âmbito da elaboração de planos e execução de ataques a estabelecimentos comerciais em todo o país.

Segundo o Ministério da Segurança Pública, dezenas de policiais foram às ruas de Palmas, Gurupi e Peixe e apreenderam diversos itens que serão usados em investigações complementares.

Segundo a Civil, a investigação apontou que os suspeitos investigados no Tocantins possivelmente tinham ligações com a organização criminosa suspeita de atacar a empresa de navegação Brinks, no município de Confresa, no Mato Grosso, em abril deste ano.

No curso das investigações na capital, policiais da 1ª Divisão de Combate ao Crime Organizado (1ª Deic), da 1ª Divisão de Combate às Drogas (1ª Denarc) e do Grupo de Operações Táticas Especiais (Gote) cumpriram seis mandados de prisão nos apartamentos onde residiam os suspeitos de pertencerem à organização.

Na região sul do Tocantins, outros dois mandados de prisão foram cumpridos em Gurupi por meio de agentes da 8ª Divisão Local de Combate ao Crime Organizado (8ª Deic) e com os do mesmo departamento em Paraíso e Porto Nacional. Um mandado de prisão também foi cumprido por meio de policiais civis.

A secretaria indicou que, segundo o diretor da Diretoria de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco) e coordenador da operação no Tocantins, Afonso Lyra, os mandados de prisão expedidos no Tocantins são destinados à investigação realizada em Mato Grosso.

O delegado destacou que o Tocantins está participando das buscas, pois “após o ataque à transportadora Confresa de valores, a organização criminosa fugiu para o Tocantins, passando pela região oeste do estado, por uma rota já planejada”, o que levou os investigadores àquela área. Os demais investigados no Tocantins “podem ter prestado auxílio logístico à quadrilha em fuga após o ataque”.

 

Suspeitos de apoiar ladrões da Confresa são alvo de operação por meio da Polícia Civil de Mato Grosso

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