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As polícias Civil e Federal continuam investigando o tiroteio de três médicos em um quiosque na periferia da Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro. A ação dos criminosos foi posicionada na madrugada desta quinta-feira (5) e durou 27 segundos. Durante esse tempo, 3 homens dispararam aproximadamente 33 tiros contra 4 vítimas.
O ataque matou os médicos Marcos de Andrade Corsato, Diego Ralf de Souza Bomfim, irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (Psol-SP), e Perseu Ribeiro Almeida. Daniel Sonnewend Proença é o único sobrevivente do ataque. Ele segue internado em um hospital particular do Rio, em estado sólido e lúcido de saúde.
Os 4 médicos estavam no Rio para participar de um congresso de ortopedia, especialidade em que atuavam. Por volta das 00h50, eles conversavam em frente a um quiosque na orla da Barra da Tijuca, próximo ao hotel onde trabalham. Eles estavam hospedados, na Avenida Lúcio Costa. Um carro parou em frente ao quiosque e outras 3 pessoas saíram correndo e atiraram contra as vítimas. O quarto usuário permaneceu no veículo.
A ação foi registrada por meio de uma câmera de vigilância. Diego foi transferido para o Hospital Lourenço Jorge, mas não ficou ferido, Perseu e Corsato morreram de imediato e Proença foi socorrida a tempo. A ação dos atiradores durou 27 segundos. Os criminosos, inclusive, retornavam ao quiosque durante esse período para verificar se haviam agredido as vítimas.
De acordo com a polícia, 33 invólucros de pistola 9mm foram recuperados no local do crime. O laudo inicial mostrava que os médicos foram baleados pelo menos 4 vezes cada, o máximo deles no peito das vítimas.
A primeira linha de investigação é uma execução, já que os criminosos chegaram atirando, sem declarar roubo, por exemplo. Durante seu depoimento, uma testemunha no quiosque demonstrou à polícia que não havia relatos de roubo antes do tiroteio e que nenhum dos pertences pessoais das vítimas foi roubado pelos criminosos.
A polícia investiga recentemente se os médicos foram baleados por engano. Um deles teria sido confundido com um militar, filho de um ex-policial do Exército, considerado um dos principais líderes de uma força de defesa que atua na zona oeste. Do Rio: o Dr. Perseu Ribeiro Almeida, que morreu logo após o ataque, era fisicamente semelhante ao soldado de defesa.
Segundo os investigadores, o crime possivelmente foi motivado pela vingança de um grupo rival oposto ao militante e seu pai. O miliciano procurado pelos pistoleiros frequentava a mesma comunidade onde o crime ocorreu naquela manhã. As polícias Civil e Federal investigam se o médico foi favorável ao criminoso.
Considerado um dos principais líderes do grupo criminoso, o miliciano foi condenado a 8 anos e cinco meses de prisão. Em março deste ano, ele foi colocado em prisão preventiva e solto em liberdade condicional há dez dias, segundo o jornal Folha de S. Paulo e El Globo.
Embora seja investigado se o crime foi cometido por engano, a possibilidade de crime político não está descartada. Poucas horas após o ataque, o ministro da Justiça, Flávio Dino, encaminhou o assunto à Polícia Federal “devido à especulação de uma ligação com as movimentações de dois parlamentares federais”. O ministro também enviou o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Capelli, ao Rio de Janeiro.
Até a possível federalização do dossiê foi mencionada, já que ele era irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (Psol-SP), casada com seu colega deputado Glauber Braga (Psol). Na tarde desta quinta, Cappelli descartou federalizar a investigação. A polícia vai ouvir mais testemunhas, analisar imagens de câmeras de segurança e celulares das vítimas.
Na noite de quinta-feira, a Polícia Civil do Rio encontrou dois corpos de traficantes suspeitos de serem os autores dos tiroteios que mataram os três médicos. Eles estavam em dois carros na zona oeste da capital fluminense, junto com outros dois corpos também pertencentes a traficantes, 3 em um veículo e um em outro, próximo ao RioCentro e no domínio Gardênia Azul.
A Delegacia de Homicídios investiga se os criminosos foram mortos dentro do Complexo da Penha, na zona norte da cidade. Após a chacina, os atiradores se refugiaram nos espaços do Comando Vermelho (CV), segundo dados da Folha de S. Paulo e do portal g1. Eles chegaram a postar a morte do militante nas redes sociais, mas as mensagens foram apagadas após o caso ser divulgado e as vítimas serem identificadas.
Após descobrirem o erro, os traficantes criaram um “tribunal de drogas” e um dos líderes do Comando Vermelho ordenou a morte de todos os envolvidos no ataque aos médicos. Além disso, o CV teria informado a polícia, por meio de informantes. , dos resultados finais do “ensaio”.
O secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, disse em entrevista ao blog da jornalista Andréia Sadi, no portal g1, que a Polícia Civil descobriu os corpos dos suspeitos da chacina, “[a situação] não está legal. de selva, e a investigação vai continuar”.
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, afirmou nesta sexta-feira (6) que a motivação política no assassinato dos três médicos foi “totalmente” excluída. Posteriormente, teve encontro com Cappelli no Palácio Guanabara, sede do Executivo estadual. Segundo o governador, não se trata mais de uma briga entre milicianos e traficantes.
“Estamos falando de uma verdadeira máfia. Uma máfia que hoje é muito mais do que um traficante de drogas ou armas. Uma máfia que de fato penetrou nas instituições, nas forças, no comércio, nos serviços, agregando o sistema monetário nacional, que infelizmente tem seus próprios tribunais, ampliando essa força nas mais variadas áreas. É uma máfia que se espalhou por todo o território nacional”, disse Castro, segundo a Agência Brasil.
Castro é pressionado para que as investigações continuem. Possivelmente não o impediríamos. O fato de corpos serem descobertos não significa que as investigações tenham terminado. Eles serão ampliados. Vamos até o fim para combater essa máfia e a guerra que ela provoca.
O Dr. Daniel Sonnewend Proença, o único sobrevivente do ataque, falou pela primeira vez. ” Gente, estou bem, está tudo bem, graças a Deus. Apenas algumas fraturas, mas tudo ficará bem. Vamos passar por isso juntos. Obrigada pela preocupação, obrigada”, disse o médico em vídeo gravado no hospital e compartilhado nas redes sociais nesta sexta-feira (6) por meio da jornalista Lu Lacerda.
Segundo o jornal O Globo, Proença disparou 14 tiros contra ele, dois dos quais o esfolaram, causando 24 perfurações em seu corpo. Ele sofreu ferimentos no tórax, intestino, bacia, mão, pernas e pé, e passou por uma cirurgia que durou cerca de 10 horas. Os médicos se livraram de um dos dois projéteis que ficaram alojados em seu corpo. A aeronave será encaminhada à Polícia Civil para fiscalização. Ele ainda tem uma bala alojada na omoplata, perto do ombro. Proença é saudável, sólida e respira sem a ajuda de aparelhos.
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