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Alagoas registrou mortes por doença meningocócica, segundo o último boletim epidemiológico publicado nesta terça-feira (31). De acordo com o boletim, que coleta investigações de agosto de 2022 a outubro de 2023, Alagoas registrou recentemente 33 casos da doença e 14 mortes.
A infectologista Renée Oliveira esclareceu nesta quarta-feira (1) que os casos da doença meningocócica em Alagoas continuam sujeitos a vigilância constante.
Segundo o chefe da Secretaria de Controle de Doenças Infecciosas do Ministério da Saúde (Sesau), “o registro de casos de meningite é esperado, em geral são para o ano”.
A meningite é uma infecção bacteriana aguda e vem em 3 tipos, ou seja, meningite meningocócica, meningococcemia e meningite meningocócica com meningococcemia. Quando se apresenta como doença invasiva, caracteriza-se por uma ou mais síndromes clínicas, sendo a meningite meningocócica a mais comum. e a meningococcemia, a mais grave.
Segundo Renée Oliveira, a meningite bacteriana é historicamente relatada o ano todo no estado e a opção pela erradicação é inimaginável. No entanto, é concebível o controle da doença quando a população é orientada por equipes de ginástica, médicos e enfermeiros, que estão atentos para identificar os sintomas, buscando maior eficácia do tratamento.
“O diagnóstico precoce, a capacidade de identificação, é feito de uma forma muito positiva, tanto do ponto de vista laboratorial quanto do ponto de vista da identidade clínica. O que não pode acontecer é um número gigante de casos, em um curto período de tempo e em um local expresso. Mas não tivemos isso nas últimas semanas. Estamos em um momento em que o trabalho feito para identificar outras pessoas que estiveram em contato com a doença, estabelecer o bloqueio e expressar medicamentos tem sido incrivelmente eficaz. Esse quadro está se espalhando para outras áreas onde temos casos isolados”, disse o infectologista.
Sintomas e transmissão.
Quanto aos sintomas e transmissão da doença meningocócica, o usuário afetado possivelmente apresentaria febre, mal-estar, vômitos, náuseas, dor de cabeça e rigidez de nuca, a ponto de não conseguir colocar o queixo no peito. A meningite pode ser transmitida pelo contato com alimentos e água infectados, em sua forma viral, e pela respiração, em sua variante bacteriana.
“O governo tem sido muito efetivo nos casos de meningite aqui no Estado. Primeiro, por meio de recomendações gerais, iniciamos com recomendações sobre vacinação, identificação precoce e notificação desses casos, além de iniciar o tratamento. O Estado promete leitos para esses pacientes, além de transporte. Com essas medidas gerais, o governo conseguiu inibir de forma muito efetiva os casos que davam a impressão de serem aleatórios em alguns bairros de Maceió e em outros municípios”, sob pressão o superintendente de Vigilância em Saúde, Paulo Teixeira.
O secretário de Estado da Saúde, Gustavo Pontes de Miranda, pressionou para que o Plano Nacional de Controle da Doença Meningocócica continuasse sua ação. “Vamos continuar com o diagnóstico precoce dos casos, bloqueando medicamentos para outras pessoas que estiveram em contato com o paciente e também oferecendo assistência, por meio dos leitos da Rede Hospitalar Estadual”, disse o oficial.
*Com assessoria
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