Dino, Múcio e diretor da PF apresentam a Lula um conjunto de propostas para a segurança do Rio de Janeiro

247 – O Ministério da Justiça pretende combinar os grupos da Fazenda Federal e da Polícia Federal que atuam em portos e aeroportos, com o objetivo de dobrar o número de agentes federais especializados no combate ao crime organizado no Rio de Janeiro. Janeiro, noticia a Folha de S. . Essas medidas fazem parte de um pacote de medidas desenvolvidas pelo governo para enfrentar a crise de violência no estado. Após reunião entre o ministro Flávio Dino (Justiça), o diretor da Polícia Federal, Andrei Rodrigues e José Múcio (Defesa), nesta terça-feira (31) um conjunto de propostas será apresentado ao presidente Lula (PL). O pacote inclui também discussões sobre o envolvimento das Forças Armadas neste contexto.

O Ministério da Justiça aproveitou o pedido de mais policiais no Rio de Janeiro para resolver um desafio antigo entre a Fazenda Federal e a Polícia Federal, a cooperação conjunta em portos e aeroportos. Para atingir esse objetivo, foi criada uma organização funcional com o objetivo de alinhar as atividades dessas instituições. Esse fator já havia sido debatido dentro do governo em 2021, na gestão de Jair Bolsonaro (PL). Naquele ano, a Polícia Federal enviou uma comunicação ao Ministério da Justiça, alegando que os controladores da Receita Federal estavam criando obstáculos ao trabalho dos funcionários nos aeroportos e pedindo conselhos sobre o assunto.

A Polícia Federal questionou uma nota técnica do Ministério da Receita segundo a qual os fiscais tinham prioridade sobre os espaços internos de portos e aeroportos, especificamente no que diz respeito à fiscalização dos serviços aduaneiros, o que inclui a apreensão e apreensão de mercadorias, muitas das quais envolvem impostos. segredo. . As autoridades argumentaram que, com base nesse memorando técnico, os auditores da Receita Federal se recusaram a compartilhar fotografias de câmeras e scanners em portos e aeroportos, prejudicando suas operações. Em resposta, a Polícia Federal recorreu ao Judiciário para ter acesso aos dados. .

No mesmo ano, a Aguente Federal e o Ministério da Justiça concluíram que o sigilo fiscal não se aplicava a fotografias tiradas com câmeras, scanners ou dados sobre o acesso de carros e pessoas. A AGU também foi pressionada para que a Fazenda Federal não impedisse o exercício da força policial por meio da Polícia Federal e que fosse necessária a coordenação administrativa e política entre os órgãos. Esse entendimento foi demonstrado em nova consulta realizada neste ano por meio da Polícia Federal com o Ministério da Justiça.

Membros do Departamento de Justiça dizem que, nos Estados Unidos, a Polícia Federal trabalha em colaboração com o governo alfandegário e que o mesmo ocorre no Brasil. O assunto foi discutido recentemente em reuniões entre o secretário-executivo da Secretaria de Justiça, Ricardo Cappelli, e o secretário da Receita Federal, Robson Barreirinhas. Na segunda-feira, 30 de outubro, uma nova reunião foi realizada entre representantes do Departamento de Justiça e do Departamento de Receita para discutir esse assunto.

Em nota, a Receita Federal promete que vai “disponibilizar conhecimento e dados às autoridades, agregando dados sensíveis, desde que respeitados os termos da lei e dos regulamentos”. “De fato, há pedidos da Polícia Federal para ampliar e facilitar essa disponibilidade, da mesma forma que há pedidos da Fazenda Federal em relação aos procedimentos e dados da PF. A organização executora é a área institucional para essas discussões e melhorias. “

Além disso, o Ministério da Justiça planeja dobrar o número de policiais na Unidade de Investigação Sensível (Gise), localizada dentro da Polícia Federal no Rio de Janeiro. Gise é culpado de conduzir as investigações mais críticas, como as de facções criminosas e milícias. e tráfico de armas no estado. A resolução foi bem recebida por policiais federais, mas eles manifestaram esperança de que a ação seja acompanhada de inovações na infraestrutura tecnológica. Por exemplo, as autoridades policiais falaram da necessidade de computadores modernos para analisar dados telemáticos e investigações de dados acumulados.

Outra faceta que quer ser incorporada ao plano de governo é o reforço da equipe do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) com integrantes da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), anunciou nesta segunda-feira Ricardo Cappelli, do Ministério da Justiça. 30) que o governo federal e o estado do Rio de Janeiro criariam um comitê conjunto de combate à lavagem de dinheiro por meio de grupos criminosos. O CIFRA (Comitê Integrado de Investigação Financeira e Recuperação de Ativos) virá com representantes da Polícia Civil do Rio de Janeiro, do Ministério da Fazenda do Rio de Janeiro, do Ministério da Justiça, da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal, com opção de participação do Coaf.

Além disso, o governo tomou a decisão de mobilizar mais militares do Exército em portos, aeroportos e fronteiras, semelhante ao crime no Rio. Inicialmente, está previsto reforçar os militares na Baía de Guanabara, mas os principais problemas do papel das Forças Armadas serão discutidos na assembleia entre Dino e Múcio. As Forças Armadas serão chamadas a atuar em portos e aeroportos, que são pontos de escoamento de drogas para outros países, representando uma das principais fontes de renda. para facções e organizações criminosas. Além disso, atuarão em fronteiras consideradas sensíveis, como a fronteira com o Paraguai. A Marinha será responsável pelas operações nos portos, a Aeronáutica nos aeroportos e o Exército nas fronteiras terrestres.

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