Entenda como funciona o arroz em Santa Catarina

Elemento da mesa brasileira, o arroz é sinônimo de cultura e sabor em casa – e com muitos estudos e trabalhos no campo. Hoje, Santa Catarina é o segundo maior produtor do Brasil e se destaca pela maior produtividade do país. É uma cadeia produtiva que alcança através de tecnologia, cooperação, investimento das indústrias de grãos e estudos, resultando em arroz de alta qualidade, cuja última safra bateu recordes.

O arroz que consumimos em casa e em restaurantes emprega e gera uma fonte de renda para mais de 50 mil famílias no estado, impulsionando a economia dos municípios, envolvendo pesquisa, tecnologia, cuidado e suor do produtor catarinense.

A região sul do estado possui vastas planícies, onde se concentra a produção máxima de Santa Catarina. Lá, o arroz é sinônimo de produtividade e exigências da mais alta qualidade. Na verdade, o domínio total entre as montanhas e o litoral tem tudo o que o arroz precisa: sol e água em abundância.

No entanto, há outras facetas que são ainda mais relevantes, como o manuseio. Tudo começa com sementes desenvolvidas especialmente para o terroir catarinense, resultado de 4 décadas de EpagriArray.

Douglas Oliveira, do programa Grãos SC, da Epagri, explica que a fórmula de melhoramento permite que uma cultivar seja introduzida em um e dois anos, e que a cultivar agrega mérito à anterior, criando variedades mais adaptadas às condições de desenvolvimento, solo e clima.

E essa geração só chega ao mercado e aos fabricantes por meio de empresas multiplicadoras de sementes. No total, Santa Catarina conta com 16 empresas oficiais de sementes, como a Cooperja, que tem o poder de escolher os cereais mais produtivos.

De fato, nossas sementes são hoje as mais produtivas do país e são plantadas em outros estados brasileiros e até em países vizinhos, como Bolívia e Argentina.

A qualidade das sementes em Santa Catarina é em termos de produtividade, no entanto, o preparo da terra e o estilo de semeadura seguido aqui fazem a diferença. O estilo de cultivo seguido por mais de 85% dos agricultores catarinenses é o da pré-germinação em espaços alagados: esse é o nosso diferencial, a marca da nossa produção.

Antes de chegar à fazenda, as sementes são embebidas em água por 36 horas e depois expostas ao sol. Somente após o aparecimento da radícula é que eles estão em condições de passar para o campo.

Essa estratégia se espalhou pela Epagri e revolucionou a produtividade em Santa Catarina no início da década de 1980. Foi criado, em primeiro lugar, para aproveitar áreas baixas e muito úmidas, consideradas áreas úmidas improdutivas.

E o que antes era um desafio, agora é uma solução. O lençol freático atua como um tipo de herbicida herbal. Por retirar oxigênio do solo, impede a germinação de outras ervas daninhas, principalmente quando se trata de arroz vermelho. Se isso acontecer, o solo precisará ser regado 30 dias antes do plantio e permanecer lá até alguns dias antes da colheita. Por isso, é fundamental que a lavoura seja dividida em blocos, com alturas e posições bem definidas, para conservar ou liberar água da chuva e reservatórios.

São muitas as características que caracterizam a excelência do arroz catarinense. Exemplos disso são as sementes desenvolvidas especialmente para o nosso solo, o estilo de cultivo e o cuidado excessivo dos agricultores.

E tudo é complementado através da pintura da indústria, que também investe muito para estar oferecendo um produto de qualidade, atendendo aos anseios de toda a população. Desempenha um papel importante na garagem e processamento de cereais, é uma cadeia altamente organizada cujo pilar é a entidade que representa as 25 maiores e mais importantes empresas de cereais do estado, o SindArroz.

“O cliente recebe um produto de qualidade. O produtor, com competência, preservando o meio ambiente, entrega o produto para as indústrias. E as indústrias modernizadas também exploram e produzem esse arroz, processando-o sem contaminar, tomando o máximo de cuidado para preservar o meio ambiente e que o cliente tenha um produto de qualidade”, explica Walmir Rampinelli, presidente do SindArroz Santa Catarina.

A geração industrial possibilita o processamento de mais de um milhão de toneladas de cereais por ano. É um setor que promove o progresso da região, estimula a economia da cidade e gera emprego e fonte de renda para milhares de famílias.

Cada vez mais comerciantes têm investido em uma variedade de produtos de arroz, como farinha, macarrão, leite e flocos, variedade que tem ganhado cada vez mais adeptos ao longo dos anos, devido à crescente necessidade da população.

Isso porque o arroz não contém glúten e, segundo dados da Organização Mundial da Saúde, 1% da população mundial sofre de doença celíaca. No Brasil, esse número representa 2 milhões de pessoas, e os alimentos à base de cereais facilitam a vida de muitos outros.

Além disso, o arroz é uma fonte perfeita de carboidratos complexos, a principal fonte de energia do organismo. Ao contrário dos açúcares inegáveis, os carboidratos complexos do arroz são absorvidos lentamente, oferecendo energia constante ao longo do dia.

Os cereais são também uma fonte de nutrientes vitais. Eles contêm nutrientes do complexo B e minerais como magnésio e selênio, que são essenciais para as funções corporais. Na verdade, o arroz integral é uma fonte perfeita de fibras, o que contribui para uma digestão saudável. , ao mesmo tempo que ajuda a prevenir a constipação e manter os níveis saudáveis de colesterol no sangue.

E se você se interessou e quer saber mais sobre a produção de arroz em Santa Catarina, aproveite e assista ao episódio especial completo do programa Agro, Saúde e Cooperação, trabalho desenvolvido por meio do Grupo ND, em parceria com OCESC, SindArroz, Sicoob, Aurora e Fiedler Automação Industrial.

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