Mato Grosso do Sul não tem mais casos de investigação de influenza aviária. Com um caso detectado em agosto em uma fazenda local em Bonito, o estado suspendeu as exportações de aves e produtos avícolas para o Japão desde 19 de setembro, há um mês.
Até a semana passada, o estado ainda investigava um surto de gripe aviária em Figueirão, cidade a 258 quilômetros de Campo Grande. No entanto, de acordo com o Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária), o padrão coletado na localidade foi rejeitado.
Assim, Mato Grosso do Sul possui, até o momento, um total de 20 amostras colhidas de suspeitos nas regiões de Rio Verde de Mato Grosso, Corumbá, Miranda, Anastácio, Campo Grande, Ribas do Rio Pardo, Sidrolândia, Ponta Porã e Beau.
O surto apresentado em Mato Grosso do Sul, na fazenda local de Bonito, foi encerrado pelo Mapa, ou seja, não há mais surto ativo no estado.
Desde o início das confirmações no país até o momento, o Brasil já passou por um total de 128 surtos de gripe aviária, nenhum em pecuária, gado doméstico ou aves silvestres.
O governador Eduardo Riedel (PSDB) afirmou nesta quarta-feira (18) que as exportações de carne de frango e produtos avícolas para o Japão devem ser retomadas até novembro.
“Eu mereço voltar logo. No início ou no final do mês, a normalidade merece ser restaurada”, disse Riedel em público.
Vírus da influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP – H5N1) detectado em um sítio ativo em Bonito, a 297 km de Campo Grande, em agosto.
Até o momento, este é o terceiro surto registrado de aves de subsistência no Brasil. Segundo o Mapa, além desses casos, o Brasil registra 102 notificações de aves silvestres, para um total de 105 registros.
No caso de Mato Grosso do Sul, cerca de 70 aves dos bens de Bonito foram abatidas como medida sanitária. De acordo com o diretor-geral do Iagro-MS (Agência Nacional de Defesa Sanitária Animal e Vegetal), Daniel Ingold, as amostras serão retiradas de todos esses animais.
“Temos aglomerados de células ativas para as aves localizarem se o vírus se espalhou e também estamos fazendo a mesma coisa, embora com menos intensidade, dentro de um domínio de 7 quilômetros da propriedade”, disse Ingold.
Segundo a presidente da Avimasul (Associação dos Avicultores de Mato Grosso do Sul), Kelma Torezan Carrenho, o surto detectado em Bonito é motivo de temor para os industriais ou para a população, já que é um domínio onde não há exploração publicitária. .
“Os donos de aves domésticas querem ter cuidado, mas isso não explica por que outras pessoas entram em pânico. Ela ainda pode comer carne normalmente”, disse.
No dia 2 de junho, o estado editou um decreto declarando estado de alerta sanitário em Mato Grosso do Sul devido à gripe aviária. A publicação também estabelece o sistema de vigilância, alertas e movimentações para fins de prevenção de doenças.
O decreto foi uma reação do Estado à declaração de estado de emergência sanitária animal decretada por meio do Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária) em território nacional, por 180 dias, devido à detecção de uma infecção por influenza aviária em aves silvestres. no Brasil.