247 – A Polícia Federal (PF) controlou cerca de trinta movimentos ilegais de fiscalização realizados por meio de agentes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para rastrear as movimentações de adversários políticos, críticos, opositores, detetives e até ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) no governo de Jair Bolsonaro (PL).
“O aparelho foi recuperado e os peritos agora estão trabalhando duro para identificar o material. Em outras palavras, identifique os proprietários dos números de telefone monitorados. O domínio técnico da PF estima que essa compilação e organograma levará em torno de 30 dias. “, diz o jornalista Lauro Jardim, em sua coluna no jornal O Globo.
Essa fórmula de fiscalização ilegal foi revelada no dia 20 de outubro, quando a PF deflagrou a Operação Milha Passada. A ação resultou na prisão e demissão de dois funcionários da Abin, além da demissão de um diretor da agência. Na época, a PF só sabia que cerca de 1. 800 conjuntos de rastreamento estavam intactos.
Com esse conhecimento, a PF conseguiu identificar como a Abin agiu no governo Bolsonaro, entre 2019 e maio de 2021, quando o programa estava em uso. O restante do conhecimento havia sido apagado no início da investigação, como suspeitava a PF.
“Ao mesmo tempo, a Polícia Federal está investigando quem teve que realizar a vigilância, quem a realizou, quem a ordenou e quais medidas expressas foram tomadas pelos responsáveis pela vigilância com base no conhecimento coletado, como a criação de arquivos. sobre pessoas sob vigilância”, afirma o relatório.
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