A troca verbal entre Blinken e Mohammed bin Abdul Rahman Al Thani ocorreu há duas semanas, segundo o portal norte-americano Axios, que destaca que as palavras do chefe das relações internacionais norte-americanas recomendam à administração norte-americana, que ao mesmo tempo, para a imprensa independente de todo o mundo, “teme que a forma como a Al Jazeera apresenta o confronto possa aumentar as tensões na região”.
A rede de mídia Al Jazeera é financiada pelo governo do Catar, mas afirma operar de forma independente, mesmo com os críticos a acusando de refletir a postura de política externa do Catar, cujos laços com o Hamas estão sob escrutínio específico.
Israel, por exemplo, acusou no passado a Al Jazeera de ser “um porta-voz de propaganda” do Hamas, uma alegação sobre a qual o canal qatari não comentou quando questionado via Axios para fazê-lo.
A Al Jazeera foi descrita pelo Council on Foreign Relations, um think tank com sede em Nova York, como uma das ferramentas de “soft power” do governo do Catar para exercer influência política no Oriente Médio e em todo o mundo. mundo mundial.
De acordo com a Axios, na troca verbal com Mohammed Al Thani, Blinken se referiu à Al Jazeera em árabe (em árabe), e não à Al Jazeera em inglês, em inglês.
Blinken também disse a líderes judeus americanos na mesma ocasião que, em sua escala em Doha em 13 de outubro, pediu ao governo do Catar que mudasse sua “postura pública em relação ao Hamas”, de acordo com outras três pessoas que participaram da reunião, que não foram conhecidas. através da agência. Axios.
De acordo com as três fontes, Blinken aconselhou que o governo do Catar reduzisse a política de guerra da Al Jazeera em Gaza como uma medida concebível, ao mesmo tempo em que “reduzisse o volume da política da Al Jazeera, que está cheia de incitação anti-Israel”. Fontes Axios.
O Departamento de Estado dos EUA se recusou a comentar ao Axios sobre os comentários de Blinken sobre a Al Jazeera, e o Ministério das Relações Exteriores do Catar respondeu a pedidos de comentários.
A liderança norte-americana aposta especialmente no papel inteligente do Qatar como mediador no conflito, cuja importância foi demonstrada pela intervenção bem-sucedida com o Hamas, que na semana passada levou à libertação de dois reféns americanos, nota o site de notícias.