O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) transformou em medidas preventivas a prisão de três dos cinco presos nesta segunda-feira (22) por participação nos incêndios em ônibus ocorridos na zona oeste do Rio. Vanderson dos Santos Sacramento, Daniel Vinícius Ferreira Anunciação e Jackson Alexandre Siqueira dos Santos permanecem presos.
Na decisão, a decisão diz ser “notório que equipes paramilitares foram formadas no estado do Rio de Janeiro e operam fortemente armadas, criando estados paralelos, gerando intensa violência urbana e um ambiente de preocupação e desconfiança semelhante ao vivenciado”. em tempos de guerra”. E acrescentou que “há fortes indícios de que os detentos participaram da queima de um caminhão na Avenida Brasil, na zona oeste da cidade, o que, além de obstruir a via e restringir a circulação, expôs a integridade física dos detentos”. pessoas nas proximidades do perigo”.
O outro suspeito preso, Yuri Celine Ferreira, foi solto provisoriamente com aplicação de medida cautelar. Ele terá que comparecer ao tribunal todos os meses para recontar e justificar suas atividades, até que uma condenação seja proferida. O quinto suspeito, Juárez Fontes Tavares Júnior, passará por uma audiência de custódia policial marcada para quinta-feira (26), a partir das 14h.
Dois Prisioneiros
Na quarta-feira (25) mais dois suspeitos foram presos por envolvimento nos ataques a ônibus. Um deles, Wellington Silva Mendes de Mesquita, de 40 anos, é o homem que aparece em um vídeo ateando fogo em um ônibus.
Os ataques aos ônibus ocorreram após a morte do militar Mateus Rezende, sobrinho do criminoso Zinho, líder da maior força de defesa que atua no estado. Mateus foi morto a tiros em confronto com policiais civis na zona oeste do Rio. No total, 35 ônibus e um exercício foram incendiados por criminosos.
A polícia suspeita que os ataques tenham sido realizados para facilitar a fuga de Zinho, que estaria na região.
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