Mato Grosso do Sul fechou setembro com a pior geração de empregos desde 2020. No mês, foram criadas 1. 800 tarefas formais, pior funcionalidade do que nos últimos 3 anos, segundo o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).
Os números desta segunda-feira (30) mostram que os 1. 800 empregos criados em setembro são 47% menores do que os 2. 661 criados em setembro de 2020, primeiro ano da pandemia de Covid-19.
Em setembro de 2021, foram criadas 3. 217 novas vagas de emprego e, ao mesmo tempo, em 2022, a criação de vagas formais somou 3. 964. O governo federal substituiu a base de cálculo do Caged em 2020, impossibilitando comparações com anos anteriores.
Mais uma vez, o setor manteve a geração de empregos em Mato Grosso do Sul, enquanto a agropecuária fechou o mês com déficit de contratações. Os números também mostram uma desaceleração nas contratações de publicidade.
Em setembro, a agropecuária demitiu mais do que contratou e encerrou o mês com 246 postos de trabalho a menos. A produção florestal foi a que mais contribuiu para o resultado negativo, com a perda de 164 postos de trabalho. Em setembro do ano passado, a agropecuária criou 849 empregos formais.
Para se ter uma ideia, em setembro de 2022 as empresas contrataram trabalhadores temporários até o fim do ano e fecharam o mês com 1. 163 novas vagas. Mas, neste ano, o setor teve apenas 249 vagas.
Em setembro, o setor gerou 1. 225 empregos, a indústria 315 empregos, a estrutura civil 258 empregos, a indústria 249 empregos e a agropecuária -246.