Segundo no ranking nacional, em MS os preços são 221% maiores que em Alagoas

A 20ª edição do relatório “Justiça em Números”, divulgado recentemente pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), mostra que os 225 magistrados de Mato Grosso do Sul têm a segunda maior carga mensal de todos os estados e do Distrito Federal, apenas Minas Gerais. Mostra também que cobram 221% a mais do que os que estão em último lugar, Alagoas.

Enquanto a média nacional é de R$ 75. 871,00 segundo o juiz, em Mato Grosso do Sul, a mensalidade é 58% maior, chegando a R$ 119. 841,00 no ano passado. Em primeiro lugar nesse quesito está Minas Gerais, com arrecadação de R$ 170. 287,00.

No entanto, o relatório divide os tribunais em 3 categorias: pequenos, médios e grandes. Se for levado em conta esse critério, Mato Grosso do Sul ocupa a primeira posição entre os pequenos, 60% à frente do atual, que é Rio Grande. do Norte, com R$ 75. 190,00.

Se a comparação for com o último lugar entre todos os tribunais, os magistrados de Mato Grosso do Sul ganham 220,9% a mais que os juízes de Alagoas, onde no ano passado ganhavam R$ 37. 341,00 por mês.

O relatório, que tem 326 páginas e destaca que o Tribunal de Justiça foi alimentado com 1,31 bilhão de reais em 2022, também destaca a taxa média compatível com o servidor. Diferentemente do caso dos juízes, Mato Grosso do Sul é mediano nesse quesito. Em todos os estados, ocupa a quinta posição.

Cada um dos 5. 167 servidores cobra R$ 19. 290,00 por mês em 2022, sendo a média nacional de R$ 17. 836,00. A maior diferença é de 7,7%. Se a comparação for com a menor cobrança, R$ 9. 342,00 condizente com o servidor do Acre, a diferença é de 105%.

O relatório destaca que “é fundamental esclarecer que os valores vêm com pagamentos de salários, abonos, contribuições previdenciárias, fonte de imposto de renda, despesas comerciais (passagens aéreas e diárias), que, portanto, não correspondem aos salários, nem aos valores obtidos por meio de funcionários”.

Porém, fica claro que o preço mais alto em Mato Grosso do Sul se deve aos salários mais altos. Dados de transparência do Tribunal de Justiça mostram que no início de setembro, por exemplo, uma sentença arrecadou a gritante R$ 198. 088,00 em remuneração bruta. O valor líquido é de aproximadamente R$ 188 mil.

E esse não foi um caso isolado, em uma análise rápida, é possível verificar que cerca de cinquenta pessoas a mais ganhavam mais de R$ 100 mil por esse pagamento. Havia um julgamento ativo com salário bruto de R$ 152,6 mil.

Outra ainda mais afortunada, já que os contribuintes de Mato Grosso do Sul lhe garantiram uma fonte de renda de R$ 171. 499,40. Desse total, ele conseguiu sacar R$ 140. 306,23. Os R$ 31 mil restantes foram descontados.

Um terceiro juiz, também na ativa, ganhou R$ 177. 806,16 no mês de agosto. Net, também perto de R$ 141 mil.

Em média, diz a “Justiça através de números”, “os valores são superiores a 19,7% em gastos condizentes com o juiz, 8,5% em gastos condizentes com o servidor, 1,6% entre funcionários terceirizados e 19,4% entre estagiários. O relatório aponta que 90% dos gastos do Judiciário vão para os salários dos servidores públicos.

“Ressalte-se, ainda, que o cálculo leva em conta faturas feitas a trabalhadores inativos e aposentados, o que possivelmente geraria diferenças na comparação dos tribunais, uma vez que o tipo de faturas possivelmente seria posicionado às custas do quadro ou via fundos de pensão, no caso, não calculados. “

O mesmo estudo também reflete o peso da fórmula da justiça estadual em uma base per capita. Nesse caso, Mato Grosso do Sul também esteve perto de subir ao pódio, ocupando o quarto lugar, com R$ 461,50 por habitante de Mato Grosso do Sul em 2022. A cobrança média é 60,1% superior à média nacional, de R$ 277,60. O campeão nesse quesito é o Distrito Federal, com R$ 866,50.

Em Minas Gerais, onde a cobrança por justiça de paz é de R$ 170,2 mil, o gasto per capita é de R$ 277,3 mil. Ou seja, em Mato Grosso do Sul, a cobrança de justiça per capita é 60% maior do que no Estado que defende a acusação em comum acordo com o juiz.

Em “Justiça através dos Números”, também é possível perceber que altos salários nem sempre são sinônimo de produtividade. Em Alagoas, onde o cargo de juiz de paz é bem menor do que em Mato Grosso do Sul, todos os juízes de paz registraram 3. 138 processos em 2022. Aqui foram 1. 986, deixando o estado em décimo lugar, mas ainda um pouco acima da média, que foi de 1. 874 processos baixados.

Mas o Judiciário de Mato Grosso do Sul também tem o que comemorar, como apontou o CJ na última terça-feira (31) em seu site, quando o assunto é poder e produtividade no cumprimento das exigências legais.

“Na classificação divulgada pelo CNJ, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul obteve a primeira posição entre as 12 varas de pequeno porte e a segunda posição no conjunto entre as 27 varas, no Índice de Resposta à Demanda, com percentual de 116,3%, apenas TJGO, com 121,1%. Esse posicionamento evidencia o compromisso do TJMS em lidar com os pedidos de processos e expedientes que chegam à instituição com bom tratamento. Esse Índice de Resposta à Demanda (DTI) é o indicador que verifica se o tribunal conseguiu fazer upload de arquivos pelo menos em número equivalente ao número de novos processos”, disse o TJ.

A I Operação Sucata foi deflagrada na semana passada em Campo Grande, ação que foi realizada em colaboração com as forças de segurança e demais órgãos municipais, com o objetivo de coibir os furtos e furtos de cabos e outros produtos dos destinatários.

Graças a um decreto municipal, as atividades de fiscalização e sanção de empresas de Campo Grande que insistem em promover e comprar fios de cobre e outros produtos identificando sua origem se intensificaram e já estão gerando efeitos na capital.

A operação foi realizada com grupos da Guarda Civil Metropolitana (GCM) subordinados à Secretaria Especial de Segurança Pública e Defesa Social (Sesdes), Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano (Semadur), Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep), Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), Polícia Militar MS, Polícia Civil e empresas de telecomunicações.

Os grupos de fiscalização foram distribuídos em 4 estabelecimentos, todos localizados no bairro Nova Lima. Dois locais foram autuados por não possuírem alvará de construção e funcionamento, um fechado e outro com documentação atualizada.

O decreto assinado no mês passado pela prefeita Adriane Lopes proíbe a aquisição, armazenamento, venda, reciclagem, transformação e processamento de tecidos de aço ferroso em ferros-velhos e outras empresas da capital.

O secretário especial de Segurança Pública, Anderson Gonzaga, é pressionado porque o decreto que regulamenta sanções e fiscalização chega em um momento muito importante para a capital. A partir de agora, os movimentos de fiscalização da GCM serão consecutivos na cidade. Durante a operação desta semana, a GCM garantiu a proteção dos demais departamentos durante a fiscalização.

“A primeira operação foi feliz e é um exemplo de mutirão para reduzir ao máximo os crimes de furto e furto de cabos elétricos, fios de cobre e aqueles tecidos que ocasionalmente são furtados e vendidos, causando também danos a espaços públicos. como pessoal”, explica Gonzaga.

O reforço das consequências administrativas aplica-se basicamente aos destinatários, que inspiram a indústria ilegal desta prática criminosa. Antes da ordem do conselho, a GCM já realizava fiscalizações, no entanto, barreiras foram encontradas na garagem. Com a nova lei, pode ser um pedaço de cobre ou uma tonelada, que será cobrada de acordo com sua origem. Quem não comparecer será notificado e terá a licença cassada.

Decreto

De acordo com o decreto, quem vender o produto sem comprovação de origem pode ser multado em R$ 10 mil, além de reclusão de um a quatro anos e cassação da licença de serviço do proprietário e do cônjuge por 10 anos.

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