Ventos superam km/h em SP, RJ e MG

Fortes chuvas e ventos fortes marcaram a sexta-feira, 3 de novembro de 2023, em vários estados da região Sudeste. Mas o que chamou a atenção foi o vento, que ultrapassou os 90 km/h nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

O vento que ocorreu em 3 dos 4 estados da região Sudeste foi causado pela passagem de uma forte e extensa linha de instabilidade, gerada pelo avanço de uma frente sem sangue.

Essa frente sem sangue se formou sobre o sul do Brasil, acompanhada por um ciclone extratropical. O ciclone permaneceu no litoral do Rio Grande do Sul, enquanto a frente sem sangue se agrupou para o sudeste.

A linha de instabilidade é um conjunto organizado de nuvens cumulonimbus que se movem em mistura e causam o que é conhecido como frente de rajada. É a mistura de intensas rajadas de vento vindas das outras nuvens que moldam a linha de instabilidade.

No estado de São Paulo, o vento ultrapassou os 90 km/h na região da capital paulista. Centenas de árvores caíram no chão. Quedas de árvores também foram observadas na Baixada Santista e em municípios do interior paulista. Outro fenômeno que chamou nossa atenção no interior foi a poeira levantada pelo vento, antes de começar a chover.

Na cidade de São Paulo, o aeroporto de Congonhas, zona sul de São Paulo, registrou rajada de vento de 104 km/h. Ao norte da capital, os ventos chegaram a 93 km/h na região do Campo de Marte e a 94 km/h em Santana. região, segundo dados do Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas da cidade de São Paulo.

O vento bateu no aeroporto de Congonhas, que precisou permanecer fechado por um tempo. Durante o GP de Fórmula 1, que será realizado no domingo, 5 de novembro, o vento arrancou parte do teto de uma arquibancada.

Um vendaval no Brooklyn, zona sul de São Paulo, causa distúrbios na fachada de um prédio

(Fotos: Paula Soares)

Com a queda das árvores, muitos bairros da cidade de São Paulo ficaram eletrificados por várias horas seguidas.

Árvore derrubada em São Paulo pelo tufão de 3/11/23, na Vila Mariana (Foto: Paulo Takeshi)

Árvore derrubada pelo vento em São Paulo, Parque Jabaquara, em 11/03/23 (Foto: Aleff | Engrenagem)

Conheça as rajadas de vento máximas intensas registradas no estado de São Paulo, no dia 3/11/2023, via Instituto Nacional de Meteorologia

Aeroporto de São Paulo/Congonhas: 104 km/h

São Paulo/Santana/Tucuruvi – CGE: km/h

São Paulo/Campo de Marte: km/h

Linnes: km/h

São Miguel Arcanjo: 87 km/h

Bauru: km/h

Itapeva: km/h

Campinas: km/h

Valparaíso: km/h

Ibitinga: km/h

Tupa: 70 km/h

Árvore derrubada em São Paulo pelo tufão de 3/11/23, na Vila Romana (Foto: Luíza Cardoso)

Poeira e chuva avançam sobre a cidade de Matão no dia 11/03/23 (Foto: Vinicius Lucyrio)

Vendaval em Caraguatatuba quando o tempo sem sangue chega em 11/3/23 (Imagens: João Rapacci)

A série de fotografias mostra o deslocamento dos espaços pluviométricos da linha e a extensa instabilidade que ocorreu sobre o estado de São Paulo na sexta-feira, 3 de novembro de 2023.

Os pontos coloridos são as áreas de chuva, como pode ser visto através dos radares meteorológicos de Bauru e Presidente Prudente, operados pelo IPMet/Unesp. Os pontos vermelhos indicam chuva forte, com perspectiva de vendavais.

Os pontos vermelhos correspondem a fortes chuvas detectadas por radares meteorológicos (Fonte: IPmet/Unesp)

No início da tarde de 3/11/23, nuvens de tufão da linha de instabilidade estavam na divisa com o Paraná. Por volta das quatro horas da tarde já estavam no domínio da cidade de São Paulo.

A distância entre as cidades de São Paulo e Itapeva, no sul do estado de São Paulo, é de cerca de 292 quilômetros, seguindo pela rodovia Raposo Tavares. A partir das 13h30, a linha percorreu apenas cerca de trezentos quilômetros em cerca de 3 horas para chegar a São Paulo por volta das quatro da tarde.

Nuvens de tempestade literalmente sobrevoaram São Paulo e, após o caos, a tarde de sexta-feira, novembro, terminou em arco-íris.

Arco-íris em São Paulo após tufão em 11/3/23 (Foto: Stefanie Tozzo)

A passagem da linha de instabilidade sobre o estado do Rio de Janeiro também trouxe chuva forte e vento. E, novamente, o vento entrou e chamou mais atenção do que a chuva.

Na região do Forte de Copacabana, o Inmet registrou rajadas de 89 km/h

Conheça as intensas rajadas máximas de vento registradas no Rio de Janeiro, observadas através do Instituto Nacional de Meteorologia e nos aeroportos da capital fluminense.

Rio de Janeiro/Forte Copacabana: 92 km/h entre 20h e 20he nove horas da noite; 89 km/h entre as nove da noite. e 22h.

Rio de Janeiro/Vila Militar: 73 km/h entre 20h e 20he nove horas da noite.

Rio de Janeiro/Jacarepaguá: 71 km/h entre 20h e 20he nove horas da noite.

Saquarema/Sampaio Corrêa: km/h

Enrolamento: km/h

Niterói: km/h

Rajadas de vento no estado do Rio de Janeiro até as 20h. em 11/03/23:

Rio de Janeiro/Marambaia: km/h

Rio de Janeiro/Jacarepaguá: km/h

Rio de Janeiro/Vila Militar: km/h

Rio de Janeiro/Fort Copacabana: 60 km/h

Base Aérea do Rio de Janeiro/Santa Cruz: km/h

Rio de Janeiro/Aéro Galeão: 50 km/h

Parati: km/h

Retorno: km/h

A passagem da frente de engarrafamento sobre a Zona da Mata de Minas Gerais provocou rajadas de vento muito fortes na região de São João del Rei. O Instituto Nacional de Meteorologia registrou rajadas de 95 km/h entre 22h e 22h. e meia-noite. Sexta-feira, 3 de novembro.

Ao sul de Minas, o Inmet registrou 65 km/h em Monte Verde, 63 km/h em Maria da Fé e km/h na região de Varginha. Em Conceição das Alagoas, no Triângulo Mineiro, as rajadas de vento chegaram a 62 km/h.

Diante da chegada da frente sem sangue, a região de Itajubá cumprimenta.

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