Segundo o Ministério da Saúde, entre janeiro e junho de 2022, o Brasil registrou mais de 122 mil novos casos da doença.
Segundo a Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais (SES-MG), nos últimos dois anos, o número de novos casos de sífilis aumentou no estado. De acordo com o levantamento realizado pela SES-MG, em 2022, por exemplo, a ocorrência de sífilis adquirida foi de 99,6 casos por 100 mil habitantes de Minas Gerais. No caso da sífilis em gestantes, a ocorrência é de 27,3 casos por mil nascidos vivos. Na sífilis congênita, há 9,5 casos por 1. 000 nascidos vivos.
Em Minas Gerais, em 2023, de janeiro a setembro, foram notificados 17. 168 casos de sífilis adquirida, 4. 328 casos de sífilis em gestantes e 1. 545 casos de sífilis congênita. Em 2022, foram 21. 413 casos de sífilis adquirida, 6. 413 casos de sífilis em gestantes. e 2. 233 casos de sífilis congênita, acima dos observados em 2021, respectivamente, 16. 192, 5. 648 e 2. 143.
A sífilis adquirida é transmitida de uma pessoa para outra através do sexo (vaginal ou oral) sem preservativo ou através de uma transfusão de sangue. Na sífilis congênita, a mãe inflamada transmite a doença para a criança durante a gravidez ou parto. Nos estágios número um e secundário da infecção, a opção de transmissão é maior.
Talane Alcântara, representante técnica em sífilis da Coordenação Nacional de ISTs/Aids e Hepatites Virais da SES-MG, ressalta que o aumento no número de casos pode ser explicado tanto pela ampliação do acesso à testagem imediata quanto pela redução do número de casos. uso de preservativo entre a população”. A sífilis e outras infecções sexualmente transmissíveis podem ser prevenidas com preservativos, mas é vital não esquecer que a doença também pode ser transmitida verticalmente, de gestantes para crianças. “O diagnóstico é feito de forma simples e descomplicada e o usuário terá que buscar o resultado, sintomático ou não. Se os sintomas forem observados, o tratamento é apresentado dentro da própria academia”, diz.
A sífilis é classificada em fases, que lhe dirão o que fazer.
Sífilis latente: Momento em que não são observados sintomas ou sintomas. O diagnóstico baseia-se unicamente na responsividade dos testes diagnósticos. A maioria dos diagnósticos ocorre nessa fase.
Fase primária: período de incubação de 10 a 90 dias. Uma única lesão aparece na vulva, ânus, pênis ou mucosa oral, chamada de “cancro duro”. É indolor, coça e desaparece por conta própria, independentemente do tratamento. Pode não ser detectada ou avaliada.
Fase secundária: Seis semanas a seis meses após a cura do câncer. Nesta fase, manchas cinzentas ou lesões imperceptíveis nas membranas mucosas são comuns. Aparecem regularmente na região plantar e palmar, com colar escamoso característico, que geralmente não causa coceira. Os sintomas desaparecem em poucas semanas, independentemente do tratamento, dando uma falsa impressão de recuperação.
Sífilis terciária: entre um e 40 anos após o início da infecção. A inflamação causada pela sífilis nesse nível leva à destruição tecidual, envolvendo os sistemas nervoso e cardiovascular. As lesões podem levar à desfiguração, invalidez e até à morte.
Qualquer cidadão que observar sintomas pode procurar uma unidade básica de ginástica e realizar o controle imediato apresentado pelo SUS. Essa verificação é feita por meio do profissional de fitness, que retira apenas uma gota de sangue da ponta do dedo do paciente para analisar o material. Se você tiver sintomas, um acompanhamento é realizado para verificar o diagnóstico. Se você está grávida, um teste positivo é suficiente para iniciar o tratamento.
O SUS indica a benzilpenicilina benzatina como remédio de escolha, sendo o mais eficaz contra a infecção, principalmente em gestantes. Para a população não grávida, existem outros medicamentos que podem ser utilizados para esse remédio, de acordo com a avaliação médica.
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