Corecon-AM e Associação Panazônia protegem produção de potássio em Autazes para a economia do Amazonas e do Brasil

O Conselho Regional de Economia do Amazonas (Corecon-AM), em nota pública no dia 29 de setembro, declarou seu firme compromisso com a exploração de potássio no município de Autazes, no interior do estado, “como opção para o progresso econômico e a geração de milhares de empregos para os cidadãos do município, além de permitir a arrecadação de tributos que podem ser transformados em inovações nos serviços públicos”. Para o presidente do Conselho, economista Marcus Evangelista, positivo sobre os benefícios que a exploração mineral trará efetivamente para a economia amazônica, o estilo econômico existente centrado no Polo Industrial de Manaus (PIM) “deve ser ampliado, englobando, paralelamente à integração do PIM/Bioeconomia, o vasto potencial inexplorado do setor de mineração, sendo o potássio uma escolha viável.

O argumento de Evangelista leva em conta que, uma vez legalizada a cessão do Potássio Autazes por meio das autoridades ambientais, foi registrado um investimento de aproximadamente 2,5 bilhões de dólares durante seu período de execução. “Os efeitos imediatos serão sentidos na geração de muitos empregos diretos e indiretos e de forma positiva terão efeito não só na economia local, mas também em nível nacional. O potássio é um dos componentes mais vitais dos fertilizantes NPK amplamente utilizados no país. “Nessa área, o alívio de custos no mercado interno resultante da autossuficiência na origem terá um efeito positivo na produção agrícola em todo o país por meio da redução dos custos de insumos e custos agrícolas. ” sublinha Marcus Evangelista.

Dados do Instituto Brasileiro de Mineração indicam que cerca de 95% do potássio produzido no mundo é usado para fazer fertilizantes minerais. Isso porque o Brasil, apesar de ser um dos maiores exportadores de alimentos do mundo, ainda importa cerca de 85% dos fertilizantes utilizados no primeiro setor. Estudos técnicos mostram que o município de Autazes abriga uma das maiores reservas de insumos do planeta. Segundo estudos realizados por meio da empresa Potássio do Brasil, cuja alocação está em fase final de autorização, a região possui uma reserva mineral estimada em mais de 170 milhões de toneladas de cloreto de potássio. Um volume que tem fortes perspectivas de expansão capaz de cobrir 50% da demanda nacional pelo produto até 2030, ultimamente 98% é suprido por meio de importações. .

Também por meio de nota publicada no ponto de apoio nacional à exploração de potássio em Autazes, a Associação Pan-Amazônica, que administra uma rede de empreendedores da Amazônia continental (nove estados da Amazônia brasileira, além de Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela), protegendo a concessão de licenças ambientais em favor do projeto, Ele lembra que “há mais de 12 anos, estamos tentando, sem sorte, iniciar a implantação da planta comercial. Os governos, por meio dos órgãos reguladores, parecem esquecer a importante importância do uso culposo e sustentável do potássio para o progresso da região e do país como um todo. A nota é assinada por Adélio Barofaldi, presidente do Conselho de Administração, Enzo Peruffo dos Santos, diretor de Assuntos Minerários e Belisário Arce, diretor executivo da entidade.

Segundo a Associação, “o argumento de que a mineração de potássio comprometeria a cobertura florestal é simplista e não leva em conta os avanços tecnológicos e as práticas modernas de extração com impacto ambiental mínimo na mineração subterrânea, como é o caso aqui”. conclusivamente, demonstrando que é concebível conciliar a expansão econômica e a preservação do meio ambiente. Na verdade, é a falta de progresso econômico que representa a maior ameaça à cobertura do nosso bioma. “A silvinita é um recurso estratégico do qual se extrai potássio. O fertilizante, em combinação com fósforo e nitrogênio (NPK), é uma base indispensável para a produção agrícola, a segurança alimentar e o progresso econômico nacional, disse a Associação.

Sobre o autor

Osiris M. Araújo da Silva é economista, escritor, membro do Instituto Geográfico e Histórico do Amazonas (IGHA), da Academia Amazonense de Letras, Ciências e Artes (ALCEAR), do Grupo de Estudos Estratégicos da Amazônia (GEEA/INPA) e do Conselho Regional de Economia do Amazonas (CORECON-AM).

*O conteúdo é do colunista.

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