Na manhã desta segunda-feira 16/10, a Prefeitura de Manaus realizou mais uma ação humanitária da operação “Seca” nas comunidades do entorno do Lago Puraquequara, no cruzamento do Brasileirinho, quilômetro 12, zona leste da cidade. Famílias das comunidades de Jesús me Deu, Santa Luzia, Ipiranga, São Luiz e São Sebastião 2 ganharam materiais como cestas básicas, kits de higiene e água potável.
Para o titular da Secretaria Municipal de Agricultura, Abastecimento, Centro e Comércio Informal (Semacc), Wanderson Costa, o beneficiário é um local estratégico para atender mais rapidamente as comunidades ribeirinhas mais remotas.
“Hoje estamos no domínio do Puraquequara, atendendo algumas comunidades e famílias que vivem e vivem da pesca e da cultura desse domínio ribeirinho e que precisavam de atenção do poder público. O prefeito David Almeida decidiu fazer isso e estamos aqui para fornecer todo o auxílio e insumos obrigatórios”, disse.
A seca afetou diretamente o regime dos moradores locais. As principais situações de demanda encontradas são a dificuldade da pesca, a fonte de água potável, bem como a logística da indústria e da fonte. Nesse cenário, foi realizado um mapeamento, neste primeiro nível da operação, dos espaços críticos máximos exigidos pela fonte de insumos.
“Desde 2021, estamos mapeando comunidades por meio de polos de atuação na zona ribeirinha. Há polos terrestres e polos ribeirinhos. Nos polos terrestres, já monitoramos o sucesso em algumas comunidades, mas focamos no polo fluvial devido à seca. Aqui, o geoprocessamento do Componente Municipal de Finanças e Tecnologias da Informação, da Semef, e do Componente Municipal de Educação, da Semed, que nos ajudou. Graças a isso, chegamos a tempo e conseguimos atender todo o componente do Rio. Preto”, acrescentou Costa.
Comunidades ribeirinhas do Baixo Amazonas também receberam ajuda humanitária recentemente por meio da Operação Seca.
De acordo com a líder da rede, Dejane Ferreira, a rede Menino Jesús, no Lago Puraquequara, não tem água potável e muitos cidadãos querem água de poço. Segundo ela, cerca de 48 famílias enfrentam esse desafio regularmente.
“É muito difícil. Não temos água potável, não temos poços artesianos na comunidade. Para passar e comprar comida temos que andar duas horas. Por isso, agradecemos as garrafas de água e as cestas de alimentos essenciais”. disse ele.
A ação humanitária conta com voluntários das Secretarias Municipais de Infraestrutura (Seminf), de Agricultura, Abastecimento, Centro e Comércio Informal (Semacc), de Saneamento Urbano (Semulsp), de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas) e de Educação (Semed), da empresa Águas de Manaus. e o Conselho Tutelar, além do Corpo de Bombeiros Civil.