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26/10/2023 16:16, atualizado em 26/10/2023 16:16
O relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Distrito Federal, o deputado do distrito de Hermeto (MDB), promete realizar uma tarefa diferente da confiada por Eliziane Gama (PSD-MA) ao Congresso Nacional. Segundo ele, mais técnico.
“Acho que a CPI no Congresso é muito politizada. É uma CPI para as redes sociais. O deputado falou qualquer coisa e postou mesmo assim no TikTok, Instagram. Aqui, não vou me inclinar a favor disso. O relator teve uma posição, teremos outra”, disse Hermeto.
O relator da CPI do DF também criticou a “guerra política” dos deputados de esquerda e direita, que, segundo ele, querem denunciar os autores do 8 de janeiro levando em conta o pensamento ideológico.
“É nessa guerra política que eu não vou entrar. Vou tocar em um aspecto técnico. Os delegados aconselham-me a produzir o relatório da forma mais produtiva que se possa imaginar, tecnicamente. Se alguém for cobrado, será anotado o que foi cobrado e em qual item foi cobrado. E nenhuma quantidade de tensão será capaz de substituir isso. Eu posso cuidar da tensão, não tenho nenhum problema.
Como mostrou o Metrópoles, a CPI da Cidade do México também terá mais de um relatório. Possivelmente até 3 documentos seriam apresentados. Um funcionário, ao centro, e dois suplentes, entre os deputados da esquerda e da direita. Os documentos, no entanto, terão que ficar “na manga” dos funcionários distritais, que só terão que apresentá-los se não concordarem com o texto lido por Hermeto.
Mesmo com a tensão na obra de Hermeto, espera-se que o deputado apresente um texto definitivo que possa trazer questões de acordo entre direita e esquerda, acusando alvos dos dois lados do espectro político, como, por exemplo, os generais. do governo anterior e membros da atual direção. O relatório deve, portanto, ser aprovado por maioria.
O documento deveria ser apresentado e votado em novembro. Uma reunião distrital marcada para a próxima segunda-feira para discutir o enquadramento do relatório, mas foi cancelada. Por isso, irá diretamente para o voto dos membros da CPI.
Outra situação que está por vir é o indiciamento de mais de cem pessoas, mais do que o documento da comissão que tratou do mesmo tema no Congresso Nacional.
A relatora da CPMI, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), apresentou um documento de mais de mil páginas pedindo o indiciamento de 61 pessoas, entre civis e militares.
A lista inclui nomes como o ex-presidente Jair Bolsonaro, os ex-ministros Braga Netto e Augusto Heleno, além do ex-chefe da Polícia Federal Mauro Cid.
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