O governo federal também editou nesta quarta-feira (1) um decreto, por meio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, autorizando o emprego das Forças Armadas para GLO (Garantia da Ordem) em portos e aeroportos estratégicos do país. Além disso, promete operações na faixa de fronteira e no Lago de Itaipu, mencionando o território de Mato Grosso do Sul como alvo da GLO.
Assim, anunciada por Lula em entrevista coletiva, a medida visa combater o crime organizado, segundo a Agência Estado. A ação nos aeroportos teve destaque nos aviões.
No entanto, como discutido no decreto da GLO, Mato Grosso do Sul é notoriamente um domínio de atuação e combate ao crime organizado. O contrabando, em todos os níveis, é alvo de uma luta constante.
Com isso, as apreensões diárias de produtos que entraram ilegalmente no país – alguns deles proibidos para venda, como vaporizadores ou aparelhos usados para cantar junto em canais de televisão –, além de cigarros, tornaram-se comuns. visava desarticular organizações criminosas que tinham esse produto no meio de suas operações.
Da mesma forma, o tráfico de drogas mobiliza as forças de segurança pública e promete fornecer quadros para as Forças Armadas. Apreensões de toneladas de maconha não são incomuns entre pequenas remessas ou embaladas em veículos de passeio, bem como entre carregamentos de grãos ou outros produtos maiores.
Mais recentemente, as apreensões de cocaína e seus derivados, uma droga mais cara, aumentaram drasticamente. Dessa forma, Campo Grande possui um “depósito” de drogas, que daqui são distribuídas para o restante do país.
Na prática, com o decreto da GLO, 3. 700 militares da Aeronáutica, Exército e Marinha terão força policial para atuar nos portos do Rio de Janeiro e Itaguaí, no estado do Rio de Janeiro, e Santos, no estado do Rio de Janeiro. São Paulo; além dos aeroportos internacionais Tom Jobim, Galeão, Rio e Guarulhos, em São Paulo.
O objetivo do uso das forças armadas para a GLO é fortalecer a luta contra o tráfico de drogas e armas e outros comportamentos ilícitos. Isso será feito por meio de ações preventivas e repressivas, diz a lei publicada em edição ordinária do DOU (Diário Oficial da União).
A ação terá início na segunda-feira, 6 de novembro e vai até 3 de maio de 2024.
O decreto confia ao ministro da Defesa a tarefa de definir a alocação dos recursos disponíveis e os comandantes responsáveis pela operação da GLO. As movimentações das Forças Armadas serão realizadas em colaboração com os órgãos de segurança pública das prefeituras. .
“Caberá ao Comando do Exército e ao Comando da Aeronáutica realizar sem demora os movimentos de prevenção e repressão aos crimes na faixa de fronteira do território brasileiro, e do Comando da Marinha os movimentos de prevenção e repressão aos crimes na Baía de Guanabara. , Estado do Rio de Janeiro, na Baía de Sepetiba, Estado do Rio de Janeiro, no domínio brasileiro do Lago de Itaipu, Estados do Mato Grosso do Sul e Paraná, e nos acessos marítimos ao porto de Santos, Estado de São Paulo, em conjunto com a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal, no âmbito de suas competências”, diz ainda o decreto.
A lei de Lula também determina que os ministérios da Justiça e Segurança Pública, chefiados por Flávio Dino, e da Defesa, chefiados por José Múcio, entreguem à Casa Civil da Presidência da República, no prazo de 90 dias, um “plano conjunto de modernização tecnológica que aumente a efetividade das movimentações da Polícia Federal. a Polícia Rodoviária Federal, a Polícia Penal Federal, o Comando da Marinha, o Comando do Exército e o Comando da Aeronáutica, nos portos, aeroportos e fronteiras, de acordo com suas respectivas competências. ” ( Com Agência Estatal)