Governos Federal e do Rio assinam acordo para criar força-tarefa de combate à lavagem de dinheiro contra o crime organizado

247 – O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) e o governo do Rio de Janeiro assinaram nesta quarta-feira (8) um acordo estratégico para a criação do Comitê de Inteligência Financeira e Recuperação de Ativos (CIFRA). Inicialmente por 12 meses, o acordo visa intensificar o combate às organizações criminosas, concentrando esforços em investigações de lavagem de dinheiro e recuperação de ativos, com o objetivo de enfraquecer financeiramente esses grupos e reduzir sua influência nas comunidades do Rio de Janeiro.

Segundo o G1, “a criação do Cifra possibilitará o compartilhamento de informações, estratégias e técnicas, que podem servir de estilo para outros estados do Brasil. Um dos pontos de partida para a criação do comitê são as investigações já realizadas por meio da Diretoria-Geral de Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (DGCOR-LD) da Polícia Civil do Rio, com competência em recuperação de ativos. “

No âmbito da segurança pública, no Rio de Janeiro, ele se concentrará nas armas monetárias das milícias, do tráfico de drogas e das narcomilícias, que identificam seus próprios sistemas de “leis” e “justiça”. A coordenação geral do CIFRA ficará a cargo da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), vinculada ao Ministério da Justiça, e da Secretaria da Polícia Civil do RJ. A coordenação operacional será realizada por meio da Diretoria de Operações Integradas e Inteligência da Senasp e da Subsecretaria de Inteligência (Ssinte) da Polícia Civil.

Os principais objetivos do acordo são reduzir o índice de criminalidade, enfraquecer as organizações criminosas por meio do combate direto aos centros monetários e integrar os órgãos de segurança pública às ações. A colaboração entre o MJSP, a Polícia Civil do Rio e diversos órgãos, como a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal, o Ministério Público Federal, entre outros, buscará identificar, monitorar e interromper fluxos monetários ilícitos. O dinheiro recuperado será investido em ações de combate à criminalidade.

“Haverá interação com atores do lado da demanda, como Banco Central, Tesouro Federal, Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e agências reguladoras”, diz o relatório.

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