O Distrito Federal é a 24ª unidade da Federação a aderir ao Pacto pela Governança das Águas

Para o ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, a iniciativa coloca a água entre as prioridades dos governos brasileiros. “Essa é uma iniciativa totalmente apoiada pelo presidente Lula, que considera a água um bem fundamental. Já vivemos um desafio de escassez e, logicamente, isso exige maior governança por parte do poder público”, disse. “E essa governança passa por todo o controle dos recursos hídricos, monitoramento inteligente, prospecção de nascentes, revitalização de bacias hidrográficas e definição de concessões, sejam de origem humana e animal, bem como para indústria, produção agrícola e irrigação, entre outros usos”, acrescentou Waldez.

Segundo o ministro, o MIDR espera que, em novembro, os 3 grupos da Federação que ainda não fazem parte do acordo o adiram. “É um belo trabalho que a ANA está fazendo em todo o país. E, se “tudo der certo, agora em novembro vamos consolidar com a contratação de Roraima, Acre e Rondônia. Assim, os 27 grupos da federação vão concordar com o governo federal nessas tábuas vitais da governança da água”, ressaltou.

Waldez Góes também está sob pressão porque esse cronograma é vital para o governo federal, que tem a Nova PAC em seu núcleo. ” São movimentos que temem as infraestruturas hídricas, a revitalização de bacias hidrográficas, a nascente de cidades e comunidades, as tecnologias sociais adaptadas às comunidades ribeirinhas, indígenas, quilombolas, extrativistas e irrigantes. Teremos cerca de R$ 30 bilhões em investimentos nessa área”, disse o ministro.

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, destacou a importância da colaboração com o Governo Federal para a gestão das águas. “O poder da água é uma preocupação global. Esse pacto nacional é vital para a troca de dados e experiências, para que todos possamos melhorar a gestão dos recursos hídricos. No Distrito Federal temos uma política inteligente de saneamento básico, mas há espaço para melhorias, principalmente nas áreas de maior necessidade. É fundamental unificar os procedimentos nessa área vital”, disse.

O vice-diretor presidente da ANA, Mauricio Abijaodi, sob pressão de que com a adesão de todos os estados será imaginável melhorar o controle hídrico no país: “Estamos concluindo 24 conjuntos federativos e esperamos que nos próximos meses em “Em daqui a alguns dias poderemos completar o ciclo no Brasil, com esse compromisso maravilhoso com os recursos hídricos nacionais”, afirmou, pressionado. “A assinatura é apenas o pontapé inicial para o início das obras nos Estados Unidos. “A partir de agora, todos os estados implementarão um plano quinquenal para melhorar o controlo da água no nosso país”, acrescentou.

A iniciativa tem 3 objetivos:

I – Aprimorar a integração do controle dos recursos hídricos nas bacias hidrográficas de atividade compartilhada entre as Unidades da União e da Federação, por meio do fortalecimento da regulação, governança, instrumentos de controle, conhecimento, monitoramento da água e da qualidade, adaptação às condições climáticas, conservação e racionalidade do uso da água. .

II – aprimorar e harmonizar a regulação dos serviços de saneamento, por meio da coordenação para aprimorar a governança e a capacitação do corpo técnico das Entidades Reguladoras Subnacionais (ERI).

III – aprimorar os mecanismos de gestão, operação e manutenção da infraestrutura hídrica, agregando os relacionados à proteção de barragens, por meio do fortalecimento da governança e da viabilidade monetária, por meio da reclassificação da infraestrutura e dos instrumentos da Política Nacional de Segurança de Barragens.

As questões e movimentos prioritários são explicados em oficina organizada entre a ANA e a unidade da Federação, após a adesão ao Pacto. Na reunião, é elaborado um plano de ação, especificando, entre outras coisas, as movimentações, os culpados e os prazos para sua implementação.

O Pacto pela Governança da Água não prevê transferências de renda entre os participantes, pois a empresa é responsável pelos meios necessários à realização das atividades em questão.

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