Jovem morto em Choque é a 109ª vítima de agentes do Estado neste ano em MS

Um homem de 20 anos foi morto após desobedecer policiais do Batalhão de Choque da Polícia Militar e ameaçá-los com uma faca.

O caso ocorreu no início da tarde da última segunda-feira (27), durante uma fiscalização do BPMChoque em um canteiro de obras deserto no Jardim Sayonara, em Campo Grande.

Em nota, o Choque informou que a barraca é conhecida como ponto de venda e entrada de drogas, e que ao entrar no prédio, além do jovem, identificou uma menina.

Ao ser abordado, o homem desobedeceu e atacou os policiais com uma faca, após o que o ataque injusto “repeliu”.

Após ser baleado, o jovem saiu do prédio e caiu na rua alguns metros depois. Ele foi atendido e transportado para a Unidade de Emergência Santa Mônica, mas não sofreu ferimentos.

A mulher que estava no ativo relatou à equipe que o rapaz se chamava “Marlboro” e que havia chegado por volta das cinco da manhã, muito decepcionado e agressivo, sob efeito de drogas. Ele teria pedido para sair, mas também o ameaçou.

De acordo com a polícia, o homem tinha um longo histórico criminal, com condenações por violência doméstica, roubo, posse de drogas, estelionato, conduta desordeira, receptação, crimes, agressão, agressão e roubo.

A identidade do menino foi revelada.

Dados divulgados pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) mostram que outras 109 pessoas foram mortas em confrontos com agentes do Estado, de 1º de janeiro a 28 de novembro de 2023, em Mato Grosso do Sul.

Novembro já tem 14 óbitos, e é o 3º mês com a maior taxa do ano, apenas fevereiro, que registrou 17 óbitos, e abril, que registrou 16.

Dos 109 óbitos, 49 foram registrados em Campo Grande e 60 no interior do estado, sendo 41 na área de fronteira.

A grande maioria dos afectados são homens (90,8%), sendo que apenas duas das mortes são mulheres e 8 sem sexo registado.

Nota: As mortes registradas em confrontos policiais são classificadas como homicídios resultantes da oposição à intervenção policial.

Confrontos entre forças de segurança do governo e equipes armadas ocorrem em condições de abordagem policial, roubos, ocorrências de tráfico de drogas, vigilância aberta em bairros, entre outras ocorrências.

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Com a chegada de empresários e lideranças do governo de Mato Grosso do Sul a Iquique (CHI), onde devem participar do IV Fórum de Territórios Subnacionais do Corredor Bioceânico de Capricórnio, do qual participam empresários de diferentes nacionalidades, o caminhão de carne da JBS, com as 12 toneladas que abririam a Rota Bioceânica, retorna a Campo Grande.

Segundo a equipe da expedição, esta tarde e hoje (28) foram informados que a JBS não deveria continuar a viagem.

O Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística de Mato Grosso do Sul (Setlog) informou que já enviou a documentação contrária e que o caminhão está retornando à capital.

“Os documentos já foram entregues à Receita Federal, um despachante aduaneiro. Estamos enviando os documentos para cancelar a exportação”, disse o diretor-geral da Setlog, Dorival Oliveira.

 

Como o veículo ficou imobilizado por mais de quatro dias, entramos em contato com um despachante aduaneiro em Ponta Porã, para saber o que aconteceu com o veículo.

Ele fez questão de explicar qual era o problema e por que o caminhão ficou preso na alfândega: “O motorista chegou à alfândega sem nenhum documento em mãos. Continuamos com o nosso trabalho. Recomendamos que a empresa contrate um despachante e cumpra todos os requisitos para que “possamos permitir que o veículo passe pelo lado paraguaio”, sob pressão do funcionário federal Ricardo Cheno.

Perguntamos a ele quais são os documentos para o caminhão da JBS cruzar a fronteira mais rapidamente.

O representante do Tesouro Federal, que trabalha com uma equipe de documentação, explica: “O caso desse caminhão da JBS é semelhante a vários exemplos que encontramos aqui. Muitas empresas não apresentam documentação adequada, como peso, carga, veículo/placa; pagamento de impostos; Liberação da Anvisa, habilitação ou pagamento de ICMS. É por isso que eles ficam presos na alfândega e as empresas reclamam de nós”, disse.

“Nossa pintura é muito ágil. Se as empresas brasileiras enviassem toda a documentação adequada, publicaríamos em poucas horas. O grande desafio é o processamento, as empresas enviam o caminhão primeiro e a papelada chega depois, algo está faltando “É por isso que muitas transportadoras reclamam do atraso de cinco a sete dias na inspeção”, disse Cheno.

Apesar da Rodovia Bioceânica não existir, Gheno destacou que a alfândega não é o maior problema, mas a falta de infraestrutura nas localidades por onde o sentido passará. “Não conheço esse endereço, ele quase não existe no momento. “E as pinturas de Porto Murtinho serão muito diferentes das nossas. Mas uma coisa que me irritou foi que as corporações estavam nos culpando. Não prendemos ninguém, fazemos o nosso trabalho. Esse não é o problema”, disse.

Ele insistiu nos transtornos que o caminhão enfrentaria no caminho.

“Leio dados todos os dias sobre a Rota Bioceânica, até porque os outros agentes do Tesouro Federal dizem que a economia do país vai ser positiva, mas tenho lido que caminhões que têm layout 4×4 ficaram parados, crio um caminhão com 12 toneladas de carne bovina. O trânsito paraguaio é fraco e estamos pintando com eles. O desafio é que esse caminhão não passe pelo Chile, porque lá eles cumprem outras normas de adequação”, disse o representante da Receita Federal.

O caminhão com 12 toneladas de carne bovina desossada e congelada foi enviado na última quinta-feira (23), como um tour de controle para saber as dificuldades que encontrará no caminho para Iquique (CHI). Segundo Setlog, a decisão de retornar foi tomada devido aos contratempos que os empresários enfrentam no caminho.

“Jogamos o caminhão na frente da expedição para nos encontrarmos no meio do caminho. Assim que chegamos ao Alto Paraguai, em Boquerón, nos vimos presos. Se os caminhões rebocados estão lutando, acredite em um caminhão. Por isso, tomamos a decisão de devolver o veículo, pois o objetivo era que ele seguisse o mesmo trajeto”, disse.

 

Mais 107 pessoas em 36 vans chegaram nesta manhã à cidade de Iquique (CHI). Por meio das redes sociais, o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Veruck, informou sobre a chegada ao litoral chileno. “Chegamos em Iquique, que fica na Região de Tarapacá, ponto final da Rota Bioceânica. “

Em outra publicação em suas redes sociais, ele compartilhou a experiência da viagem. “Acabamos de nos reunir com autoridades do governo (chileno) e foi um sucesso. [Jornada] Muito aprendizado e desafios”, disse.

 

*Artigo atualizado às 18h20

 

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Mato Grosso do Sul é um dos treze estados brasileiros que ainda possuem uma nova Carteira Nacional de Identidade (CIN). Diante dessa dificuldade, o Governo Federal publicou hoje no Diário Oficial da União (28) o Decreto nº 11. 797/2023 prorrogando o prazo para emissão obrigatória e avulsa até o dia 11 de janeiro.

Além da prorrogação, o decreto traz outras adaptações, como regras transparentes para a cobertura do conhecimento e a criação de uma identidade exclusiva nos registros feitos por meio da administração pública federal. Refira-se que já foram emitidos mais de dois milhões de novos bilhetes de identidade até à data.

Conforme noticiado no passado pelo Correio do Estado, o desafio com a emissão do novo documento em Mato Grosso do Sul foi semelhante ao sistema do servidor, que deixou de cadastrar e consultar o Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), o que terá que implicar a nova identidade.

Por sua vez, o governo federal ressalta que a atualização do prazo de emissão obrigatória atende a um pedido dos estados para estender o prazo de emissão obrigatória do novo documento. O prazo expirou no dia 6 de dezembro, conforme determina o Decreto nº 11. 769/2023.

Atualmente, treze estados já possuem a carteira de identidade: Acre, Alagoas, Amazonas, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

O novo prazo, 11 de janeiro do ano que vem, coincide com o prazo estabelecido pela Lei nº 14. 534/23, que determina, entre as obrigações dos órgãos de identidade, que o Cadastro de Pessoa Física (CPF) será o número de inscrição da Carteira Geral de Identidade. .

Além disso, sem uma identidade única, um mesmo usuário pode, por exemplo, ter um número de identidade para cada estado, além do CPF. Com o novo documento, outras pessoas passam a ter apenas um número de identidade, além de poderem utilizar o formato virtual, disponível no aplicativo GOV. BR.

Outra vantagem da nova pasta é a opção pela proatividade da gestão pública, pois será imaginável no longo prazo abranger todo o ciclo de vida das pessoas, acabando assim com a fragmentação dos sistemas de identidade e documentos.

Assim, brasileiros e homens serão atendidos, por exemplo, de acordo com seus desejos em setores como saúde, assistência social e trabalho, sem precisar reenviar todos os seus dados cadastrais.

“A carteira tem um QR Code que dará acesso aos dados de cada usuário e em breve integrará outros documentos, como carteira de motorista, cartão SUS, CadÚnico, vários estarão relacionados a essa carteira. Estamos executando o processo de migração”, disse a ministra da Administração, Esther Dweck.

Com a publicação do novo decreto, o Governo Federal torna transparentes as regras para a cobertura do conhecimento não público contidas no documento nacional de identidade, de acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

A norma restringe, por exemplo, a troca de conhecimento apenas aos órgãos e entidades que demonstrem real necessidade de registro de identidade e conhecimento para implementação de suas políticas públicas.

Além disso, o decreto prevê mecanismos de acesso ao Serviço de Identificação do Cidadão e aos registros administrativos, com a opção de verificação e rastreamento dos registros de acesso.

Com a publicação do Decreto nº 11. 797/2023, o Governo Federal cria um oficial de identidade único para os cadastros populacionais na administração pública federal direta, autônoma e fundamental.

A norma estabelece que os arquivos administrativos existentes devem baixar os seguintes conhecimentos do Serviço de Identificação do Cidadão: convocação, ligação corporativa (se for o caso), data de nascimento, filiação, cargo de nascimento, nacionalidade, sexo, CPF, CPF de filiação, data de óbito (se for o caso) e símbolo do rosto do titular do CPF.

Para viabilizar esse fluxo oficial único, o governo federal utilizará o Banco de Dados CIN, que materializa o Serviço de Identificação do Cidadão, para permitir que todos os órgãos públicos federais consumam internamente os dados de identidade da população brasileira a partir de uma mesma base de dados, no caso o Documento Nacional de Identidade.

Na prática, assim que o usuário emitir sua nova CIN, o conhecimento passará a fazer parte dessa base de conhecimento. Quando esse usuário, por exemplo, utiliza uma política pública, como o Bolsa Família ou a frequência a uma academia, por exemplo, a identidade do conhecimento do usuário será entregue em tempo real ao participante.

Todas as atualizações cadastrais das pessoas também poderão ser feitas na plataforma. Isso significa que, independentemente da assinatura em que o usuário esteja, seja fisicamente ou digitalmente, todas as políticas públicas terão o mesmo conhecimento oficial da identidade do usuário.

A partir do CIN, o conhecimento de todos os brasileiros e brasileiras estará disponível em tempo real, e todo o governo consumirá apenas esses dados. Isso reduzirá as fraudes, uma vez que todas as agências terão os mesmos dados da fonte de identidade oficial do Brasil. uma base de conhecimento única.

O novo decreto traz também uma substituição na composição da Câmara Executiva Federal de Identificação do Cidadão (CEFIC). A partir de agora, o Ministério da Saúde terá um representante no Conselho Diretor, que já inclui a Casa Civil da Presidência da República, que o coordena; Ministério da Justiça e Segurança Pública; a Secretaria Especial da Receita Federal do Ministério da Fazenda do Brasil; e Secretaria de Governo Digital do Ministério de Gestão e Inovação em Serviços Públicos.

O CEFIC foi criado em dezembro de 2021 pelo Decreto nº 10. 900 e exerce a função de governança da identidade das pessoas naturais no âmbito da Administração Pública Federal e os procedimentos para emissão da Carteira Nacional de Identidade.

De acordo com o novo decreto, o Instituto Nacional de Tecnologias de Informação (ITI), empresa vinculada à Casa Civil, terá o poder de propor ao CEFIC a regulamentação dos processos de credenciamento, aprovação, auditoria e fiscalização de entidades e pessoal público em termos de conhecimento biométrico e personalização de sistemas e impressoras no âmbito da emissão da carteira de identidade. O Instituto também será culpado de implementar tais ações.

Leia a íntegra do Decreto nº 11. 797/2023, que modifica o prazo para a emissão da nova carteira de identidade e traz novidades.

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