Mato Grosso do Sul sofre diversos ataques de escorpião neste ano

Neste ano, Mato Grosso do Sul registrou um aumento de 418 casos de ataques de escorpiões. A comparação é com relação a 2022, que registrou um total de 3. 205 casos, um aumento de 13,04%. Segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde (SES), a média mensal de casos também aumentou (23,31%).

Episódios de ataques de animais peçonhentos, como escorpiões e aranhas, são monitorados pelo Civitox, responsável por compilar os números. No estado, já foram registrados 3,6 mil ataques a escorpiões em outubro, como comprova o alerta emitido pela SES.

Segundo a secretaria, a média mensal de ataques em 2022 foi de 267,08, enquanto neste ano já é de 329,36.

A SES alerta que os ataques de animais peçonhentos tendem a ocorrer nesta época do ano devido ao clima quente e úmido, condição que favorece a reprodução desses animais.

Além disso, o conhecimento do Civitox mostra que Mato Grosso do Sul registrou, entre janeiro e outubro, 3. 623 ataques de escorpiões, totalizando 311 somente no último mês. Campo Grande lidera o ranking das localidades de MS com maior número de notificações de transferências de destino, com 901 casos, seguida por Três Lagoas com 554 e Paranaíba com 189.

De acordo com o Dr. Alexandre Moretti de Lima, diretor clínico do Civitox, jovens e idosos são o grupo de maior risco para lesões escorpiônicas, pois os sintomas clínicos tendem a evoluir com mais facilidade.

“Na maioria das vezes, 98% dos casos são leves, com dor apenas local. No entanto, deve-se ter cautela em crianças e idosos devido ao risco de manifestação sistêmica e ao desejo de usar soro. Doença cardiopulmonar, com edema agudo de pulmão, taquicardia, hipertensão, sudorese, salivação e palidez, o soro antiescorpião pode ser usado”, explica.

A contadora Laura Toledo relata que neste mês já descobriu 3 escorpiões no quarto da filha de 3 anos. Ele diz que vários vizinhos descobriram os aracnídeos em suas casas.

“Quando descobri o primeiro fiquei desesperado. Me preocupo o tempo todo e procuro escorpiões dentro de casa. Ainda mais no quarto da minha filha, porque ela brinca no chão e pode ser atacada”, explica.

Laura conta que, após localizar os animais, pediu no condomínio onde mora por causa das pragas que estavam no quarteirão.

“Depois que muitas outras pessoas reclamaram, eles procederam com um tratamento de controle de pragas. Isso reduziu drasticamente a aparência desses animais, no entanto, de tempos em tempos, um vizinho ainda diz tê-los descoberto. Estou em alerta, estou com medo pela minha filha”, disse.

A aposentada Raquel Menezes conta que recentemente foi picada por um escorpião em seu apartamento enquanto lavava louça. [O bicho] estava na pia, mas acho que deve ter vindo de um abacaxi. Fui picada e a dor está insuportável há 90 dias”, acrescentou.

Ele explica que quando foi ao hospital, os médicos relataram a gravidade da mordida. Além disso, o aposentado alerta que é preciso ter cuidado ao introduzir escorpiões em sua casa.

“Se for uma criança, pode ter sido mortal. Cuide bem das coisas que você traz para casa. Por exemplo, eles podem chegar em caixas de embalagens de frutas”, diz.

Raquel conta ainda que neste mês já descobriram 10 escorpiões através de vizinhos na construção onde mora, porém, ninguém mordeu mais.

No estado, existem até três espécies comuns de escorpiões, todas conhecidas como escorpiões amarelos. O animal vive em massas estéreis e esgotos e chega às casas através de esgotos de cozinha e banheiro, o que pode levar a acidentes graves.

O Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) do Ministério da Saúde mostra um aumento alarmante no número de óbitos por escorpiões desde 2011.

Embora apenas duas mortes tenham sido registradas por ano em 2011 e 2013, essa taxa atingiu o pico no ano passado, atingindo 10 mortes, marcando o ano recorde na série antiga.

Na comparação entre 2011 e 2022, o número de mortes causadas por picadas de escorpião quintuplicou em Mato Grosso do Sul, tendência que levanta considerações sobre a eficácia e as medidas de prevenção adotadas para enfrentar esse grave problema de saúde.

Com o aumento do número de lesões relacionadas ao escorpião, quatro mortes de crianças foram registradas, todas no segundo semestre.

No dia 22 de agosto, Pyetro Gabriel, de 5 anos, morreu na Santa Casa de Campo Grande, cinco dias após ser picado por um escorpião enquanto usava um sapato fechado onde o animal estava escondido. O caso aconteceu em Ribas do Rio Pardo.

Uma segunda morte foi registrada no mesmo município. María Fernanda, de 4 anos, foi picada enquanto dormia e acordou gritando nas primeiras horas da manhã, com um escorpião amarelo que lhe feriu diversas vezes nas costas. A menina, que estava internada desde 25 de setembro, faleceu no dia 1º de outubro.

No dia 25 de setembro, uma menina de 6 anos morreu após ser mordida pelo animal em Brasilândia. Após a mordida, ela foi levada para o hospital regional de Três Lagoas, onde sofreu quatro paradas cardíacas antes de morrer.

O caso mais recente é o de um bebê de um ano internado no hospital regional de Mato Grosso do Sul após ser agredido em sua casa na capital. Um ecocardiograma indicou que o veneno havia atingido seu coração.

Além disso, em caso de acidente, é obrigatório lavar o local da picada com água e sabão. Moretti ressalta que a vítima deve procurar a academia mais próxima e receber atendimento imediatamente.

“Em raras ocasiões será necessário o uso de soro antiescorpião, mas quanto mais cedo for usado, menor o risco de mortalidade”, diz.

Após matar um escorpião, se possível, o inseto merece ser coletado e levado ao Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) da cidade, para auxiliar nas medidas de identificação e prevenção da espécie.

Com a chegada de empresários e lideranças do governo de Mato Grosso do Sul a Iquique (CHI), onde devem participar do IV Fórum de Territórios Subnacionais do Corredor Bioceânico de Capricórnio, do qual participam empresários de diferentes nacionalidades, o caminhão de carne da JBS, com as 12 toneladas que abririam a Rota Bioceânica, retorna a Campo Grande.

Segundo a equipe de despacho, nesta tarde foram informados (28) que a empresa JBS havia desistido de continuar com a viagem.

O Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística de Mato Grosso do Sul (Setlog) informou que já enviou a documentação contrária e que o caminhão está retornando para a capital.

“Os documentos já foram entregues à Receita Federal, um despachante aduaneiro. Estamos enviando os documentos para cancelar a exportação”, disse o diretor administrativo da Setlog, Dorival Oliveira.

 

Como o veículo ficou imobilizado por mais de quatro dias, entramos em contato com um despachante aduaneiro em Ponta Porã, para saber o que aconteceu com o veículo.

Ele fez questão de explicar qual era o problema e por que o caminhão ficou preso na alfândega: “O motorista chegou à alfândega sem nenhum documento em mãos. Continuamos com o nosso trabalho. Recomendamos que a empresa contrate um despachante e cumpra todos os requisitos para que “possamos permitir que o veículo passe pelo lado paraguaio”, sob pressão do funcionário federal Ricardo Cheno.

Perguntamos a ele quais são os documentos para o caminhão da JBS cruzar a fronteira mais rapidamente.

O representante do Tesouro Federal, que trabalha com uma equipe de documentação, explica: “O caso desse caminhão da JBS é semelhante a vários exemplos que encontramos aqui. Muitas empresas não apresentam documentação adequada, como peso, carga, veículo/placa; pagamento de impostos; Liberação da Anvisa, habilitação ou pagamento de ICMS. É por isso que eles ficam presos na alfândega e as empresas reclamam de nós”, disse.

“Nossa pintura é muito ágil. Se as empresas brasileiras enviassem toda a documentação adequada, publicaríamos em poucas horas. O grande desafio é o processamento, as empresas enviam o caminhão primeiro e a papelada chega depois, algo está faltando “É por isso que muitas transportadoras reclamam do atraso de cinco a sete dias na inspeção”, disse Cheno.

Apesar da Rodovia Bioceânica não existir, Gheno destacou que a alfândega não é o maior problema, mas a falta de infraestrutura nas localidades por onde o sentido passará. “Não conheço esse endereço, ele quase não existe no momento. “E as pinturas de Porto Murtinho serão muito diferentes das nossas. Mas uma coisa que me irritou foi que as corporações estavam nos culpando. Não prendemos ninguém, fazemos o nosso trabalho. Esse não é o problema”, disse.

Ele insistiu nos transtornos que o caminhão enfrentaria no caminho.

“Leio dados todos os dias sobre a Rota Bioceânica, até porque os outros agentes do Tesouro Federal dizem que a economia do país vai ser positiva, mas tenho lido que caminhões que têm layout 4×4 ficaram parados, crio um caminhão com 12 toneladas de carne bovina. O trânsito paraguaio é fraco e estamos pintando com eles. O desafio é que esse caminhão não passe pelo Chile, porque lá eles cumprem outras normas de adequação”, disse o representante da Receita Federal.

O caminhão com 12 toneladas de carne bovina desossada e congelada foi enviado na última quinta-feira (23), como um tour de controle para conhecer as dificuldades que encontrará a caminho de Iquique (CHI). Segundo a Setlog, a decisão de retornar foi tomada por causa dos contratempos que os empresários enfrentam pelo caminho.

“Jogamos o caminhão na frente da expedição para nos encontrarmos no meio do caminho. Assim que chegamos ao Alto Paraguai, em Boquerón, nos vimos presos. Se os caminhões rebocados estão lutando, acredite em um caminhão. Por isso, tomamos a decisão de fazer o backup do veículo, pois o objetivo era que ele seguisse o mesmo trajeto”, disse.

 

Mais 107 pessoas em 36 vans chegaram nesta manhã à cidade de Iquique (CHI). Por meio das redes sociais, o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Veruck, informou sobre a chegada ao litoral chileno. “Chegamos em Iquique, que fica na Região de Tarapacá, ponto final da Rota Bioceânica. “

Em outra publicação em suas redes sociais, ele compartilhou a experiência da viagem. “Acabamos de nos reunir com autoridades do governo (chileno) e foi um sucesso. [Jornada] Muito aprendizado e desafios”, disse.

 

*Artigo atualizado às 18h20.

 

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Mato Grosso do Sul é um dos treze estados brasileiros que ainda possuem uma nova Carteira Nacional de Identidade (CIN). Diante dessa dificuldade, o Governo Federal publicou hoje no Diário Oficial da União (28) o Decreto nº 11. 797/2023 prorrogando o prazo para emissão obrigatória e avulsa até o dia 11 de janeiro.

Além da prorrogação, o decreto traz outras adaptações, como regras transparentes para a cobertura do conhecimento e a criação de uma identidade exclusiva nos registros feitos por meio da administração pública federal. Refira-se que, até à data, foram emitidos mais de dois milhões de novos bilhetes de identidade. já foi emitido.

Conforme noticiado no passado pelo Correio do Estado, o desafio com a emissão do novo documento em Mato Grosso do Sul foi semelhante ao sistema do servidor, que deixou de cadastrar e consultar o Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), o que terá que implicar a nova identidade.

Por sua vez, o governo federal destaca que a modificação do prazo de emissão obrigatória atende a um pedido dos estados de prorrogação do prazo para emissão obrigatória do novo documento. O último prazo foi 6 de dezembro, conforme dispõe o Decreto nº 11. 769/2023.

Atualmente, treze estados já possuem a carteira de identidade: Acre, Alagoas, Amazonas, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

O novo prazo, 11 de janeiro do próximo ano, coincide com a restrição estabelecida pela Lei nº 14. 534/23, que determina, entre outras obrigações dos órgãos de identidade, que o Cadastro de Pessoa Física (CPF) será o número de inscrição do registro geral. cartão de identificação.

Além disso, sem uma identidade única, um mesmo usuário pode, por exemplo, ter um número de identidade para cada Estado, além do CPF. Com o novo documento, outras pessoas passam a ter apenas um número de identidade, além de poderem utilizar o formato virtual, disponível no aplicativo GOV. BR.

Outro mérito da nova pasta é a opção pela proatividade da gestão pública, pois no longo prazo será imaginável abranger todo o ciclo de vida das pessoas, acabando assim com a fragmentação dos sistemas e de identificação de documentos.

Assim, brasileiros e homens serão atendidos, por exemplo, conforme desejarem em setores como saúde, assistência social e trabalho, sem precisar reenviar todos os seus dados cadastrais.

“A carteira tem um QR Code que dará acesso aos dados de cada usuário e em breve integrará outros documentos, como carteira de motorista, cartão SUS, CadÚnico, vários estarão relacionados a essa carteira. Estamos executando o processo de migração”, disse a ministra da Administração, Esther Dweck.

Com a publicação do novo decreto, o Governo Federal torna transparentes as regras para a cobertura do conhecimento não público contido no documento de identidade nacional, de acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

A regulamentação limita, por exemplo, o compartilhamento de conhecimento apenas a organizações e entidades que demonstrem uma necessidade genuína de identificar conhecimento e registrar conhecimento para implementar suas políticas públicas.

Além disso, o decreto prevê mecanismos de acesso ao Serviço de Identificação do Cidadão e aos registros administrativos, com opção de verificação e rastreamento dos registros de acesso.

Com a publicação do Decreto nº 11. 797/2023, o Governo Federal cria um oficial de identidade único para os cadastros populacionais na administração pública federal direta, autônoma e fundamental.

A norma estabelece que os arquivos administrativos existentes devem baixar os seguintes conhecimentos do Serviço de Identificação do Cidadão: convocação, ligação corporativa (se for o caso), data de nascimento, filiação, cargo de nascimento, nacionalidade, sexo, CPF, CPF de filiação, data de óbito (se for o caso) e símbolo do rosto do titular do CPF.

Para viabilizar esse fluxo oficial único, o governo federal utilizará o Banco de Dados CIN, que materializa o Serviço de Identificação do Cidadão, para permitir que todos os órgãos públicos federais consumam internamente os dados de identidade da população brasileira a partir de uma mesma base de dados, no caso o Documento Nacional de Identidade.

Na prática, assim que o usuário emitir seu novo NIC, o conhecimento passará a fazer parte desta base de conhecimento. Quando esse usuário, por exemplo, utiliza uma política pública, como o Bolsa Família ou frequenta uma academia, por exemplo, a identidade do conhecimento do usuário de fitoterápicos será entregue em tempo real ao atendente.

Todas as atualizações cadastrais das pessoas também poderão ser feitas na plataforma. Isso significa que, independentemente da assinatura em que o usuário esteja, seja fisicamente ou digitalmente, todas as políticas públicas terão o mesmo conhecimento oficial da identidade do usuário.

A partir do CIN, o conhecimento de todas as mulheres e homens brasileiros estará disponível em tempo real, e todo o governo consumirá apenas esses dados. Isso diminuirá as fraudes, já que todos os órgãos terão os mesmos dados da fonte oficial de identidade do Brasil. Uma base de conhecimento única.

O novo decreto também renova a composição da Câmara Executiva Federal de Identificação do Cidadão (CEFIC). A partir de agora, o Ministério da Saúde terá um representante na diretoria, da qual já participa a Casa Civil da Presidência da República, que o coordena; Ministério da Justiça e Segurança Pública; Secretaria Especial da Receita Federal do Ministério da Fazenda; e a Secretaria de Governo Digital do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos.

O CEFIC foi criado em dezembro de 2021 pelo Decreto nº 10. 900 e regulamenta as funções de governança da identidade das pessoas naturais no âmbito da Administração Pública Federal e os procedimentos para emissão da Carteira Nacional de Identidade.

De acordo com o novo decreto, o Instituto Nacional de Tecnologias de Informação (ITI), empresa vinculada à Casa Civil, terá o poder de propor ao CEFIC a regulamentação dos processos de credenciamento, aprovação, auditoria e fiscalização de entidades e pessoal público em termos de conhecimento biométrico e personalização de sistemas e impressoras no âmbito da emissão da carteira de identidade. O Instituto também será culpado de implementar tais ações.

Leia a íntegra do Decreto nº 11. 797/2023, que modifica o prazo para a emissão da nova carteira de identidade e traz novidades.

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