O Rio Grande do Norte tem a quinta maior taxa de desemprego do Brasil

A queda da taxa de desemprego no país, de 8% no segundo trimestre para 7,7% no terceiro trimestre deste ano, se deve basicamente à queda do indicador em São Paulo. Segundo informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), a taxa no Rio Grande do Norte passou de 10,2% para 10,1% no mesmo período.

“A queda no Brasil não é um processo generalizado em todos os estados. A maioria das Assembleias Federais mostra uma tendência de alívio na taxa de desemprego, mas apenas 3 estados mostram uma queda estatisticamente significativa, principalmente devido ao auxílio desemprego. E São Paulo é vital dada a duração do mercado de trabalho, o que influencia muito na queda em nível nacional”, diz Adriana Beringuy, pesquisadora do IBGE.

Além de São Paulo, os estados do Maranhão (de 8,8% para 6,7%) e Acre (de 9,3% para 6,2%) registraram queda significativa na taxa de desemprego. Em 23 conjuntos da Federação, a taxa se manteve estatisticamente estável. Só em Roraima, a taxa de desemprego subiu de 5,1% para 7,6%.

No terceiro trimestre deste ano, as taxas de desemprego foram observadas na Bahia (13,3%), Pernambuco (13,2%) e Amapá (12,6%). Em quarto lugar está o Rio de Janeiro, com 10,9%, enquanto na quinta posição está o Rio Grande do Norte, com 10,1%. As menores taxas foram registradas nos estados de Rondônia (2,3%), Mato Grosso (2,4%) e Santa Catarina (3,6%).

Comparações

Comparando por gênero, a taxa de desemprego no terceiro trimestre foi de 6,4% para os homens e 9,3% para as mulheres. Em relação à cor ou raça, a taxa entre brancos é de 5,9%, enquanto entre negros o indicador é de 9,6% e entre pardos, 8,9%.

Em termos de nível de escolaridade, a taxa de desemprego mais elevada regista-se entre aqueles com nível de escolaridade inferior ao máximo (13,5%). Para quem não concluiu o ensino superior, a taxa é de 8,3%, mais do dobro da observada para quem conclui o ensino superior (3,5%).

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